Casos Dos Exploradores De Caverna Uma Visão Criminal De Acusação
Trabalho Escolar: Casos Dos Exploradores De Caverna Uma Visão Criminal De Acusação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jgreg • 9/8/2014 • 1.055 Palavras (5 Páginas) • 1.203 Visualizações
Introdução
Em nosso ordenamento jurídico se os réus, fossem culpados pelo crime de homicídio doloso,teriam pena máxima de 30 anos ,já que a nossa CF 88 veda a pena de morte(salvo em caso de guerra declarada),nesse caso Cumpririam tão somente os condenados à pena de reclusão, de seis a vinte
anos, em caso de homicídio simples ou até poderiam cumprir uma pena mais rigorosa,caso seja qualificado a conduta típica, reclusão, de doze a trinta anos.
A priori podemos analisar esse caso da seguinte maneira:
Os exploradores estavam sim alcançados pela legislação de nosso país e não em um mero estado de natureza por estarem em um lugar hermo e de difícil acesso,pois nossa CF nos mostra exemplos da presença do estado em cavernas e subsolos ao definir no seu artigo 20 os bens da união e mais, temos também expresso no código penal (artigo 7° ) a presença do estado ligitimo ate mesmo fora do território nacional,estamos falando da extraterritorialidade.
Podemos citar também a presença do estado no esforço para o resgate dos exploradores,onde teve todo envolvimento da sociedade civil financeiramente e manualmente.
Analise da defesa
Analisando o fato jurídico ocorrido naquele lugar,vimos que a defesa insiste em alegar que os réus estavam sob o efeito do estado de necessidade tipificado no código penal em seu artigo 24° que diz:
Art. 24 - Estado de necessidade
Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
Um dos doutrinadores renomados do inicio do século o glorioso Nelson Hungria dar como exemplo desse instituto do direito penal:
“o exemplo clássico do caso de dois náufragos que disputam uma tábua de salvação que suporta apenas uma pessoa e um náufrago mata o outro (sacrifício de valores iguais) para salvar-se de uma situação de perigo atual, que não provocou por sua vontade, caracteriza estado de necessidade exculpante”
Podemos perceber que segundo o exemplo de Hungria que no estado de necessidade o individio é incapaz de raciocinar e balizar o que é mais correto,agindo assim instintivamente,ou seja diferente dos réus que tiveram tempo de raciocinar,encontar o meio de seleção da vitima e executar tal barbárie com o maior desprezo pela vida humana.
O estado de necessidade prevê que a vitima não se encontra de outro meio para se salvar,ora meus caros é nítido que os réus nem se quer quiseram pensar em outra hipótese para evitar tamanha barbaridade.
Do outro meio de sobrevivência
Após o 20° dia conseguiram contato com o lado externo da caverna e conversaram com um medico sobre a possibilidade de sobreviver comendo carne humana,pois bem essa carne necessariamente teria que ser carne alheia?pois bem,consultando especialistas em anatomia e necropsia humana,constatei que se os réus se alimentassem da própria carne poderiam sobreviver como assim fizeram ao se alimentar da carne da vitima.Meus caros segundo esses peritos existia a possibilidade desses indivíduos ter mutilado um de seus membros,a mão por exemplo,e ter se alimentado;ai os senhores devem me indagar;mas ai eles morreriam por perder sangue,por infecção e etc. segundo especialistas, caso os réus resolvessem se alto mutilar mesmo que em
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