Desafio profissional
Por: Elda Ambrosio • 9/11/2015 • Relatório de pesquisa • 1.447 Palavras (6 Páginas) • 127 Visualizações
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CURSO SUPERIOR
SERVIÇO SOCIAL
3º SERIE
MARIA LUZILANDIA ARRAIS ALVES RA 8564974968
MEIRE DIAS PEDROSO SEMENTINO RA 9374318746
ROSMARY JANISK DOS REIS RA 9780439516
SONIA DOS SANTOS PINHO RA 8977223366
VILMA SILVA SANTOS RA 8559921303
Os parâmetros de atuação dos assistentes sociais e psicólogos (as) na Política de Assistência Social, compreendendo-se a importância do trabalho interdisciplinar no enfrentamento da questão social.
RONDONÓPOLIS/MT
2015
1.INTRODUCAO.
A predominância de aspectos individuais na produção da ciência e nas práticas psicológicas. A psicologia contribuía como ferramenta ideológica para tornar os mecanismos sociais vigentes obscuros, através da legitimação da desigualdade, com argumentos pretensamente universais e neutros.
Na psicologia, a análise de documentos e publicações relativas a esse período histórico apontou perspectivas dominantes em relação ao profissional da época. O trabalho do psicólogo era acentuado a partir das clínicas, do trabalho de avaliação psicológica e do acompanhamento de problemas de aprendizagem nas escolas, também os trabalhos de consultoria, recrutamento e seleção nas empresas. Sendo que o trabalho, se adequava às necessidades políticas e econômicas do governo militar ditatorial vigente. Assim, a liberdade só poderia ser pensada no imaginário e intrapsíquico, para aterse às ocorrências da vida social. As opções de leituras proporcionadas nos cursos de psicologia referenciavam predominantemente textos que potencializassem a noção de indivíduo como parâmetro para a compreensão do ser humano.
A reforma universitária e o patrulhamento ideológico peculiares da época pautando-se nas diretrizes curriculares e no cotidiano das academias, entretanto os professores se comunicavam muitas das vezes por códigos com medo de represarias. Algumas bibliografias sobre praticas emancipatórias, os textos continham propostas que produziam questionamentos quanto aos limites e aos efeitos das práticas psicológicas e pedagógicas eram proibidas no Brasil. De acordo com Freitas ( 1996, p2)O uso do conhecimento psicológico como instrumento de práticas em comunidades teve seus primeiros registros formais na década de setenta.
2. DESENVOLVIMENTO.
A regulamentação da Psicologia como profissão ocorreu em um momento de desordem social que se instalou no País em 1962, em 1964 se instalou a ditadura que rebateu no processo de formação e exercício profissional o que impediu que a temática social fosse implantada nos currículos. Nos anos 80, abancaram novos movimentos de transformação na atuação profissional ao qual se adota o compromisso social como norteador da atuação psicológica. Assim, as entidades da Psicologia brasileira realizaram varias ações no sentido da construção de exercícios empenhados com a sociedade brasileira.
As ligações entre as duas profissões requer interface de olhares humanos para com as políticas da saúde, Previdência, educação, trabalho, lazer, meio ambiente, Comunicação Social, segurança e habitação, na busca de mediar o acesso dos cidadãos aos direitos sociais.
Os enfoques das duas profissões podem somar-se com proposito de assegurar uma influência interdisciplinar capaz de responder a demandas individuais e coletivas, com vistas a defender a edificação de uma sociedade livre de todas as formas de violência e exploração de classe, gênero, etnia e orientação sexual, podem colaborar para criar ações coletivas de enfrentamento a essas situações, com vistas a um projeto ético e sócio-político de uma nova sociedade que garanta a divisão justa da riqueza socialmente produzida.
Embora sejam muitos os desafios impostos na atuação interdisciplinar na política de Assistência Social, considera-se de estrema importante à criação de espaços, no ambiente de trabalho, que possibilitem novas reflexões dos referenciais teóricos e metodológicos que auxiliam o trabalho profissional e propiciem avanços eficazes, ponderando as especificidades das demandas. O trabalho interdisciplinar inflige a realização constante de reuniões e debates contíguos de planejamento a fim de constituir as peculiaridades da intervenção profissional, bem como definir as aptidões e habilidades profissionais em função das demandas sociais e das especificidades do trabalho.
A interdisciplinaridade solicita uma prática político profissional para dialogar sobre pontos de vistas diferentes, acolherem confrontos de diferentes abordagens, tomar decisões que transcorram de posturas éticas e políticas pautadas nos princípios e valores estabelecidos nos Códigos de Ética Profissional. Nessa perspectiva, é fundamental assegurar a participação dos profissionais das diferentes categorias que integram as equipes dos CRAS e CREAS e dos usuários, nos Conselhos de Assistência Social, como forma de fortalecimento da contribuição das diferentes profissões para a construção do SUAS e para a designação dos espaços de controle social populares. Sobressai assim a atuação conjunta na perspectiva da organização dos usuários, com vistas a viabilizar sua participação nos Conselhos, bem como interferir no sentido de revolver de maneira acessível à população as discussões das Conferências e dos Conselhos de Assistência Social, aperfeiçoando os organismos de divulgação e socialização dos debates com a população. Assistentes sociais e psicólogos têm uma função ardilosa na análise crítica da realidade, no sentido de promover o debate sobre a importância e defesa do papel da
Os mesmos têm um papel fundamental na captação e análise crítica da crise econômica e de sociabilidade que assola o Brasil atualmente. Deste modo, não se pode pensar a Assistência Social enclausurada do conjunto das políticas públicas e nem se pode reforçar a perspectiva de que o enfrentamento das desigualdades estruturais pode se dar pela via da resolução de problemas individualizados e que desconsiderem as consignações objetivas mais gerais da sociabilidade.
Não obstante o Serviço Social e a Psicologia tenham acúmulos teóricos- políticos diferentes, a conversa entre essas categorias profissionais incorporará reflexão crítica, participação política, inclusão dos aspectos objetivos e subjetivos essenciais ao convívio e à formação do indivíduo, da coletividade e das ocorrências que abarcam as diversas situações que se proporcionam ao trabalho profissional. É plausível que a partir dessa ação interdisciplinar, um cenário de discussão sobre responsabilidades e possibilidades na constituição de uma proposta ética- política e profissional que não estilhace o sujeito usuário da política de Assistência Social. O trabalho em equipe não pode descuidar a definição de responsabilidades individuais e competências, e deve buscar identificar papéis, atribuições, de modo a estabelecer objetivamente quem, dentro da equipe multidisciplinar, incumbe- se de determinadas tarefas. 3.CONSIDERAÇÕES FINAIS
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