Diretores de cinema da liberdade

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O filme escritores da liberdade mostra-nos um quadro real da educação, digo brasileira, pois convivemos no Brasil, porém como o filme o seu cenário acontece em uma escola dos Estados Unidos porque não afirmar que a mesma problemática educacional seja um fato dentro do contexto mundial.

O filme retrata o histórico social da maioria das escolas, onde sua clientela na maior parte é composta de adolescentes que além de está em crise com a mudança de identidade ainda muitos tem como fator agravante a convivência familiar.

A personagem principal do filme Erin (interpretada por Hilary Swank), protagonizou bem o papel de uma professora novata, cheias de sonhos que ao deparar com um grupo de adolescentes provenientes de uma vida difícil e pregressa resolvera quebrar os paradigmas da educação até o momento oferecida a esta camada social sofrida e necessitada de atenção.

Analisando o filme conclui-se que as pessoas não se tornam marginais por que querem, mas porque o contexto social as leva a isso. Percebemos que as escolas não estão preparadas para recuperar e transformar alunos sujeitos de sua própria história ou apenas se anulam e não buscam caminhos para isso.

Toda escola tem problemas, porém é difícil ver alguém disposto a mudanças e a utilização de métodos inovadores.

A professora percebeu que poderia mudar esse quadro e fazer alguma coisa para promover mudanças, foi quando teve a idéia de proporcionar aos mesmos o prazer pela leitura indicando aos alunos obras sobre episódios cruciais da humanidade, bem como propôs que escrevessem em um diário aspecto de suas vidas tanto os conflitos internos como externo. E eles colocaram no papel tudo o que estava oculto em sua personalidade.

Sabemos que idéias inovadoras que tenha como objetivo a mudança social requer sacrifício e nisto percebemos que muitos educadores estão se acomodando com a mesmice, preocupam-se apenas em notas quantitativas e pouco qualitativas.

No Brasil, em especial então, as dificuldades são imensas, se formos retratar a educação brasileira desde o período do império percebemos que as políticas públicas em termo de valorização da educação e do ser humano está longe da realidade. O pouco que se investe nos programas educacionais há os obstáculos desde a burocracia até a resistência aos novos paradigmas pedagógicos. O professor recém formado vem para a escola, principalmente as públicas trazendo muitos sonhos e perspectivas positivas, mas bem poucos persistem até o fim.

Vejamos por exemplo o caso da diretora protagonizada no filme que se acomodou no seu papel de status quo infelizmente muitos (as) estão enquadrado (as) e tentam desestimular aqueles que querem fazer de alguma forma querem fazer a diferença que por sua vez ficam estáticos com a situação e se adéquam a realidade fingindo ensinar os conteúdos da grade curricular e não trocam experiência de vida que venha a oferecer mudanças no mundo do aluno marginalizado. As dificuldades são inúmeras, mas superáveis cabe, portanto, o professor trabalhar e provocar mudanças não apenas no mundo do aluno como também no coletivo dos profissionais.

É decepcionante e tocante ver o desinteresse dos alunos pela aula, e ter que com banalidade lidar com a situação, ainda mais quando o