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Competências Profissionais, Emocionais e Tecnológicas Para Tempos de Mudança

Por:   •  7/3/2021  •  Abstract  •  1.251 Palavras (6 Páginas)  •  134 Visualizações

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Competências profissionais, emocionais e tecnológicas para tempos de mudança.

Por: Leandro Karnal e Luiza Helena Trajano.

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Estratego é aquele que não sabe o resultado, mas se prepara para vários resultados. O que fazer em vitoria, o que fazer em fuga, o que fazer em derrota.  É o que enfrenta pressupondo a etapa seguinte, é o que planeja a sua etapa e a próxima antes de agir. Tenho que pensar que o futuro deve ser analisado com antecedência para melhorar a estratégia, mas tenho que saber que ela é mutável.

Tres atitudes negativas de crise que aprofundam a mesma e devem ser evitadas: saudosismo (no meu tempo não tinha isso, é aquele que constrói o mundo perfeito antes da crise), negacionismo (diz que ela não existe, mas negar a crise não vai afastá-la), histeria (grita pra todos, mas não faz nada para ajudar).  A única ação produtiva para melhorar a crise é a otimista estratégica, com a quebra dos paradigmas cerebrais. Não é o pensamento positivo que faz a diferença, e sim a ação (concreto) que deriva dele. A crise obriga as pessoas a pensarem em soluções fora do convencional, e é um catalizador de história (aceleram a produção dela). Uma crise é uma necessidade de introduzir uma varável nova, quase sempre negativa, e ela desistala a zona de conforto de um hábito; ela quebra um paradigma, para trazer crescimento/mudança. A crise te faz repensar e ter que prover respostas novas.

O nosso cérebro é uma máquina de hábitos: ama repetição. O hábito é poderoso e pode se tornal natural porque é a maneira mais rápida ,eficaz e dinâmica de o cérebro funcionar. Fase / pensamento piramidal: fazer algo de maneira automática. Os hábitos são resistentes, mas podem ser mudados.

A ausencia do medo não é virtude, isso te torna temerário. Ter consciencia do medo é saber os riscos, e com isso tenho a oportunidade de agir com prudencia. Quem tem algo a perder, tem medo. Agir mesmo com o medo / riscos, é a coragem. O desafio da mudança é agir apesar do medo, e com prudência. É necessário agir entre o otimismo e o pessimismo. Medo é uma respsota natural a uma situação nova; ele é um instinto primitivo e necessário para a sobrevivência. Sem dor a gente não existe, a dor me dá o medo e o medo me dá prudência. A dor é pedagógica, pois ela restaura a consciência. Mas lembre-se que o cérebro é uma máquina de impedir mudanças. Quando o risco é muito alto, não devo seguir (exemplo: beber e dirigir). Coragem não é não ter medo, e sim levar seu medo para a ação.

O aprendizado da tempestade: mar tranquilo não forma marinheiro; é preciso a tempestade para separar o amador do profissional. A adversidade te obriga a ser mais dinâmico, a resolver os problemas de forma diferente e amadurecer e me desenvolver. É a capacidade de enfrentar crises que torna alguem estrategicamente importante. Viver é se expor ao perigo, saber que o mundo tem riscos e a vida tem custo, mas ter estratégia para sobreviver.

O mercado de trabalho é mutante, mas ele sempre vai desejar alguém atualizado, que se desafie continuamente e que pense em coisas inteiramente novas. Pessoas adaptáveis e resilientes. Quanto mais interesses eu tiver, mais interessante eu serei. A verdadeira educação é dar novas respostas a problemas até então inexistentes; é a capacidade de perguntar e não só responder; de sair da sua zona de conforto, de pesquisar e se desenvolver.

Na crise, o Estado tem um papel fundammental e deve ser estratégico. Se há poucos recursos, como investí-los? O Estado deve definir e com agilidade, pois o tempo é a única coisa que não pode ser reposta no mundo; o tempo não pode ser recuperado. Uma pessoa que gere bem o tempo é aquela que se concentra no que está fazendo e que faz cada coisa no seu tempo; que faz primeiro o que tem prazo e o que gosta menos, para não se tornar maçante a sua lista de prioridade. É preciso aprender a planejar para poder aproveitar.

Projeto de vida: é não se deixar viver por inércia. Ele pressupoe o primeiropasso filosófico do “conhece a ti mesmo”. O que eu quero? Aonde quero chegar? Como vou chegar lá? O que de fato me move? O que os outros querem para mim é o que eu quero? Quais são meus medos?  – Seu projeto de vida é algo estratégico e essa estratégia vai mudando permanentemente; ele é algo para ser pensado e repensado a todo instante, desde que valores sejam preservados.

Quando há falta é que o planejamento se faz necessário. Quanto menos eu tenho, mais eu devo ser racional e estratégico. Devemos parar de apenas pensar no que vamos fazer e começar a fazer. Mas se você não planejar a sua produtividade, você se tornará um tarefeiro. Preciso me treinar para qualificar e destacar, pois se a minha terafa é algo que muita gente pode fazer, muita gente fará. Mas as terfas criativas, com soluções estratégicas, pressupoem formação. Não é a força que te faz sobreviver, é a sua capacidade de adaptação; é a sua resistência e resiliência (capacidade de se refazer).

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