Competitividade Empresariel
Casos: Competitividade Empresariel. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Adalmira • 29/4/2014 • 4.835 Palavras (20 Páginas) • 200 Visualizações
Introdução
Fazendo uma retrospectiva de quando começamos a lutar por melhor colocação no mercado de trabalho, não poderíamos deixar de relatar, a Revolução Industrial como marco deste processo, atingindo seu ápice no século XVIII. Neste momento, em que a produção crescia aceleradamente, era preciso buscar mão-de-obra capaz de suportar a grande jornada de trabalho. Durante todo o período da Revolução Industrial, novos postos de trabalhos começaram a aparecer, principalmente relacionado ao mercado de serviços. Desta forma, podemos concluir que chegamos ao mercado competitivo de hoje, através da concorrência iniciada no passado. Esta concorrência não só foi relacionada ao produto e serviço comercializado e sim também em relação a uma mão-de-obra qualificada, pois os empresários começaram a entender que o ritmo da eficácia alcançada estava intrinsecamente relacionado ao desenvolvimento que o colaborador tinha no ambiente de trabalho.
Objectivos Geral
Com o presente trabalho pretendemos abordar o tema inerente a competitividade empresarial e seus subtemas, no entanto o nosso almejo é adquirir conhecimentos sobre este tema e adquirir êxitos no uso deles.
Objectivos específicos
Sobre o tema competitividade empresarial pretendemos analisar todos os componentes que estão directamente ligados para a materialização da competitividade, assim sendo entenderemos a dinâmica da competitividade nas organizações.
Competitividade empresarial
Competitividade – é a capacidade que uma organização tem de formular e implementar estratégias concorrenciais, que lhe permitam ampliar ou conservar de forma duradoura, uma posição sustentável do mercado.
Competitividade é um conceito amplo que integra três dimensões:
• A empresarial, cujo foco principal está na gestão;
• A estrutural, que enfatiza as cadeias e os arranjos produtivos;
• A sistémica, que considera as variáveis macroeconómicas.
Factores sistémicos - estão relacionados ao ambiente macroeconómico, político, social, legal, internacional e à infra-estrutura, sobre os quais a empresa pode apenas exercer influência.
Factores estruturais - dizem respeito ao mercado, ou seja, à formação e estruturação da oferta e procura, bem como às suas formas reguladoras específicas. São factores externos à empresa, relacionados especificamente ao mercado em que actua, nos quais ela pode apenas interferir.
Factores internos - são aqueles que determinam directamente a acção da empresa e definem seu potencial para permanecer e concorrer no mercado. Os factores internos estão efectivamente sob o controle da empresa e dizem respeito a sua capacidade de gerir o negócio, a inovação, os processos, a informação, as pessoas e o relacionamento com o cliente.
Unidas, essas dimensões se complementam, formando a chamada competitividade global. Para
que esse estágio seja atingido, exige-se das empresas a obtenção de índices cada vez mais altos de competência e conhecimento, além do aporte de tecnologia actualizada e compatível.
A competitividade empresarial: consiste na obtenção de uma rentabilidade igual ou superior às empresas concorrentes no mesmo ramo de mercado.
Constantemente, novos competidores entram para o mercado, a entrada destes depende das barreiras existentes á sua entrada como por exemplo:
• Economias de escala;
• Lealdade às marcas existentes;
• Regras governamentais.
Economia de escala- resume-se aos custos das vantagens associadas às grandes operações, ou seja, produção em grande quantidade, compra de muita matéria-prima, fazer uma gestão mais eficaz dos recursos da empresa. Normalmente as novas empresas que entram no mercado, têm custos mais elevados em comparação às empresas já existentes no mercado e isso causa-lhes grandes dificuldades.
Lealdade às marcas existentes- resume-se á preferência do cliente, por uma marca já existente no mercado. Para as novas empresas “cativarem” os clientes, terão que fazer grandes investimentos em publicidade para chamar a atenção do público.
As regras governamentais- podem, por vezes, criar sérios entraves á entrada das empresas no mercado. Algumas áreas têm regras muito restritivas e muitas das empresas não podem suportar estes requisitos.
A competitividade empresarial tambem pode ser entendida como o núcleo do sucesso ou do fracasso das empresas. A competitividade é responsável pela adaptação das actividades de uma empresa em relação ao ambiente de actuação, frutos das estratégias adequadas usadas pelas mesmas. Uma das estratégias competitivas possíveis de ser utilizada pela empresa é a diferenciação dos seus produtos e/ou serviços.
Esta diferenciação não reside de modo agregado e generalizado na empresa, mas pode ser alcançada através de actividades específicas que a empresa executa e que ataca os clientes de alguma forma. Também alguns aspectos tecnológicos, peculiares de cada empresa, podem estar relacionados a diferenças competitivas em função da excelência com que a empresa venha manipular tais tecnologias.
Na necessidade de usar o potencial das operações como uma arma competitiva, tal facto possibilitou ao surgimento de uma nova óptica e uma nova abordagem frente aos sistemas de produção e a sua administração, bem como a disseminação de um novo modelo de gestão: Qualidade Total.
A prática da Gestão pela Qualidade Total influencia a competitividade empresarial em diversos aspectos a saber:
*Possibilita a empresa diferenciar-se e competir com base em: produtos livres e defeitos, produtos ou serviços confiáveis, entregas confiáveis e rápidas;
* As actividades operacionais passam a contribuir também com eficácia: uso de critérios de desempenho com base em: indicadores de qualidade, confiabilidade, prazos, flexibilidade;
* Actividades operacionais passam a ser pensadas de forma estratégica.
No geral, num clima de grande rivalidade entre competidores, cria-se um meio ameaçador
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