Corrosão No Concreto Armado
Pesquisas Acadêmicas: Corrosão No Concreto Armado. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: faelrfl • 24/4/2014 • 1.783 Palavras (8 Páginas) • 549 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 04
2 DESENVOLVIMENTO .................................................................................. 05
Corrosão em concreto armado ........................................................................ 05
Carbonatação ................................................................................................. 05
Agressividade Química..................................................................................... 08
O Papel do Cobrimento de Concreto................................................................ 09
Proteção Física................................................................................................ 09
Proteção Química............................................................................................. 10
Conclusão......................................................................................................... 11
3 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................. 12
INTRODUÇÃO
Até alguns anos atrás considerava-se que o concreto armado, bem executado, teria uma duração praticamente ilimitada. Tanto a experiência como as observações levaram ao conhecimento de que, quando o concreto armado fica exposto à umidade, a sua duração será bastante limitada, a não ser que se proteja o, concreto, superficialmente, do fenômeno denominado carbonatação, e de outros agentes químicos agressivos.
Para que o concreto atue como meio de proteção das armaduras de aço, deve:
- ter um traço bem proporcionado;
- ter um fator água/cimento conveniente e, dentro da plasticidade desejada, o menor possível;
- ser bem misturado, lançado nas fôrmas e vibrado;
- sofrer um processo de cura adequado;
- a espessura de recobrimento deve ser a maior possível, mas nunca menos de 2,5 cm.
Deste modo se obtém um concreto razoavelmente impermeável aos agentes agressivos.
Quando o concreto é poroso ou apresenta trincas e fissuras, permite a passagem de oxigênio, água, CO2 e gases poluentes, como SO2 e SO3, que vão deteriorando o próprio concreto e quando atingem a interface concreto - aço, proporcionam as condições favoráveis ao processo de corrosão eletroquímica das armaduras.
Os principais agentes químicos ambientais responsáveis pela deterioração do concreto são:
- CO2, que origina a carbonatação;
- ácidos;
- cloretos;
- sulfatos.
Como é demonstrado a cada dia que passa, há um número crescente de estruturas de concreto armado a se reparar, e a proteger as que estão sempre expostas. Os problemas são revistos continuamente em simpósios, congressos nacionais e internacionais, em que são mostradas as recuperações de edifícios de concreto aparente, feitas com o emprego de polímeros líquidos.
Neste estudo indicaremos as causas da patologia do concreto armado e o seu diagnóstico, os sistemas para sua prevenção e recuperação, e o que julgamos importante: argamassas poliméricas desenvolvidas para tal fim.
CORROSÃO EM CONCRETO ARMADO
Pode-se definir corrosão como a interação destrutiva de um material com o ambiente, seja por reação química, ou eletroquímica. Basicamente, são dois os processos principais de corrosão que podem sofrer as armaduras de aço para concreto armado: a oxidação e a corrosão propriamente dita.
As principais causas que ocasionam a oxidação são:
1.1. Carbonatação
Nos primeiros dias da confecção o concreto tem alcalinidade, pela presença de hidróxidos e, principalmente, de cálcio. Neste nível de alcalinidade o ferro está em situação passiva e não há perigo de oxidação. Com o passar do tempo vai diminuindo a alcalinidade, pela presença da umidade. Com a diminuição do PH o concreto não protege a ferragem. No processo da oxidação das ferragens há expansão e, em seguida, o desprendimento do concreto.
a) As reações químicas que se processam na carbonatação são as seguintes:
CO2 + H2O = H2CO3
Dióxido de carbono + água = Ácido carbônico
H2CO3 + Ca(OH)2 = CaCO3 =2H2O
Ácido carbônico + Hidróxido de cálcio = Carbonato de cálcio + água
CaCO3 + H2CO3 = Ca(HCO3)2
Carbonato de cálcio + ácido carbônico = bicarbonato de cálcio (solúvel)
A velocidade do avanço do processo de carbonatação é a seguinte: P = K ÖT, onde:
P = profundidade encontrada da carbonatação, em centímetros.
K = coeficiente de 0,2 para um bom concreto, e de 0,5 para um concreto de controle razoável.
T = tempo de vida do concreto armado, em anos.
OBSERVAÇÃO:
K é uma variável de difícil determinação, pois ela é uma dependente da qualidade do concreto, em função da:
- porosidade do concreto
- espessura de recobrimento
- velocidade da difusão dos gases através do concreto
- atmosfera agressiva que envolve o concreto, etc.
Para exemplificar, serão dados os seguintes valores aos irmos da equação:
T
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