EUTANASIA CONTRA A LEGISLAÇÃO
Projeto de pesquisa: EUTANASIA CONTRA A LEGISLAÇÃO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: catarine007 • 3/11/2014 • Projeto de pesquisa • 831 Palavras (4 Páginas) • 237 Visualizações
EUTANÁSIA FRENTE À LEGISLAÇÃO
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RESUMO: O artigo aborda um assunto que vem ganhando muito destaque no
mundo, a eutanásia. Há os defensores da prática que acreditam que o direito à
morte deve ser pessoal ou da família do paciente, entretanto a medicina existe para
preservar vidas, logo não pode matar. No âmbito jurídico do Brasil a doutrina
considera a eutanásia um homicídio, ou seja, pode ser que um dia a prática da “boa
morte” seja legalizada por meio de reformas no Código brasileiro, porém hoje a lei é
clara e não admite a eutanásia.
Palavras-chave: Eutanásia. Direito. Medicina. Brasil. Doutrina.
1 INTRODUÇÃO
Um dos assuntos de maior polêmica no Brasil hoje é a eutanásia. Seja
na âmbito jurídico, social, médico ou religioso há controvérsias sobre o direito a uma
“boa morte”, ainda mais se o desejo não partir do convalescente mas sim de um ente
da família.
Dentre as questões que fazem do assunto uma polêmica está o fato de
que não é possível ter a certeza de quanto tempo o doente viveria sem os aparelhos
que o mantém vivo. Outra questão a se considerar é o fato de que matar é crime,
diante da legislação e que numa concepção religiosa ninguém tem o poder de tirar a
vida de um ser humano, a não ser Deus.
Este trabalho tem o objetivo de esclarecer alguns pontos relevantes
sobre o que diz a lei quando o assunto é eutanásia, bem como colocar a posição de
alguns doutrinadores.
2 EUTANÁSIA
A palavra eutanásia deriva da expressão grega euthanatos, onde eu
significa bom e thanatos, morte, daí, eutanásia ser definida como “boa morte”, “morte
suave” ou “morte sem dor ou sofrimento”.
A eutanásia é prática muito antiga. Segundo Asúa (1929, p.187),
importante advogado espanhol na área de Direito Penal no início do século XX,
“Platão, no terceiro livro da República patrocinou o homicídio dos anciãos, dos
débeis e dos enfermos, ...”.
Segundo Cabette (2009, p.19) “O termo eutanásia foi originalmente
proposto por Francis Bacon no ano de 1923 no bojo da obra de sua autoria intitulada
História vitae et mortin”.
Apesar de ser uma pratica muito antiga e ter diferentes origem a
eutanásia foi praticada de diferentes formas, por exemplo, os feridos de guerra na
Idade Média que não era capazes de desempenhar sua funções eram mortos,
também eram mortas pessoas que contrariam doenças graves em epidemias.
Com a evolução da humanidade a vida passou a ter um valor supremo,
ou seja, ninguém tem o direito de tirá-la, mesmo que por vontade própria.
Carvalho (2001, p.17)
considera que na atualidade a questão da eutanásia passa por um sensível
alargamento de seu campo de doentes terminais, abarcando também outras
situações polêmicas como as de recém-nascidos com anomalia congênitas,
o que tem sido denominado de irreversível; pessoas inválidas que não são
capazes de cuidar de si mesmo etc.
E é no contexto atual que a legislação se depara com situações
inusitadas de eutanásias já cometidas ou de pedidos para que ela ocorra. A opinião
sobre a eutanásia é instigante, polêmica e antiquíssima, divide opiniões de muitos
doutrinadores respeitados.
No Brasil a Constituição Federal em seu artigo 5º traz que “Todos são
iguais perante a lei, distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
aos
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