Direção de carga para os portos do Norte e do Nordeste
Resenha: Direção de carga para os portos do Norte e do Nordeste. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luci2011 • 30/11/2014 • Resenha • 440 Palavras (2 Páginas) • 304 Visualizações
Proporcionar alternativa no direcionamento de cargas para os portos do Norte e Nordeste, principalmente aquelas produzidas em Goiás, Mato Grosso e Rondônia, e assim, reduzir o percurso e o custo do transporte marítimo de grãos e minérios exportados para os portos do Oceano Atlântico, Europa, Oriente Médio e Ásia;
Aumentar a produção agroindustrial da região, motivada por melhores condições de acesso aos mercados nacional e internacional;
2 2. . .1 1 1. . .2 2 2. . . Objetivo e Justificativa do Empreendimento
O empreendimento em análise inicia-se no oeste-noroeste do Estado de Goiás, tendo como limite leste a cidade de Uruaçu, atravessa de leste a oeste todo o Estado de Mato Grosso, acompanhando o alinhamento definido pelas cidades de Cocalinho, sobre o rio Araguaia, Lucas do Rio Verde/MT, sobre a BR- 163, até a cidade de Vilhena, em Rondônia, registrando uma diretriz de projeto de aproximadamente 1.700 km.
As condições de solo e relevo dessa região permitiram o desenvolvimento acelerado da agropecuária utilizando avançadas técnicas produtivas, a qual demonstra alta competitividade no mercado global, consolidando a região como uma das maiores produtoras mundiais de alimentos, pólo exportador de grãos e de proteína animal para o mercado internacional. Registra também importantes reservas minerais ainda pouco exploradas, e grande potencial para a expansão das atividades turísticas, aproveitando as belezas naturais e a biodiversidade.
Contudo, o crescimento da economia ainda é contido pelos estrangulamentos na infra- estrutura econômica, particularmente no sistema de transporte e logística. O estrangulamento agrava-se pela distância que separa essa região do litoral e, portanto, dos grandes eixos logísticos do comércio internacional, e pela desarticulação do sistema logístico brasileiro. A combinação de distância com deficiência dos transportes leva a região a registrar os mais altos custos de movimentação de carga do Brasil.
O sistema de transporte – rodovias, ferrovias e hidrovias - é insuficiente para o intenso fluxo de mercadorias e pessoas de uma região voltada para exportação. A rede de transportes se estrutura em grandes eixos rodoviários, hidrovias com utilização limitada e duas ferrovias importantes, mas também insuficientes.
Além de deficiente, a malha de transporte apresenta graves gargalos e deterioração, contando com apenas 20 mil quilômetros pavimentados de um total de 225 mil, tendo menos de 10% em boas condições de tráfego. (CNT, 2005).
A pesar de grande potencial hidroviário, formado pelos sistemas Araguaia-Tocantins e Paraguai-Paraná, a região não conta com uma rede estruturada e eficiente de transporte hidroviário de carga da produção agropecuária regional, as hidrovias ainda são incipientes e os terminais portuários de baixa expressão, além de insuficientes frente à produção da Região, com custos operacionais elevados que comprometem a competitividade da agropecuária regional.
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