Fichamento Cirque du Soleil - Liderança e Processo de Gestão
Por: CRISADFL • 29/4/2018 • Trabalho acadêmico • 1.007 Palavras (5 Páginas) • 530 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL
Fichamento de Estudo de Caso
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Trabalho da disciplina: Liderança e Processo de Gestão.
Tutor: xxxxxxxxxx
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Estudo de Caso:
Liderança e Processo de Gestão
Cirque Du Soleil.
REFERÊNCIA:
DELONG, Thomas J.; VIJAYARAGHAVAN, Vineeta. Cirque du Soleil. Harvard Bussiness School, Caso LACC 405 – P01, 6 abr. 2006.
O estudo de caso apresenta a história e mudanças que ocorreram nos mais de 30 anos do Cirque du Soleil, criado em 1984 por uma trupe de artistas de rua conhecida como “Le Club des Talons Hauts” (O Clube dos Saltos Altos), contavam com 74 pessoas. No final de 2001, a organização já tinha mais de 2.200 funcionários no mundo todo, incluindo mais de 500 artistas vindos de mais de 45 países. De 1984 a 1989, o Cirque apresentou-se para uma média de 280.000 pessoas por ano passando para quase 6 milhões de pessoas em 2001, totalizando mais de 31 milhões de espectadores em mais de 130 cidades desde sua fundação. Perceberemos ao longo do texto diversos elementos determinantes para o sucesso da organização.
Ao perceber que ao longo do tempo o circo “padrão” deixou de ser uma atração interessante, o Cirque Du Soleil surgiu com uma proposta inovadora, pautada em seus valores de inovação e criatividade, garantindo a aplicabilidade de sua missão de “Invocar imaginação, provocar os sentidos e evocar as emoções das pessoas por todo o mundo”. O Cirque migrou seu foco para o público adulto, acrescentando em seus espetáculos, fantasias extravagantes, acompanhadas de uma música original. Para apresentar-se em diversos continentes os diálogos foram substituídos por linguagens corporais e utilização de tecnologia, garantindo que qualquer pessoa do planeta pudesse entender o que se passa no palco.
Até 1998 Laliberté e Daniel Gautier, dividiram igualmente a propriedade e administração do circo e neste ano Laliberté atual presidente e CEO, comprou a metade de Gautier quando a companhia era avaliada em US$ 800 milhões.
Na década de 1990, o Cirque tentou descentralizar a administração em três divisões regionais, uma na América do Norte, uma na Europa e uma na Ásia, mas o modelo não funcionou e voltou a ser centralizada em Montreal, mas Laliberté não desistiu e continuava querendo crescer de forma agressiva.
Desde sua fundação o Cirque era, essencialmente, um circo sem animais e unia artistas de rua, palhaços, acrobatas e ginastas para criar e apresentar espetáculos teatrais e de dança e desde as primeiras pequenas apresentações no Canadá o Cirque mostrou-se atento à globalização. A primeira grande decisão estratégica foi em 1987, que, a pesar de altamente arriscada, foi fundamental para o sucesso do empreendimento, saindo do Canadá pela primeira vez após conseguir um empréstimo de 1,5 milhão de dólares canadenses do governo federal para uma turnê em Los Angeles, na qual fez esgotar os ingressos do festival. Esta decisão arriscada deu início a uma série de turnês e crescimento da equipe e da qualidade dos espetáculos.
Em 1990, o Cirque conseguiu patrocinar sua primeira produção europeia e, em 1992, apresentou-se na Ásia pela primeira vez. Em 1999, o Cirque começou a diversificar suas atividades comerciais e lançou seu primeiro filme e seu primeiro especial de TV e em 2000 criou uma produção cinematográfica em formato grande (IMAX), distribuída pela Sony Pictures além de incluir projetos de publicidade e merchandising. Em 1998, abriu sua primeira loja em seu novo cinema permanente na propriedade do Walt Disney World Resort, na Flórida e planejava a inauguração do segundo complexo na cidade de Montreal em 2003-2004.
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