Estudo Sobre Construção De Came

Estudo da Construção

de Cames

Alunos: Rubens Mendes, Kleber Camilo e Arthur Abreu

Índice:

1 - Introdução

2 - Revisão bibliográfica (estudo da arte)

2.1 - Definição

2.3 - Aplicações

2.4 - Classificação dos cames

2.5 - Classificação dos seguidores

2.5.1 - Quanto a forma de contato com o came

2.5.2 - Quanto a posição em relação ao eixo de giro do came

2.5.3 - Quanto ao tipo de deslocamento do seguidor

2.5.4 - Quanto ao tipo de retorno do seguidor

2.6 – Nomenclatura do came de disco

3 - Metodologia

3.1 - Projeto gráfico do perfil do came.

3.1.1 - Considerações gerais

3.1.2 - Dados básicos para traçado gráfico do camo de disco.

3.1.3 - Diagramas de deslocamento

4 - Resultados

4.1 - Movimento Uniforme - MU.

4.2 - Movimento Harmônico Simples - MHS.

4.3 Movimento Parabólico - MP.

4.4 - Movimento Cicloidal - MC.

5 - Conclusões

1 – Introdução

As cames ou ressaltos (ou ainda excêntricos) são acessórios mecânicos destinados a transformar rotações em movimentos retilíneos, ou mesmo noutras rotações de amplitude geralmente limitada.

As suas aplicações são bastante conhecidas sobretudo na indústria automóvel, com incidência nos motores a 4 tempos, onde as válvulas de admissão e escape são comandadas por excêntricos ou cames tal como mostra a figura 1 e 2.

Fig. 1 e 2 – Exemplo de comando de válvulas em motores a 4 tempos de aplicação automóvel

Para além deste exemplo bem conhecido, conhecem-se aplicações de cames no acionamento de pequenas prensas mecânicas, maquinaria têxtil e máquinas ferramenta.

2 - Revisão bibliográfica (estudo da arte)

2.1 - Definição

Came é um elemento mecânico de uma máquina que é usado para acionar outro elemento, chamado seguidor, por meio de contato direto figura 1

2.2 - Funcionamento

Normalmente os cames são empregados para a transformação do movimento de rotação de um elemento em movimento alternado de outro elemento.

A peça fixada ao elemento de rotação, o came é sempre o elemento motor; ao elemento comandado é dado o nome de seguidor, que, por sua vez, pode ser chamado de haste oscilante, quando o movimento é angular, ou haste guiada, quando o movimentoé retilíneo.

2.3 - Aplicações

Os mecanismos de came são simples, de projeto fácil e ocupam um espaço muito pequeno. Além disso, os movimentos dos seguidores que podem ter, todas as características desejadas, e não são de difícil obtenção. Por tais razões, os mecanismos de came são largamente utilizados em máquinas, sendo encontrados em motores de combustão interna, máquinas tipográficas, máquinas têxteis, máquinas ferramentas, máquinas automáticas de embalar, armas automáticas, dispositivos de comandos etc.

2.4 - Classificação dos cames

Os cames são classificados de acordo com sua forma na figura 3 temos alguns tipos básicos, sendo o came de disco considerado de uso genérico.

Fig. 3 – Exemplos das classificações de cames

2.5 - Classificação dos seguidores

Os seguidores são classificados em função da forma de contato, da posição, do deslocamento e do tipo de retorno.

2.5.1 - Quanto a forma de contato com o came (figura 4).

Seguidor de ponta; Seguidor de face plana; Seguidor de face esférica; Seguidor de rolete

Fig. 4 - Tipos de contatos dos seguidores.

2.5.2 - Quanto a posição em relação ao eixo de giro do came

Eixo Radial Eixo Deslocado (Offset)

2.5.3 - Quanto ao tipo de deslocamento do seguidor

Translação (haste guiada) Oscilante (haste oscilante)

2.5.4 - Quanto ao tipo de retorno do seguidor

Retorno por gravidade Retorno por mola Retorno comandado

2.6 – Nomenclatura do came de disco

Circunferência base - É a menor circunferência com o mesmo centro do came

tangente internamente a ele figura 5.

Ponto de traçado - É um ponto convenientemente escolhido sobre o seguidor, utilizado para determinar o perfil primitivo do came; corresponde ao centro do rolete ou à arresta do seguidor de ponta. No caso dos seguidores de ponta, o ponto de traçado também é o ponto de contato.

Perfil primitivo - É aquele descrito pelo ponto de traçado.

Perfil do came - É a curva limite da sua seção reta. No caso do seguidor de ponta, é o próprio perfil primitivo.

Ângulo de pressão ““ - É o ângulo entre a normal à curva primitiva e o deslocamento do seguidor. Esse ângulo é variável ao longo do perfil do came.

Ângulo de ação “ “ - É o ângulo de rotação do