Brasil deve acabar com o analfabetismo
Tese: Brasil deve acabar com o analfabetismo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: martaarcenio • 5/11/2014 • Tese • 4.925 Palavras (20 Páginas) • 375 Visualizações
O Brasil precisa dar fim ao analfabetismo
E já faz muito tarde, em comparando com outros países do mundo que se preocuparam desde cedo com o problema do analfabetismo, que é o desconhecimento das técnicas de leitura e escrita. Sem alfabetização, não é possível a marcha para o desenvolvimento, isto é, o aproveitamento das potencialidades e riquezas que existem nos país, mediante emprego de técnicas e recursos que só podem ser dominados por indivíduos capazes de ler e escrever. Enquanto o homem dos países desenvolvidos tem uma vida dentro de novas e crescentes condições de bem-estar criadas pela automação das industrias etc, o dos países subdesenvolvidos vive mergulhado na ignorância, na miséria, na fome e na doença, à margem de uma civilização da qual não pode participar. Mas analfabetismo não é sinônimo de subdesenvolvimento, nem é uma vergonha que possa acarretar ao indivíduo timidez ou acanhamento de falar ou agir diante de estranhos, nem é uma desonra, porque a culpa maior não é sua, mas dos que estão no poder e pouco fazem para dar-lhe o ensino de ler e escrever. Ademais a leitura e escrita não são, nos tempos atuais, os únicos instrumentos para formação humana dentro do processo educativo como um todo, uma vez que a alfabetização tem sentido mais amplo e funcional, abrangendo a soma de conhecimentos, habilidades, hábitos e atitudes, o que permite ao indivíduo não só aquisição de elementos culturais através da linguagem escrita, mas também participar de uma forma mais consciente e efetiva na vida comunitária
No Brasil, se o combate ao analfabetismo das novas gerações fosse feito em totalidade, eliminaria a possibilidade de analfabetos no país. Mas como os esforços nesse sentido são lentos e há deficiência de escolas e professores para atendimentos à infância, o problema fica mais longe de uma solução. Daí resulta a enormidade da extensão numérica de analfabetos no país, segundo dados estatísticos, que é de 30 milhões (trinta). Uma percentagem, portanto muito elevada em proporção à população do país, que desde a década de 50, encontra-se em fase de descolagem para o desenvolvimento, mas o analfabetismo, aliado a outros fatores, como econômicos, sociais e até mesmo políticos, não consegue chegar ao sucesso. Por outro lado, pais ignorantes, famintos, pouco conscientes de seus deveres e responsabilidades é uma ameaça constante aos esforços para educar novas gerações. E como a ignorância é geralmente ligada à pobreza e à doença, a educação dos pais, da qual a alfabetização constitui elemento indispensável, torna-se um problema, reclamando solução a curto prazo, com mobilização total de recursos materiais e humanos, como acontece em muitos países desenvolvidos. E quanto mais avançadas forem as técnicas didáticas empregadas, mais eficiente e rápida será a solução do problema. Para isso, faz-se mistér que os princípios básicos sobre a alfabetização sejam divulgados para orientação a todos que queiram colaborar, por dever moral e cívico, na erradicação do analfabetismo que, por efeitos de escolaridade, ainda existe na Ásia, na África e na América Latina, isto é, em regiões onde o subdesenvolvimento é nota dominante. E como no Brasil a percentagem de analfabetos varia de acordo com o índice de desenvolvimento regional, é evidente que, apesar dos esforços feitos até agora, o problema do analfabetismo se apresenta com mais evidência no Norte-nordeste. Apesar disso, precisa que o ensino seja motivado e ajustado às idades, para maior rapidez na aprendizagem, bem como o apoio dos meios de comunicação em massa, rádio e televisão no campo da educação popular para que possa começar a surgir novas perspectivas para a alfabetização funcional, colocando o Brasil a curto prazo, em condições de enfrentar os problemas acarretados pela vasta extensão territorial, elevada taxa de crescimento demográfico, altos índices de alfabetização e industrialização.
Acorda Brasil!!
Prof: Jonas Costa – Fone: 236-5742
• 1Encontrar quem precisa ser alfabetizado
Num país com dimensões continentais como o Brasil, nem sempre é fácil chegar até quem precisa ser alfabetizado. E, mesmo nas áreas mais urbanizadas, onde o acesso aos iletrados é teoricamente mais fácil, a maioria das secretarias de Educação não dispõe de estatísticas confiáveis sobre quem são os analfabetos do município.
O método mais tradicional - usar a divulgação na própria escola para atingir estudantes em potencial - nem sempre funciona. "As campanhas de alfabetização têm resultados insuficientes porque o cartaz não é a melhor forma de atrair os possíveis alunos. Visitá-los, conhecer a realidade em que vivem e conversar é a melhor forma de chamá-los para estudar", afirma Sonia Giubilei, coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos (Gepeja), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Em Curitiba, a ideia bem-sucedida foi aproveitar o cadastro da Fundação de Assistência Social (FAS) para identificar os moradores de rua que não sabiam ler e escrever. Em regiões mais inóspitas, como Silves, a 330 quilômetros de Manaus, a "caçada" exigiu viagens de barco pela região (leia o destaque ao lado). "Depois que fomos atrás dos alunos e formamos a primeira turma, que deu certo, a procura aumentou", conta o professor José André Viana.
• 2Criar horários de aula para atender todos os públicos
• Criar horários de aula para atender todos os públicos
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• ESTUDO DE MANHÃ, À TARDE E À NOITE Ao disponibilizar a EJA em três turnos, o CMET Paulo Freire atende públicos distintos em cada período (acima, da esquerda para direita, as turmas da manhã e da noite). No Brasil, porém, predomina o turno noturno, que contempla mais os trabalhadores.
• Na alfabetização de jovens e adultos, há diferentes perfis de alunos. Existem os aposentados com tempo livre, os adolescentes que trabalham durante todo o dia, profissionais que fazem bicos etc. Para que todos tenham a oportunidade de se alfabetizar, é fundamental levar em conta essas diferentes realidades. Oferecer diversos turnos é uma das maneiras de facilitar o acesso, pois é fundamental que os alunos consigam aliar as aulas ao seu dia a dia.
• No Centro Municipal de Educação do Trabalhador Paulo Freire (CMET Paulo Freire), em Porto Alegre, existem horários para todos os públicos (leia o destaque acima). Flexibilizar a duração das aulas também é outro incentivo para aqueles que têm uma rotina
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