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Crack

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Por:   •  7/3/2015  •  851 Palavras (4 Páginas)  •  840 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO 6

REFERÊNCIAS 7

1 INTRODUÇÃO

A diversidade de problemas e de pessoas envolvidas com as drogas permite dizer que o abuso de substâncias psicoativas é um problema de saúde pública da maior importância. Segundo a Organização Mundial de Saúde (2004), cerca de 10% das populações dos centros urbanos de todo o mundo, consomem abusivamente substâncias psicoativas independentemente de idade, sexo, nível de instrução e poder aquisitivo; a dependência química é determinada por uma série de motivos, todos com papel importante, como: fatores biológicos, genéticos, psicossociais, ambientais e culturais. A dependência de drogas é um estado mental e, muitas vezes, físico, que resulta da interação entre um organismo vivo e uma droga psicoativa, e sempre inclui uma compulsão de usar a droga para experimentar seu efeito psíquico ou evitar o desconforto provocado pela sua ausência. No Brasil, esse problema é avaliado de acordo com a freqüência de internações em instituições psiquiátricas e pesquisas realizadas no meio estudantil. Em pesquisa realizada no país entre 1988 e 1999, e ainda segundo o II Levantamento Domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil, realizada em 2005, pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, revelou que no

ano em questão, houve um aumento de 4,7% para 15,5% na proporção das internações provocadas pela dependência de outras drogas em relação ao álcool. No período, as internações por uso de cocaína passaram de 0,8% para 4,6%, lembrando que a cocaína a base da fabricação do crack. Na Paraíba; segundo matéria no Jornal A União, há cerca de 226 mil pessoas dependentes químicas de CRACK, porém estes são dados preliminares levantados pelo Programa Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas (PEPD-PB). Na realidade, esta marca pode ser maior, já que essa trata de uma projeção, se levarmos em consideração como referência que para cada 100 pessoas no estado, seis são viciadas em alguma droga, em principal o CRACK.

2 DESENVOLVIMENTO

Muitos usuários de crack descrevem um uso caótico dessa substância e uma total ruptura com o cotidiano. A compulsão ao uso da droga e o estreitamento dos seus interesses para situações apenas relacionadas à sua aquisição e consumo, os levam a perder toda a ligação com o seu grupo social anterior e a prejuízos profissionais e pessoais incomensuráveis. Todos pontuam o caráter irracional e incontrolável do comportamento de uso e a alternância entre o prazer físico e o extremo desconforto psicológico e orgânico que se sucediam antes, durante e após o consumo da droga. Um usuário atendido no Centro de Estudos e Terapias do Abuso de Drogas da Universidade Federal da Bahia (CETAD/ UFBA) referiu-se ao crack como a “droga do silêncio”, pois nada era

pensado ou feito durante o seu efeito: nenhuma realidade era considerada, nenhuma culpa ou preocupação advinha no momento do seu uso – uma suspensão completa do real.

Para além do constante trabalho da polícia, a chaga do vício rápido da pedra no interior nordestino pode ser constatada na observação da clínica de recuperação existente em Juazeiro. Já supera as internações por alcoolismo. De acordo com o presidente do Ceprev (Comunidade Evangélica para Recuperação de Viciados), Robson Vieira Pereira, 70% dos internos na instituição está em tratamento da dependência do crack. São os colegas de Etelvi, gente até de outros estados que chega a Juazeiro em busca de uma saída da pedra.

O uso e abuso de substâncias transformou-se em um grave problema de saúde pública em praticamente todos os países do mundo. Está altamente associado com comportamentos

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