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Por:   •  4/3/2015  •  1.105 Palavras (5 Páginas)  •  224 Visualizações

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BULLYING

Bullying é a prática de atos violentos, intencionais e repetidos, contra uma pessoa indefesa, que causam danos físicos e psicológicos. O termo vem do inglês (bully) que significa tirano, brutal. A violência é praticada por um ou mais indivíduos, com o objetivo de intimidar ou agredir a vítima.

O bullying geralmente é feito contra alguém que muitas vezes não consegue se defender e não entende os motivos daquela agressão gratuita. A vítima geralmente teme os agressores, por serem violentos e opressores.

O bullying é praticado em qualquer ambiente, ou seja, na rua, na escola, na igreja, no clube etc. Muitas vezes é praticado por pessoas dentro da própria casa da vítima.

No Brasil o bullying é traduzido como o ato de bulir, tocar, bater, soquear, zombar, tripudiar, ridicularizar, colocar apelidos jocosos, colocar em dúvida a masculinidade ou feminilidade da vítima, são as práticas mais comuns.

Para a justiça brasileira o bullying está enquadrado em infrações previstas no Código Penal, como injúria, difamação e lesão corporal. Ainda não existe uma lei que puna os agressores com o devido merecimento.

As pessoas agredidas pelo bullying apresentam alguns sintomas como o distúrbio do sono, problemas de estômago, transtornos alimentares, irritabilidade, depressão, transtornos de ansiedade, dor de cabeça, falta de apetite, pensamentos destrutivos, como desejo de morrer, entre outros. Em muitos casos as vítimas recorrem a terapia para amenizar as marcas deixadas pela agressão.

Bullying na mídia

Não é raro serem notificados na mídia casos significativos de violência nos quais o bullying tem sido associado como sua causa principal. Especificamente sobre o que ocorre nas escolas, também é frequente ser atribuída a responsabilidade ao professor, de modo unilateral.

O fato é que, pensando dessa forma, Qual será o papel da mídia nesses casos: será que ela superestima a violência; e até mesmo incentiva a própria intolerância e preconceito (luta de classes, homofobia, racismo, preconceito contra a mulher e intolerância religiosa, por exemplo)? Será que ela mesma, ao descrever tragédias assim, reforça estereótipos, algumas vezes de forma simplista e até mesmo tendenciosa?

No caso específico do que ocorreu na Escola Municipal Tasso da Silveira (em Realengo, na Zona Oeste do Rio, no dia sete de abril de 2011, considerada a maior tragédia ocorrida dentro do espaço escolar em nosso país), por que será que Wellington de Menezes, ao atirar, teve como alvo principal as garotas; e por que pouco se frisa essa questão? Se, no caso, ele tivesse dado preferência a pessoas negras, ao atirar, a mídia não estaria falando em preconceito racial? E por que também pouco se fala das hostilidades que ele sofreu, quando estudava naquele espaço; como o fato de terem colocado a sua cabeça na privada, dando descarga logo em seguida?

Por que rapidamente nos esquecemos de situações degradantemente significativas, como o caso de Geisy Arruda, a garota que quase foi linchada pelos colegas por um motivo “muito relevante”: o comprimento de seu vestido. E qual a nossa postura diante de todas essas questões, que permeiam a nossa sociedade a todo o momento? Será que não reproduzimos alguns desses comportamentos

Devemos ter em mente que, na grande maioria dos casos, são exceções, reações extremas, realizadas por alguém que não teve inteligência emocional o bastante para lidar com as adversidades, muitas vezes deveras dolorosas, injustas ou mesmo degradantes, provocadas pela sociedade que construímos. Assim, não significa também que todas as pessoas mais reclusas, com algum problema psiquiátrico, ou que sofrerem preconceito ou grandes traumas na vida tem vontade, ou um dia irão cometer um ato assim.

Pensando sob esta ótica, devemos buscar respostas mais profundas e avaliar nossos comportamentos com aqueles que nos cercam, mesmo de forma indireta. A escola tem um interessante papel nesse sentido, já que é um espaço no qual os estudantes passam boa parte do seu tempo, e que, de certa forma, é uma minirrepresentação da sociedade em que vivemos.

Sobre Bullying: Thomas Hobbes

Um adolescente comete suicídio porque ele ou ela foi repetidamente ameaçado na escola. (O fenômeno é frequente o suficiente para ter a sua própria

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