Breve Historico Da Sude No Brasil
Pesquisas Acadêmicas: Breve Historico Da Sude No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alineacia13 • 13/4/2014 • 605 Palavras (3 Páginas) • 473 Visualizações
Breve Histórico da Saúde no Brasil
A configuração da Saúde no Brasil, assim como na maioria dos países, é regida por diversos fatores, que incluem clima, as necessidades da população e sua interação com o meio ambiente. Em um país de tão extensas dimensões territoriais como o Brasil, devem também ser levadas em consideração as diferenças culturais das regiões.
Como parte da história da saúde no Brasil podemos analisar que a partir dos anos 40, teve início o declínio dos níveis de mortalidade no País, graças aos avanços obtidos no sistema de saúde pública, na previdência social, na infraestrutura urbana e nas legislações trabalhistas. Contribuiu também o avanço nos conhecimentos científicos na área químico-farmacêutica, que levou ao controle e redução de várias doenças, principalmente as infectocontagiosas e pulmonares, que eram as maiores responsáveis pelos altos níveis de mortalidade daquela época.
A partir da metade dos anos 70, ocorreu uma acentuada transformação no padrão demográfico brasileiro, com uma significativa queda da fecundidade associada à redução da mortalidade infantil, as migrações e a urbanização, as transformações econômica e cultural, a reorganização na composição e tamanho da família, entre outros fatores. Esse quadro foi se acentuando ao longo dos anos. Um dos resultados desse conjunto de mudanças foi o progressivo envelhecimento da população, gerando impactos e novas demandas para o sistema de saúde. O Índice de envelhecimento da população brasileira saltou de 7,5% em 1970 para 30,7% em 2010.
Por outro lado, o padrão do perfil epidemiológico do País também mudou ao longo do período 1970-2010. Se antes era caracterizado por doenças e óbitos por causas infecciosas e transmissíveis, passou a ser progressivamente substituído pelo de doenças crônicas, degenerativas e causas externas ligadas a acidentes e violência. A redução da desnutrição em crianças e adultos e o aumento da prevalência de excesso de peso e obesidade na população em geral são também resultados dos processos em curso.
Devida à grande extensão do país, contamos muitas vezes com as desigualdades na distribuição de médicos no Brasil. Segundo o estudo "Demografia Médica no Brasil-Vol 1", realizado em 2011 pelo CFM e pelo CREMESP, não faltam médicos de forma generalizada no Brasil, porém a concentração é desigual, determinada pelo mercado, pela concentração de renda, pelas disparidades regionais e pela distribuição das especialidades médicas. A expansão do Sistema Único de Saúde (SUS) e a ampliação do segmento regulamentado de planos e seguros de saúde privados intensificaram mecanismos de intervenção do Estado e do mercado sobre a profissão médica.
No mesmo estudo "Demografia Médica no Brasil-Vol 2", o CFM e o CREMESP concluem que "há uma má gestão federal, na medida em que anuncia uma meta nacional de 2,5 médicos por mil habitantes mas não diz como diminuirá as desigualdades de concentração de médicos entre regiões e municípios, entre serviços e entre os setores público e privado da saúde".
Em 1970 existiam no Brasil cerca de 60 mil médicos para uma população de 94,5 milhões de habitantes (um médico por cerca de 1,57 mil habitantes). Em 2010, eram cerca de 365 mil médicos para uma população
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