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Estudo De Caso Da GE Celma

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Por:   •  13/5/2014  •  876 Palavras (4 Páginas)  •  487 Visualizações

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FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA

ALEXANDRE FERNANDES DIAS

7º Noturno

PROFESSOR: Arthur Jorge

Relações Empresariais Globais

FICHAMENTO DAS TEORIAS DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS E A ECONOMIA BRASILEIRA DE 1850 A 2007

CACHOEIRA

2014.1

TEORIA DOS NEGÓCIOS INTERNACIONAIS E A ECONOMIA

BRASILEIRA – DE 1850 A 2007

1. Poder de Mercado S. Hymer (1960)

Os IEDs não se comportam como o modelo clássico de mercado de capitais. A lógica das operações internacionais consiste em explorar vantagens de ownership e controle. As vantagens de ownership são: (1) a prudência e o estímulo ao sucesso de quem investe o próprio capital (2) a presença física num mercado estrangeiro que elimina a concorrência dos exportadores para aquele mercado. As vantagens de controle são oriundas da transposição das imperfeições do mercado na exploração e ampliação do modelo de negócio da firma.

Definição de mercado imperfeito ou imperfeições de mercado:

“É todo aquele em que um dos Players ou Conjunto de Players, conseguem de alguma forma manipular os preços à seu favor, maximizando assim seus lucros em detrimento da livre concorrência. Ex. Monopólio, Oligopólios, Monopsônios e etc...”

2. Ciclo do Produto R. Vernon (1966 – 1979)

As inovações são introduzidas nos países desenvolvidos e produzidas para seu mercado e para exportação enquanto é possível usufruir as vantagens de monopólio do produto, quando a tecnologia é dominada e surgem os concorrentes, a disputa de preços leva a produção para países de fatores mais baratos, utilizados como plataforma de exportação inclusive para o país de origem da inovação.

3. Internalização P. Buckleyy e M. Casson (1997)

As empresas contemporâneas têm um grande volume de atividades intermediárias (“indiretas”). As imperfeições de mercados intermediários incentivam a firma a internalizar aquelas atividades através da verticalização.

4. Paradigma Eclético – J. Dunning (1980)

A internacionalização das empresas é explicada por três fatores conjugados:

• Ownership como em Hymer

• Internalização como em Buckley e Casson

• Localização: a empresa internacionaliza-se de maneira a angariar vantagens de fatores locais (elementos do diamante de Porter).

5. Fluxo de Conhecimento Kogut e Zander (1993 – 2003)

A expansão das EMNs é explicada pelos fatores de eficiência na transmissão do conhecimento dentro da firma. Os fatores de eficiência de transmissão de conhecimento são: Codificabilidade, Complexidade e Ensinabilidade; e ainda número de vezes que o conhecimento foi transmitido antes. Quanto mais depender de conhecimento tácito, maior a tendência ao ownership.

6. Escola de Uppsala J. Johanson e J. E. Vahlne (1977)

As empresas internacionalizar-se-ão gradualmente de acordo com a sequência a → s → p (a = vendas através de agentes, s = subsidiária de vendas, p = subsidiária de produção).

O gradualismo seguirá a distância psíquica entre o país de origem e os sucessivos países hospedeiros.

ECONOMIA BRASILEIRA DE 1850 A 2007

1. Primeira fase: Infraestrutura – (1850 à 1920)

Características:

• Ferrovias e Energia Elétrica;

• Empreendimentos quase financeiros, especulativos e oportunistas;

• Início da industrialização nacional.

As empresas operaram no Brasil até o momento e que o crescimento do país estava a demandar investimentos de vulto no setor. Elas não tinham interesse em fazer frente a esses investimentos, e o setor foi gradativamente passando ao governo Brasileiro, que se endividou externamente para adquirí-lo.

2. Segunda fase: Início da industrialização nacional – (1900 à 1930)

Características:

• Bens de consumo incluindo higiene e alimentos;

• Alguns bens duráveis, eletrodomésticos e automóveis;

• Oligopólios, oficinas de montagens, escritórios de vendas;

• Crescimento da indústria.

Como, em geral, tamanho do mercado, taxa de crescimento da economia e renda dos consumidores são fatores que os gestores levam em consideração na decisão de investimento, podemos concluir que o mercado Brasileiro após a Primeira Guerra era atraente para as empresas multinacionais.

3. Terceira fase: Crescimento industrial – (1945 à 1960)

Características:

• Automobilística;

• Ampliação de instalações, fortalecimento de posições de mercado.

O contexto de pós-guerra fez com que o Brasil e conscientizasse de que não poderia mais depender da exportação, fazendo com que o governo de Juscelino Kubitschek encarasse a industrialização de uma maneira mais ativa.

Quanto à forma, 80% das empresas da amostra entraram no país com investimentos greenfield, e 20% através de aquisições. Mesmo porque, observam, em grande parte dos casos não havia indústria nacional similar disponível para aquisição ou Joint-venture: “Tais indústrias, como a de automóveis e equipamentos elétricos e de telecomunicações foram, de fato, criadas e desenvolvidas pelo investimento das multinacionais”.

4. Quarta fase: Do Milagre à abertura de 1990 – (1960 à 1990)

Características:

• Automobilística (FIAT);

• Empresa de alimentos (PERMALAT);

• Estabelecimento de plataformas de exportação;

• Defasagem tecnológica.

O chamado milagre Brasileiro refere-se geralmente ao (curto) período de crescimento econômico excepcional de 1968 a 1973. Esse período beneficia-se do crescimento mundial do pós-guerra e da estabilidade interna conseguida após a crise de 1962-1967. A produção industrial, por exemplo, cresceu 12,6% de 1967 a 1970 e 14% de 1970 a 1973.

5. Quinta fase: Da abertura até a atualidade – (1990 à 2011)

Características:

• Serviços de Consolidação de plataformas conhecimento agregado;

• Autonomia de projetos (inclui projetos);

• Paridade tecnológica;

• Eletrônica / Software.

Depois da abertura de 1990, as empresas têm que enfrentar a concorrência dos importados, perdendo poder de mercado e não podendo abrir mão da economia de escala. Os afluxos de investimentos direto a partir desse período motivam-se por vantagens de localização.

Concluímos que as vantagens locacionais estão ligadas à eficiência dos fatores de produção – custo da tecnologia, da mão-de-obra, acesso às matérias-primas.

Com a abertura econômica, as EMNs alteram suas estratégias, adequando custo e escala a níveis internacionalmente competitivos. Esse fator, aliado ao impacto do desenvolvimento tecnológico no valor agregado dos produtos, leva a mudanças importantes no papel das subsidiárias das EMNs fora de suas sedes.

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