Assassinatos do moulin russie

Aline Santos

Bianca Nancy                                                                                         1MC

Bianca Yumi                                                                                       27/04/2015

Daiane Ribeiro                                                                                  

Gabriela Conforti

Patricia Naomi

Assassinatos do Moulin Russie

Sam Sung se dirige a um dos cabarés mais famosos da Rússia, o Moulin Russie. Olga Perrault, uma velha nativa, pertencente à família que comanda a agência de espionagem onde ele trabalha atualmente, o aguarda em uma mesa no fundo do estabelecimento.

Eles começam a discutir sobre um novo trabalho, onde Sam deve se disfarçar de prostituta para investigar alguns assassinatos ocorridos nos redores do cabaré. Ele resmunga em desaprovação e pergunta se não há outra maneira de resolver o problema, pois a ideia de se travestir novamente, após tantos anos, lhe desagrada profundamente. Olga lhe devolve um sorriso seco, dizendo que, não fossem sua cegueira e sua velhice, ela mesma faria isso. O chinês assente contrariado e os dois se separam.

Duas semanas depois, Sam Sung, usando peruca, bigode e monocelha falsos e grisalhos encontra-se novamente com Olga, que está agora com os cabelos ruivos e de lentes castanhas. Ela não se senta com ele, mas na mesa ao lado, de modo que ficam um de costas para o outro. O cabaré está quase vazio e ninguém repara na conversa disfarçada de ambos. Nesse dia, vence o prazo de entrega das investigações e ela está irritada, pois os assassinatos triplicaram.

Sam revela que tem um suspeito em mente, mas que o mesmo partiu para o exterior dois dias atrás, provavelmente ao ver que a polícia passou a se dedicar mais ao caso das prostitutas. Olga pede mais informações, e ele entrega um documento que especifica as características do suspeito, um mecânico de meia idade, que foi cliente de um terço das prostitutas assassinadas, ao menos enquanto Sam esteve disfarçado. Perrault analisa os papéis e, quando se dá por satisfeita, pergunta o que o chinês tem achado do trabalho. Ele sorri internamente enquanto as memórias retornam.

Início de flashback. Sam já está parado em uma esquina escura há 3 horas, furioso e frustrado. Está usando um vestido vermelho muito justo, saltos pretos e uma peruca loira bem convincente. Na pequena bolsinha prateada, leva uma pistola carregada e uma faca, por precaução. Enquanto ajeita o decote pela décima vez nessa noite, um carro para no acostamento a poucos metros dele. Várias garotas surgem de repente, numa disputa quase histérica pelo cliente. Quando o homem desce do carro para escolher uma delas, o chinês consegue vislumbrar o volume de uma arma no cós da calça dele. Após conversar com duas prostitutas, seus olhos pousam em Sam. Por um momento, ele parece desconfiado e surpreso, mas procura disfarçar com um sorriso. Aproxima-se e pergunta a Sam Sung qual o preço do "serviço". Minutos depois, eles estão no carro do homem, rumando para o lado leste da cidade. Sam tenta obter informações sutilmente, simulando uma conversa descontraída, quando o homem freia bruscamente e acerta sua cabeça com a arma. A partir desse momento, Toshiba, o alter-ego gay e doentio dele vem à tona, depois de muitos anos. Ele acorda em um frigorífico de cerca de 8m², com uma mesa de aço no centro e várias caixas empilhadas nos cantos. Seu agressor se apresenta como um açougueiro chamado Carl e faz um discurso psicopata, mostrando os restos dos corpos das prostitutas espalhados pela sua casa, em fotos. Toshiba ri durante um minuto inteiro e, ao elogiá-lo, consegue persuadi-lo da necessidade de um ajudante para aperfeiçoar seus métodos, colocando a carne dos cadáveres à venda. Fim de flashback.