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TEMA: O USO DO CRACK: UM PROBLEMA RESTRITO AS METRPOLES?

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Por:   •  26/4/2013  •  2.053 Palavras (9 Páginas)  •  904 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

TEMA: O USO DO CRACK: UM PROBLEMA RESTRITO AS METRPOLES?

Objetivo: Possibilitar o aluno a compreender que o uso de drogas cresce cada vez mais não só nas grandes metrópoles, mas sim em todas as regiões do Brasil e do mundo.

Esse grave problema de saúde publica causado pelas drogas ilícitas especialmente o crack, vem provocando o sofrimento não apenas nos familiares dos dependentes da droga, mas tem reflexos negativos por toda a sociedade.

Por isso, o combate a esse mal não pode ficar restrito ao trabalho das três partes do governo (federal, estadual e municipal), do Legislativo, do Judiciário ou das Polícias.

É fundamental envolver a participação da sociedade, das organizações, das famílias, das igrejas, dos jovens, de todos. Temos que ter consciência sim que o crack é um problema social. E precisamos de decisões e ações,

Precisamos dar um basta nessa epidemia o mais rapidamente possível. Mas isso vai depender de um movimento de conscientização e de comprometimento da sociedade. Só com a participação de todos e a compreensão da gravidade do problema conseguiremos atingir o objetivo.

2 -DESENVOLVIMENTO

2.1 COMO SURGIU O CRACK NO BRASIL.

No Brasil o crack chegou no início da década de 1990 e se disseminou inicialmente em São Paulo. “O consumo do crack se alastrou no País por ser uma droga de custo mais baixo que o cloridrato de coca, a cocaína refinada (em pó). Para produzir o crack, os traficantes utilizam menos produtos químicos para fabricação, o que a torna mais barata", explica Oslain Santana, diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal.

Para popularizar o crack e aquecer as vendas, os traficantes esgotavam as reservas de outras drogas nos pontos de distribuição, disponibilizando apenas as pedras. Logo, diante da falta de alternativas, os usuários foram obrigados a optar e aderir ao uso.

Hoje, a droga está presente nos principais centros urbanos e em todas as regiões do País.

2.2 FATORES DE RISCO

Assim, é importante definir que a curiosidade pela experiência, a influência do meio e de questões psicológicas e sociais são algumas situações que podem levar ao consumo do crack. Uma droga de efeito rápido e intenso, o crack leva o usuário rapidamente à dependência e, por isso, é fundamental prevenir o seu consumo.

A muitos fatores de risco para levar o individuo a consumirem o crack indevidamente são eles: ambientais, sociais, culturais e individuais.

O inicio do consumo do crack pode estar associada a fatores externos, como disponibilidade da droga no momento do uso e influência do tráfico.

O convívio com usuários de crack costuma ser um incentivo para o inicio do consumo da substância.

Questões psicológicas e sociais, como depressão, insegurança falta de uma estrutura religiosa, discriminação social e rejeições no meio em que vive podem levar ao uso de drogas.

E também o uso abusivo do crack está associado ao isolamento, perda ou afastamento do trabalho, estreitamento do repertório social e problemas familiares como separações conjugais, deterioração da convivência e isolamento.

O uso de outras drogas, como álcool, tabaco e drogas estimulantes como anfetamina, também podem passar a usar o crack por ser mais barato e causar afeitos mais rápido.

2.3 SINAIS DE DEPENDÊNCIA

Como saber se uma pessoa próxima está usando crack

O usuário de crack apresenta mudanças evidentes de hábitos, comportamentos e aparência física. Um dos sintomas físicos mais comuns que ajudam a identificar o uso da droga é a redução drástica do apetite, que leva à perda de peso rápida e acentuada. Fraqueza, desnutrição e aparência de cansaço físico também são sintomas relacionados à perda de apetite. Os usuários começam a ficar períodos maiores fora de casa, gastando, em média, três dias e noites inteiros destinados ao consumo do crack, atividades como alimentação, higiene pessoal e sono são completamente abandonadas, comprometendo gravemente o estado físico do usuário.

Sinais físicos como queimaduras e bolhas no rosto, lábios, dedos e mãos podem ser sinais do uso da droga, em função da alta temperatura que a queima da pedra requer. Também se notam em alguns casos sintomas como flatulência, diarréia, vômitos, olhos vermelhos, pupilas dilatadas, além de contrações musculares involuntárias e problemas na gengiva e nos dentes.

2.3.1 Comportamento

Falta de atenção e concentração são sintomas comuns, que levam o usuário de crack a deixar de cumprir atividades rotineiras, como freqüentar trabalho e escola ou conviver com a família e amigos. O dependente apresenta algumas atitudes características, como mentir e ter dificuldades de estabelecer e manter relações afetivas. Muitas vezes apresenta comportamentos atípicos e repetitivos, como abrir e fechar portas e janelas ou apagar e acender luzes.

O usuário de crack também pode experimentar alucinações, sensações de perseguição (paranóia) e episódios de ansiedade que podem culminar em ataques de pânico, por exemplo. Isolamento e conflitos familiares são comuns. O dependente pode, ainda, passar a furtar objetos de valor de sua própria casa ou trabalho para comprar e consumir a droga.

2.4 COMO AGE O CRACK?

“O crack leva 15 segundos para chegar ao cérebro e já começa a produzir seus efeitos: forte aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremor muscular e excitação acentuada, sensações de aparente bem-estar, aumento da capacidade física e mental, indiferença à dor e ao cansaço.”

O caminho entre a experimentação e a dependência é muito rápido. “Com o crack, não existe o chamado uso social ou recreativo”, afirma o psiquiatra Arthur Guerra de Andrade. Uma pesquisa do Cebrid com 25 usuários e ex-usuários da droga revelou que 52% deles faziam uso freqüente desta menos de um mês depois de experimentá-la.

Conforme a mesma pesquisa, a idade de suas vítimas também é um fator preocupante: 52% dos consumidores têm entre 13 e 20 anos e 40% entre 20 e 30 anos.

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