Crise financeira e ética dentro no país
Por: Ana Aparecida Guimarães do santos • 11/2/2020 • Dissertação • 647 Palavras (3 Páginas) • 236 Visualizações
A análise a seguir será realizada no segmento da construção civil, onde desde 2014 atravessa uma crise financeira e ética dentro do país. As empresas selecionadas são Odebrecht que esta envolvida diretamente com esquemas da lava jato e a Racional que viu nessa crise uma oportunidade para crescer.
A Lava Jato, como é conhecida por todos, teve inicio de 2009 com a investigação de lavagem de dinheiro, mas teve maior repercussão em 17 de março de 2014 quando aconteceu a primeira fase de mandados de prisão. Em 11 de dezembro de 2014 ocorreu a delação de 23 construtoras, entre elas a Odebrecht. Em 2015 a empresa teve um prejuízo de 297,7 milhões de reais e uma multa no valor de 3,5 bilhões de dólares (aproximadamente 12 bilhões de reais) de um acordo que assinou com o governo dos estados unidos e suíça.
Conforme relatório a Odebrecht pagou 349 milhões de dólares em propina a políticos, partidos e agentes do governo brasileiro em troca de vantagens em obras no país.
Por outro lado, a empresa Racional engenharia esta ganhando maior força no segmento da construção civil. Após repercussão da lava jato onde estavam envolvidas grandes construtoras do Brasil, abriu-se espaço para que as construtoras que não conseguiam ganhar nas licitações pudessem ter a oportunidade.
A empresa Racional Engenharia criou uma estratégia para ganhar novas oportunidades e integrar segmentos da construção que antes não participava. A empresa prestava serviços de shopping Center e edificações, mas após o escândalo da Lava Jato passou a apostar em obras de infraestrutura. A primeira obra de infraestrutura realizada foi oAeroporto de Cofins, em Minas Gerais, o que abriu a porta da empresa para outras oportunidades em setor portuário, empresa inclusive esta apostando em montar uma equipe especializada nesse assunto. Empresa prevê a queda da receita para o ano de 2017, no entanto acredita que é uma crise momentânea para crescimento futuro.
Diante dessas informações podemos analisar como a postura de ética foi trabalhada nas duas empresas e quais retornos (positivos e negativos) foram gerados.
A Odebrecht que atuava em diversos países foi proibida de apresentar licitações para alguns países, como no Peru. A empresa teve que vender parte de seus ativos e fazer uma reestruturação para que a crise não levasse a uma falência, conforme o Economista Paulo Furquim de Azevedo, do Insper, "A empresa se enxuga, mas fica mais sólida e menos vulnerável. Desenha um caminho mais próspero e sustentável". O seu plano estratégico (assinar o acordo com Estados Unidos e Rússia) fez com que a empresa volte a participar de licitações públicas, no entanto com todo escândalo envolvido há uma enorme preocupação se a empresa conseguirá se reestruturar totalmente.
Por outro lado, a empresa Racional abriu portas para segmentos da construção civil que antes não havia oportunidades de atuar, fazendo com que cresça não somente as receitas, mas também as oportunidades de atuar em maiores projetos com uma gama de opções.
Todo esse desastre na construção civil não gerou retornos negativos somente para as empresas envolvidas, o PIB da construção civil de 2017 teve queda de 5% -5,2% em 2016, -7,6% em 2015 e -2,4% em 2014. Antes disso, o PIB do setor apresentava crescimentos: 1,9% em 2013, 1,4% em 2012, 3,6% em 2011 e 11,6% em 2010. Porém há uma estimativa
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