Consórcio modular

Consórcio Modular

Consórcio Modular, um inovador conceito de produção que busca a redução nos custos de fabricação do produto final, menor investimento, diminuição do estoque, menor tempo de produção, facilidade de produção e recursos humanos.

No Consórcio Modular as empresas parceiras não participam do lucro final dos produtos. Eles são fornecedores exclusivos com a grande diferença de também montar as peças que vendem. Na planta principal compartilham com a líder toda a infraestrutura, com isso aumenta a produtividade e torna a montagem mais eficiente e flexível. Ao compartilhar a produção com os parceiros, a empresa líder consegue se concentrar mais em outros aspectos de seu negócio, como a logística, as estratégias de marketing, o atendimento ao consumidor e, em especial, o desenvolvimento de novos produtos.

A fábrica da MAN Latin América adotou esse modulo de gestão e a implantou na sua planta de Resende (RJ).

Os oito parceiros fabricam todas as partes dos caminhões produzidos pela fábrica.

A Maxion monta o chassis e componentes diretamente ligado ao mesmo.

A Arvin Meritor produz os eixos, suspensão, freios e o sistema de direção.

A Remon monta as rodas e pneus.

A Fiat Powertrain Technologies fornece o grupo motriz.

A AKC monta a estrutura da cabine.

A Carese faz o tratamento, acabamento e pintura

E a Continental completa a cabine.

A MAN como empresa líder não realiza nenhum tipo de montagem, mas garante a qualidade final, com isso a responsabilidade da montagem, do controle de qualidade final da parte, distribuição e engenharia fica a cargo das empresas fornecedoras também chamado de modulista ou consorciado.

O pioneiro para implantação deste modelo na fábrica da MAN foi Jorge Ignácio Lopez de Arriortua, que antes trabalhava na General Motors onde já tem alguma experiência com o consórcio porém de forma parcial.

No Consórcio Modular o repasse das atividades de montagem aos modulistas garante a redução do custo e o tempo de montagem umas vez que são executadas paralelamente, ficando prontas simultaneamente para a montagem final.

Outra característica da planta da MAN em Resende, a organização da mão de obra, onde a maior parte pertence a região, todos os colaboradores usam o mesmo uniforme diferenciados apenas pelo logotipo, uniformidade nas remunerações, a seleção, recrutamento e treinamento é comum a todos os consorciados, todos os colaboradores tem a mesma categoria sindical, única CIPA, RH padronizado, todos tem a mesma jornada trabalhista e seguem um único acordo coletivo.

Um colaborador que se destaca é a figura do Mestre, esse é diretamente ligado a montadora líder (MAN), que acompanha toda as etapas da produção atestando a qualidade final do produto.

A engenharia fica a cargo da MAN e repassa os projetos para os consorciados que iram produzir o conjunto específico.

No sistema de Consórcio Modular os custos, responsabilidades e os riscos são compartilhados e vinculados com o sucesso do produto no mercado. A MAN mantém fidelidade indefinida em contra partida exige exclusividade.

A logística dentro do Consórcio Modular é outro ponto diferenciado, há duas estruturas responsáveis pelo abastecimento, uma externa que tem a função de abastecer o operador logístico interno realizando o follow-up e a segunda o operador logístico interno que abastece os consorciados.

Consórcio Modular da Volkswagen

Uma tendência na manufatura é o crescente uso de parcerias estratégicas e acordos de cooperação entre diferentes organizações, para trabalharem juntas na produção e distribuição de produtos. Como consequência, a unidade competitiva passa a serem grupos de firmas trabalhando juntas, a fim de maximizar as sinergias entre todas as partes da cadeia produtiva, de forma a atender o consumidor final mais eficientemente, seja por meio da redução dos custos ou da adição de mais valor aos produtos finais. O consórcio modular implementado pela VW do Brasil, em parceria com sete fornecedores é um exemplo clássico da tendência de integração entre participantes de uma cadeia de suprimentos. O objetivo deste trabalho é discutir este novo modelo de gestão da cadeia de suprimento, o consórcio modular. Este caso introduz o modelo conforme foi concebido e as principais dificuldades decorrentes dessa nova forma de relacionamento com os fornecedores, após cinco anos de sua criação e implantação.

O planejamento do processo foi orientado para uma montagem rápida e flexível de caminhões e ônibus com design modulares. Possui uma infraestrutura integrada, o que permite redução nos custos variável e fixo. Apesar dos parceiros possuírem diferentes culturas, o trabalho é desenvolvido como se todos estivessem no mesmo ponto, ou seja, compartilhando do mesmo objetivo. Este é um aspecto relevante, ainda mais se considerarmos que se um parceiro atrasar o processo