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Estudo Sebrae

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Por:   •  26/5/2014  •  Seminário  •  3.520 Palavras (15 Páginas)  •  266 Visualizações

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classe média brasileira representa 54% da população do país, de acordo com estudo feito pela Serasa Experian em conjunto com o Instituto Data Popular, sobre as famílias brasileiras que tem renda per capita (por pessoa) entre R$ 320 e R$ 1.120.

Os dados revelam que a classe média, atualmente, é composta por cerca de 108 milhões de pessoas que gastaram mais de R$ 1,17 trilhão em 2013 e movimentaram 58% do crédito no Brasil.

A pesquisa mostra ainda que a classe C está mais concentrada na Região Sudeste, com 43%, seguida pelas regiões Nordeste (26%), Sul (15%), Centro-Oeste (8%) e Norte (8%).

Outra pesquisa realizada pelo instituto Data Popular estima que a renda das mulheres brasileiras em 2012 será de R$717 bilhões. Esse montante é 66% maior em comparação com os dados de 2002 (R$403 bilhões).

Atualmente, a população do país é composta por 98,6 milhões de mulheres, e dessas, 54,6% fazem parte da nova classe média. Há 11 anos esse percentual era de 38,6%, segundo dados do mesmo instituto.

Seguramente, o aumento da participação feminina no mercado de trabalho segue contribuindo para que esses números estejam maiores a cada ano, sem previsão ou estimativa de queda.

Mesmo após os 60 anos, os cuidados com a beleza não deixam de fazer parte da rotina feminina. Nos últimos tempos, as mulheres com mais de 60 anos têm investido cada vez mais em itens de cosméticos e maquiagem, o que vem ajudando as vendas do setor a baterem recordes. Segundo a Associação Brasileira da Indústria da Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), em 2010,o faturamento do setor foi de mais de R$ 27 bilhões. Para 2015, a previsão é que esse valor chegue a R$ 50 bilhões.

Pesquisa do Sebrae aponta que nove em cada dez mulheres compram cosméticos e seis em cada dez adquirem produtos de maquiagem. Com a melhor distribuição de renda, tanto as mulheres em atividade quanto as aposentadas passaram a gastar mais com a beleza e, dentro de 40 anos, a tendência é que o setor fature o triplo.

O consumo de produtos de beleza e higiene deve ter um crescimento de 11% neste ano em comparação com 2012, como aponta o Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência. De acordo com o estudo, os brasileiros devem gastar R$ 55,13 bilhões com esses produtos neste ano, frente aos R$ 49,65 bilhões de 2012.

A classe C, que representa 53% dos domicílios do país, tem o maior potencial de consumo: R$ 24,6 bilhões, o que representa 45% do total do consumo nacional. Logo em seguida vem a classe B, que com 25% dos domicílios em área urbana tem um potencial de gasto com esses produtos estimado em R$ 21,06 bilhões (38% do consumo).

Potencial anual de consumo para cuidados pessoais por classe

Fonte: Pyxis Consumo – Versão 2013 – IBOPE Inteligência

Por região, o Sudeste representa metade do consumo do país, seguido pelo Nordeste (19%) e Sul (16%). Entretanto, os moradores da região Sul são os que mais gastam com esses produtos, com consumo anual de R$ 374,59 por habitante, enquanto no Centro-Oeste é de R$ 365,60, e no Sudeste, de R$ 361,58. A média per capta nacional é de R$ 335,88.

Potencial anual de consumo para cuidados pessoais por região

Quando os dados por classe e região são cruzados, o Pyxis Consumo aponta que a classe C do Sudeste é a que mais vai gastar com produtos de beleza: R$ 11,84 bilhões. A classe B, também do Sudeste, tem o segundo maior potencial de consumo dessa categoria, com R$ 11,61 bilhões. A classe A do Norte é a que menos vai consumir esses produtos neste ano, com gastos estimados em R$ 292,84 milhões.

O potencial de consumo refere-se apenas ao consumo domiciliar, ou seja, às compras de pessoa física junto a varejistas do ramo e inclui compra de perfumes, colônias, maquiagem, cremes hidratantes e de tratamento, filtro solar, esmalte, desodorante e tinta para o cabelo, escova de dente, creme e fio dental, xampu, sabonete, esponja para banho, barbeador, lenço de papel, papel higiênico, absorvente, aparelho de barbear e cotonete.

Potencial de consumo por classe e por região

Análise Macroambiental

A análise de potencialidades, fragilidades, oportunidades e ameaças (PFOA) considera os pontos fortes e fracos de uma empresa e de seus produtos, ligando-os às condições do macro e do microambiente potencialmente favoráveis (oportunidades) ou desfavoráveis (ameaças).

Assim, foram identificadas alternativas que podem contribuir com o fortalecimento competitivo dos cosméticos à base de produtos naturais. Essas alternativas estão apoiadas no papel de três importantes públicos de interesse, também conhecidos como stakeholders: governo, setor e produtor.

Governo

O governo deve atuar fortemente na fiscalização da produção, evitando que produtos que não utilizam insumos naturais possam usar essa denominação. Além de minimizar a concorrência desleal, garante que o consumidor não seja enganado na aquisição de produtos que não apresentem as propriedades buscadas.

Além disso, na procura de matérias-primas naturais esgotáveis, fabricantes podem colocar em risco a biodiversidade. Cabe ao governo acompanhar esse processo e cobrar dessas companhias posturas responsáveis, visando à sustentabilidade.

Setor

As micro e pequenas empresas representam o maior volume de empresas fabricantes no país, em relação aos produtos avaliados nesse estudo. Por outro lado, sua representatividade só pode ser considerada, frente aos grandes players (investidores), a partir de uma ação conjunta e coordenada.

Outra importante tendência é a utilização de produtos e características inerentes a uma determinada região como atributo para construção de vantagem e posicionamento competitivo.

Produtores

De

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