Cultura do Estupro

Instituição: Centro Universitário Tiradentes

Curso: Gestão de Recursos Humanos

Disciplina: Fundamentos Antropológicos e Sociológicos

Docente: Marcelo Góes

Atividade: Produção da Aprendizagem Significativa (PAS)

Produto: Texto Dissertativo – I Unidade

Estudante: Lyanna Clarice Coêlho do Nascimento Mélo

O termo cultura do estupro surgiu na década de 70 por uma feminista norte-americana Suzan Brownmiller, a fim de indicar o princípio dessa cultura que é a desigualdade social existente entre homens e mulheres. Isso se dá porque as mulheres são vistas como sexo frágil e muitas vezes como objeto de desejo e de propriedade sexual do homem pela qual alimenta atos de violência física e psicológica, inclusive o estupro. Na área Antropológica, cultura é algo que está mentalizado e muitas vezes naturalizado, mesmo que não seja algo natural. Sendo assim, e partindo para esse método, cultura é algo que está dentro de um contexto da sociedade.

Uma das ideias que o movimento feminista tenta combater são termos oriundos dessa cultura, onde o caso mais recente divulgado pela mídia é o da adolescente de 16 anos estuprada por mais de 30 homens e exposta nas redes sociais em vídeos gravados pelos criminosos. Há ofensiva do movimento feminista contra a cultura do estupro e pela punição rigorosa, exigindo respostas do legislativo e do estado para violência sexual contra a mulher, porém o que temos é uma regressão com relação ao quadro.

Para acabar com essa cultura é necessária uma luta contra o machismo de gênero, raça e classe, mostrando para homens e mulheres quais são seus direitos e deveres, mas acredito que duas medidas são necessárias para que a lei se torne mais efetiva. A primeira refere-se à instalação dos centros de educação e reabilitação dos agressores, havendo assim uma/a possibilidade do termino do ciclo desse tipo de violência. A segunda é a realização de campanhas educativas de prevenção voltadas para a sociedade em geral. Somente com investimento a educação será possível diminuir o problema de futuras gerações, para isso, devemos acreditar e apostar na capacidade de mudança das pessoas.

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