Fundamentos II
Exames: Fundamentos II. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gilgabriel • 2/11/2014 • 1.536 Palavras (7 Páginas) • 528 Visualizações
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ANHANGUERA – POLO CRICIÚMA
SERVIÇO SOCIAL/ FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS- METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II.
GELSILENE GABRIEL ESPÍNDOLA- Ra/420114
JOSANGELA DA ROSA LOPES- Ra/422035
MIRIA REJANE CARBONI MADEIRA- Ra/434614
RELATÓRIO DE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS- METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II.
Prof.ª : Elaine Cristina Vaz Vaes Gomes
Criciúma 01/ 05 / 2014
GELSILENE GABRIEL ESPÍNDOLA- Ra/420114
JOSANGELA DA ROSA LOPES– Ra/ 422035
MIRIA REJANE CARBONE MADEIRA- Ra/434614
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS- METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II.
Trabalho apresentado à disciplina de Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos, do Curso Serviço Social, orientado pelo Prof. Dra. Elaine Cristina Vaz Vaes Gomes.
CRICIÚMA, 01 DE MAIO DE 2014.
Movimento de Reconceituação do Serviço Social
O Serviço Social tem suas origens vinculada a doutrina da igreja católica ela surge como desdobramento da ação social e da ação da igreja católica. As primeiras escolas de Serviço Social são fundadas por grupos cristãos. Algumas alunas eram professoras primárias. Ao atuar sobre questão social, negarão transformações econômicas e sociais, ou seja, a ação sobre as causas da Questão Social para atuar sobre o efeito no que diz respeito às causas da Questão Social. Em posição análoga, encontra-se o Serviço Social reconceituado, que se propõe atuar sobre as causas, atuar revolucionariamente sobre o sistema. Os primeiros passos para o movimento de reconceituação foram movidos pelo impacto das teorias e tentativas de praticas desenvolvimentista.
No Brasil o encontro regional de escolas de Serviço Social do nordeste (1964) é considerado a primeira manifestação grupal de crítica ao Serviço Social tradicional e ensaio de reconceituação (docentes e profissionais posicionam os métodos de intervenção face à realidade subdesenvolvida do nordeste). Dando ênfase à crítica quanto ao aspecto economicista e adota o processo de conscientização na linha de liberação do oprimido. A perspectiva modernizadora constitui a primeira expressão do processo de renovação do Serviço Social no Brasil. Ela se desdobra nos eventos de Araxá (19-26/03/1967) e Teresópolis (10-17/01/1970). Esses dois documentos podem ser considerados a tentativa de adequar o Serviço Social às tendências políticas que a ditadura tornou dominante e que não se punha como objeto de questionamento pelos protagonistas que concorriam à sua elaboração.
O I Seminário Latino Americano de SS (1965) em Porto Alegre é marcado pela linha do movimento de ruptura com o tradicionalismo. A transição de 60 para 70 foi uma forte critica ao Serviço Social tradicional de pratica empirista, paliativa e burocrática. Visava enfrentar as tendências psicossociais da Questão Social, na raiz da crise do desenvolvimentismo capitalista que gerou mobilização das classes subalternas em defesa de seus interesses. A ruptura com o Serviço Social tradicional expressa rompimentos das amarras imperialistas, de luta pela libertação nacional e de transformação da estrutura capitalista, concentradora, explorada. Três textos foram usados para constituir a reflexão sobre os fundamentos da Metodologia do Serviço Social. Dentre eles, “Introdução às questões da metodologia”.
Outro texto abordado, “Bases para a reformulação da metodologia do Serviço Social”, de Soeiro (1978), que de acordo com Netto, nada acrescentou às formulação até então desenvolvidas. Na verdade, nenhuns desses dois textos estavam de acordo com aquele momento de maturação que estava passando o Serviço Social no Brasil.
A Crítica á validade da metodologia de trabalho americana, fator desencadeante do movimento de reconceituação, em razão da tomada de consciência da inadequação do preparo profissional para atender às condições de subdesenvolvimento deste continente. "A metodologia criada nos Estados Unidos atende aos problemas e às necessidades da sociedade norte-americana". Um dos pontos altos do movimento e a chamada para a realidade concreta da América Latina e a exigência de um comprometimento com essa realidade e com o povo oprimido. A realidade em que a economia é dependente e o distanciamento cada vez maior entre a grande maioria em condições sub-humanas de vida e uma pequena minoria abastadas o que confere a marca de uma sociedade consumista, injusta, e onde se verifica concentração de riqueza.
Posicionamento ideológico: se configura como ação profissional engajada na luta com a classe oprimida pela sua liberação. Implica inserção no processo de transformação do sistema capitalista e sua ideologia. O homem oprimido é que provoca a ação profissional, os objetivos de trabalho serão; a organização, a conscientização, a politização, a mobilização e a participação do indivíduo em busca da libertação. O objetivo geral do Serviço Social e a ação libertadora e transformação do sistema de dominação e que se constituem em finalidade, Assim entendido o Serviço Social como uma práxis precisa atuar para alcançar uma mudança. Ideologia, teoria, práxis e ciência apresentam-se como interligados, de tal forma que a ideologia determina à práxis e o processo científico constitui-se a sistematização da práxis. Não existe conhecimento sem transformação e transformação sem conhecimento.
O Código de Ética Profissional no Brasil o processo de reconceituação, tem duas versões, uma vinculada direta com a classe trabalhadora e outra para aos trabalhadores na defesa de seus direitos. A versão aprovada em maio de 1986 pelos então Conselhos Federal de Assistentes Sociais; como diz sua introdução, "a nova ética é resultado da inserção de categoria profissional na luta da classe trabalhadora". A nova Constituição do país estava em discussão, sendo
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