Arquivologia - Parte 1
Trabalho Escolar: Arquivologia - Parte 1. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: walribas • 15/12/2014 • 293 Palavras (2 Páginas) • 358 Visualizações
Ciclo Vital dos Documentos: A Teoria das Três Idades
Vamos iniciar nosso curso falando sobre um assunto muito recorrente nas
provas do Cespe, e que de certa forma, nos dá uma boa base para
entendermos arquivologia: a teoria das três idades.
Nas instituições, sejam públicas ou privadas, para que os arquivos possam
desempenhar suas funções, torna-se indispensável que os documentos
estejam dispostos de forma a servir ao usuário com precisão e rapidez. Hoje
em dia, mais do que nunca, não só o acesso à informação, mas a agilidade
com que é feito, é imprescindível para o sucesso de qualquer organização.
Assim, a metodologia de gestão dos documentos a ser adotada deverá atender
as necessidades das instituições a que serve, como também a cada estágio de
evolução por que passam os arquivos.
Jean-Jacques Valette (1973) definiu essas fases como as três idades dos
arquivos – definição esta, utilizada até hoje: corrente, intermediária e
permanente.
Vejamos em que consiste essa definição:
1. Arquivo de primeira idade ou corrente, constituído de
documentos em curso ou consultado frequentemente, conservados
nos escritórios ou nas repartições que os receberam e os
produziram ou em dependências próximas de fácil acesso. São os
documentos mais utilizados, que frequentemente são consultados.
Por documentos em curso entenda-se que, nesta fase, os
documentos tramitam bastante de um setor para outro, ou seja,
podem ser emprestados a outros setores para atingirem a
finalidade para a qual foram criados.
Uma definição mais sintética seria a de que os arquivos de primeira
idade são o “Conjunto de documentos, em tramitação ou não, que,
pelo seu valor primário, é objeto de consultas frequentes pela
entidade que o produziu, a quem compete a sua administração”.
Aguarde, veremos o que significa valor primário mais adiante...
2. Arquivo de segunda idade ou intermediário, constituído de
documentos que deixaram de ser frequentemente consultados,
mas cujos órgãos que os receberam e os produziram podem ainda
solicitá-los, para tratar de assuntos idênticos ou retomar um
problema novamente focalizado.
...