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As contribuições de Paulo Freira na prática docente

Por:   •  31/1/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.315 Palavras (10 Páginas)  •  168 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        EJA (EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS) NA HISTÓRIA        4

2.1        Preconcepção e avanços na EJA        4

2.1.1        A função social da escola        5

2.1.1.1        As contribuições de Paulo Freira na prática docente        7

3        PROPOSTA DE TRABALHO DOCENTE        8

4        CONCLUSÃO        9

REFERÊNCIAS        10



  1. INTRODUÇÃO

O conhecimento nos permite ver as coisas a partir de perspectivas diferentes. Ele nos abre novos horizontes para enxergarmos além daquilo que é aparente aos nossos olhos. E conhecer o processo histórico da EJA (Educação de Jovens e adultos) no Brasil, desde quando ainda nem se chamava Brasil, é muito importante para a formação do profissional que atuará nessa área (EJA).

O presente só pode ser entendido quando o passado for conhecido. Pois o presente é resultado de uma construção histórica: ideias, interesses, movimentos, lutas, revoluções, que produziram o momento que atualmente conhecemos como “hoje”. Entendendo o hoje podemos agir sobre ele para construir um “amanhã”.

Ao decorrer da história, o público alvo da Educação de Jovens foi tratado como incompetente, incapaz, e podemos dizer que até os dias de hoje muitas pessoas e até profissionais da educação continuam “infectados” com esse pensamento ignorante.

        Este trabalho tem como finalidade mostrar a importância que tem em o profissional docente da EJA conhecer a história e presente realidade dessa classe, para que se posso pensar e refletir sobre um novo fazer pedagógico, uma nova forma de interpretar a educação. Buscamos também, apresentar a função social da escola segundo alguns autores e sobre tudo, principalmente as contribuições de Paulo Freire sobre a escola, o aluno e o professor.


  1. EJA (EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS) NA HISTÓRIA

        A história da Educação de Jovens e Adultos em território brasileiro é marcada por vários fatores sociais. Cada momento histórico perpassado contribuiu (uns para o bem outros para o mau) para a constituição dessa modalidade de ensino. Para entendermos um pouco mais sobre a EJA é indispensável que conheçamos alguns dos acontecimentos ao longo da história.

        A EJA já existia desde antes de se iniciar os cálculos com relação à taxa de analfabetos em território brasileiro, mesmo antes da Proclamação da República, no período Imperial, mas só ganhou força, de acordo com Carvalho (2009), depois da realização dos primeiros Censos Nacionais e da primeira Guerra Mundial e, sua finalidade como a própria sigla nos remete: é educar jovens e adultos; logo, sua finalidade é preencher as lacunas deixadas na educação e, consequentemente na sociedade. Seu o objetivo é atender a um público que não teve as mínimas condições de acesso à escolarização na idade regular. E esse é apenas um lado do problema. Diante da lei (Constituição Federal Brasileira de 1988) a educação, o acesso e permanência na escola é um direito básico de todo cidadão (CF/1988, Capítulo III, Seção I), contudo, vemos que milhares de brasileiros ainda não têm esse direito.

         Se a educação não fosse tratada com tanto descaso, essa modalidade (educação de jovens e adultos) já nem existiria, e isso seria uma grande vitória para nós brasileiros, pois significaria a valorização da educação, pelo fato de que todos seriam educados em idade apropriada.

  1. Preconcepção e avanços na EJA

Ainda no século passado, o analfabeto era encarado como a causa da condição econômica (subdesenvolvimento) em que o país se encontrava. Em 1900, segundo Carvalho (2009), a partir do primeiro Censo Nacional, foi constatado que 65,3% da população brasileira acima de 15 anos de idade era analfabeta.

 Diante desse percentual absurdo de analfabetismo, algumas iniciativas foram tomadas ganhando ainda mais força depois da pressão exercida pela ONU e a UNESCO, dizendo que a educação era o veículo que conduziria o país ao desenvolvimento (AGUIAR, 2OO1).

Após esses fatos e durante os vários governos brasileiros, foram realizadas campanhas (CEAA, CNER, CNEA), programas (Programa Alfabetização Solidaria (PAS), Programa Brasil Alfabetizado), que em sua maioria tinham a mesma concepção: O analfabeto como causa e não efeito das condições do país (CARVALHO, 2009).

Embora a intenção fosse muito boa, na prática, as primeiras iniciativas voltadas à educação de jovens e adultos não atendiam as necessidades reais que esse grupo apresentou na época e que ainda apresenta (CARVALHO, 2009).

        No entanto, apesar de todo descaso, deficiência, e dificuldades enfrentadas até hoje pela educação e, especialmente pelo público da EJA, não podemos negar os avanços que foram conquistados, mas, vale ressaltar que, a meta “principal” não foi alcançada: erradicação do analfabetismo.

  1. A função social da escola

        Nesse cenário preconceituoso e limitado em relação ao analfabeto, jovens e adultos que não conseguiram permanecer na ambiente escolar, ou ao menos ter acesso a ela, por qualquer que tenha sido o motivo, buscam ingressar pela primeira vez ou novamente à escola. Que se apresenta como uma “luz no fim do túnel” para a situação precária de muitos.

Por ser detentora de grande quantidade de conhecimento que fora produzido pela ciência, a escola recebe do estado a tarefa e o dever de ensinar esse conhecimento àqueles que ingressam nela. A educação, em meio a tantas definições, pode ser definida como um instrumento ou veículo, usado para ensinar algo a alguém.

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