Fernando De Azevedo
Ensaios: Fernando De Azevedo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ludimilasc18 • 8/3/2014 • 639 Palavras (3 Páginas) • 349 Visualizações
FERNANDO AZEVEDO
Foi funcionário público, sociólogo e educador brasileiro nascido em São Gonçalo de Sapucaí, MG, e um dos responsáveis pela reforma do ensino no país.
Desenvolveu a primeira e grande pesquisa sobre a situação da educação em São Paulo. Participou do movimento reformador da educação pública, da década de 20, que ganhou o país e foi impulsionado pela Associação Brasileira de Educação, fundada em 1924. Promoveu ampla reforma educacional no Rio de Janeiro entre 1927 e 1930, animado pela proposta de extensão do ensino a todas as crianças em idade escolar; conexão de todos os níveis e modalidades de ensino – primário, técnico profissional e normal; e adaptação da escola ao meio-urbano, rural e marítimo. Fundou a Biblioteca Pedagógica Brasileira e em 1932, redigiu e lançou, junto com outros 25 educadores e intelectuais, o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. Como diretor-geral, promulgou o Código de Educação do Estado de São Paulo (1934) e participou da fundação da Universidade de São Paulo.
Foi durante sua vida se transformando em um intelectual extremamente crítico quanto ao papel da escola, entendendo-a em 1954 como instrumento de manutenção do status.
Foi o principal introdutor das concepções do sociólogo francês Émile Durkheim (1858-1917) no Brasil. Durkheim acreditava que a educação deveria ter como objetivo integrar os indivíduos, situação em que teriam consciência das normas de conduta social e do valor da coletividade a que pertencem.
Em Princípios de Sociologia (1935), faz a primeira explicação sistematizada e crítica das idéias sociológicas para professores e estudantes no país. Discute, a natureza objetiva dos fatos sociais, a constituição de uma ciência particular do social, a luta pela autonomia da sociologia como ciência e as grandes correntes do pensamento sociológico.
O ano de 1932 é decisivo em sua carreira. Neste ano, é convidado a redigir e ser o primeiro signatário do Manifesto dos pioneiros da Educação Nova, dirigido à Nação e ao governo Vargas, documento que colocou a educação como o problema nacional de maior importância, acima dos problemas econômicos nos planos de reconstrução do país.
Em relação ao Estado, o Manifesto estabelecia a função essencialmente pública da educação; a garantia de acesso à educação dos cidadãos em condições de inferioridade econômica; a laicidade, gratuidade e obrigatoriedade da educação; a proibição de separação de sexo entre os alunos; a autonomia da função educacional; a proibição de influências religiosas, políticas e partidárias sobre o processo educacional.
A partir do Manifesto, o grupo de educadores formado por Fernando de Azevedo, Anísio Teixeira e Lourenço Filho, é violentamente atacado por conservadores e católicos. O crítico Alceu de Amoroso Lima, na época representante do conservadorismo católico, denunciou "o baluarte vermelho em que vão transformando os nossos meios pedagógicos superiores" e classificou de "bolchevismo intelectual" e de "pré-soviética" a pedagogia preconizada pelos idealizadores da Educação Nova.
Fernando de Azevedo escreveu, entre outros,
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