Bulliyng na Educação Infantil

[pic 1]

Paulo Henrique Rodrigues de Freitas - RA: 6318199514

 

O Bullying na Escola e na Educação Infantil

                                           

Valinhos – 2015.

           

Paulo Henrique Rodrigues de Freitas  -  RA: 6318199514

 

       

O Bullying na Educação Infantil

          Professora tutora: Alessandra Botelho de Araújo.

            Universidade Anhanguera de Valinhos - 2015

                                         

Sumário.

Apresentação..............................................................................................................04

Maria e o Bullying......................................................................................................05

Mas afinal, o que é Bullying......................................................................................07

Característica dos agressores....................................................................................08

Característica das vítimas..........................................................................................09

O espectador do Bullying...........................................................................................10

Voltemos ao caso Maria..............................................................................................11

Como combater o Bullying..........................................................................................12

Considerações finais.....................................................................................................14

Fontes bibliográficas.....................................................................................................15

Introdução

           O presente trabalho tem como tema o bullying, um mal que assola a  sociedade e que trás sérios danos psicológicos a crianças, adolescentes e até mesmo a adultos.

           Vamos abordar várias questões, os meios a qual se iniciam o bullying, o dano causado pela prática a curto, médio e longo prazo, suas conseqüências, como pode ser diagnosticado e como tratar e prevenir este mal que afeta milhões de pessoas pelo mundo.

           Esperamos chamar a atenção dos docentes para que fiquem atentos em sala de aula, se algum aluno vem sendo vítima desta prática, e diagnosticado o bullying, que o educador busque meios para conscientizar os agressores do dano que a prática do bullying causa na sociedade. Muito mais que uma simples brincadeira, que a princípio pode parecer inocente, o bullying causa sérios transtornos que pode gerar uma psicopatia grave e que fica cada vez mais difícil de tratar com o passar do tempo.

           Escolhemos este tema por considerá-lo de suma importância e por estar muito em evidência nos últimos anos.

Maria e o bullying...

           Maria era uma menina como outra qualquer, gostava de brincar de boneca, adorava desenhar  era muito carinhosa com os pais e com os irmãos e sonhava em ser modelo, tudo muito comum para uma criança em tenra idade. Quem via “Marê” brincando observava uma criança feliz, com saúde perfeita e muita energia.

           Quando Marê completou seis anos, sua mãe a matriculou na escola. Era o começo de um novo ciclo para Maria. Ambiente novo, amigos novos, enfim, um mundo de novidades que colocaria Maria em convívio com pessoas diferentes, de estrutura familiar diferente.

           O primeiro dia de aula foi muito excitante, os pais acompanharam os alunos na sala de aula, conheceram a professora, uma pedagoga recém formada, de ar gentil, de uma beleza singular, longos cabelos ruivos, o rosto fino e angular, os olhos azuis adornados por  óculos que davam a professora um ar de sabedoria e intelectualidade. Sua fala macia e suave demonstrava uma calma e uma paciência ímpar e tranqüilizavam os pais e as crianças.

           Maria adorou a professora, ela nunca tinha visto uma moça com aquele cabelo tão liso e comprido da cor do fogo, tanto foi que até quis tocar os cabelos da professora. Por ser de uma família de afro descendentes, no seu círculo familiar, Maria nunca tinha visto uma pessoa com esta fisionomia, a não ser na TV e nos filmes, isso já foi uma grande novidade para Marê.

           Os dias foram se passando, cada vez mais Maria demonstrava adaptação a escola e ao novo circulo social a qual estava inserida. Mas, conforme os  meses foram avançando, Maria começou a dar sinais de tristeza, começou a se tornar uma criança mais retraída, demonstrava irritabilidade e medo. Logo começou a não querer mais ir para a escola, os pais de Maria procuraram a direção da escola pra saber se algo estava acontecendo, se ela estava tendo alguma dificuldade em acompanhar a turma. A direção da escola chamou a professora, que relatou que Maria estava tendo algumas dificuldades de relacionamento com alguns coleguinhas da turma. A direção da escola indicou um psicólogo e Maria passou por uma anamnese, onde foi constatado que Maré estava sofrendo de baixa estima. Os pais de Maria ficaram surpresos com este diagnóstico, pois nunca imaginaram que uma criança de seis anos pudesse vir a sofrer de uma patologia psíquica mais comum entre adolescentes e adultos.

           A professora, tendo conhecimento do diagnóstico do psicólogo, passou a observar mais atentamente Maria e as demais crianças e foi notado que ela vinha sofrendo discriminação por conta do cabelo crespo e cacheado, característica marcante de pessoas afro descendentes.  O que mais surpreendeu a professora, no entanto, foi que o bullying estava sendo praticado, em sua maioria, por alunos que também eram afro descendentes.

           Os pais desses alunos foram chamados e foi relatado o ocorrido a eles, em sua maioria, esses pais acharam normal a atitude dos filhos, e alegaram que também já haviam passado por isso na infância e que com o tempo Maria acabaria se acostumando com o fato e que eles nada poderiam fazer pra ajudar.