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Atps Fundamentos II

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Por:   •  24/8/2014  •  2.582 Palavras (11 Páginas)  •  291 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP

EAD PÓLO POA- MOINHOS

Serviço Social

Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II

Aline Lopes Baldez- Ra 448720

Andréa Cury De Freitas- Ra 8346776062

Cíntia Fernandes Fróes- Ra 406463

Graciella Pinheiro Stuermer- Ra 448455

Maria De Lourdes Salvador Nunes- Ra 434354

Marion Freitas Brilhante- Ra 422269

Atividade Pratica Supervisionada

Tutor: Ms Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes

Porto Alegre, 31 de Março de 2014

INTRODUÇÃO

Para compreender o significado da profissão e de seu desenvolvimento sócio histórico no cenário brasileiro, desvelando as possibilidades de ação contidas na realidade. Entender os pressupostos filosóficos e suas influências no serviço social, e ainda conhecer o movimento de reconceituação, produziu-se um relatório referente à teoria do serviço social. Para concluir este trabalho, desenvolveu-se varias etapas onde primeiras, procurou-se fazer observações reflexões e criticas referente à necessidade de um movimento de reconceituação para a profissão do Assistente Social. Em seguida redigiu-se um relatório sobre a importância dos seminários, e a história do serviço social no Brasil, e um texto sobre a Dialética no serviço social. Para finalizar formou-se relatório final onde procura-se estabelecer com clareza e coesão das ideias dos textos lidos.

MOVIMENTO DE RECONCITUAÇÃO: OBSERVAÇÕES, REFLEXÕES E CRITICAS

O Serviço Social tem suas origens vinculado a doutrina da igreja católica, surge como desdobramento da ação social e da ação católica da igreja, e esta relacionado as transformações econômicas e sociais que atravessam a sociedade brasileira.

Primeiras escolas do Serviço Social predominam alunos de classe média ligados a grupos cristãos e buscavam o preparo para o exercício remunerado e a gratificação pessoal. Algumas alunas eram professoras primarias, inicialmente atuavam sobre o efeito no que diz respeito às causas da questão social, não atuando nas causas das questões sociais, negando as transformações econômicas e sociais.

No Brasil o serviço social procurou apropriar-se da metodologia de trabalho americano. O movimento de reconceituação do Serviço Social surge em face, pelas pressões sociais e mobilizações dos setores populares.

Os primeiros passos para o movimento de reconceituação foram movidos pelos impactos das teorias e tentativas de pratica desenvolvimentista, dando grande ênfase ao desenvolvimento de comunidade defendido amplamente pela ONU e OEA (década de 50, 60 e inicio de 70 ).As escolas de Serviço Social passaram a incluir nos currículos o ensino ao desenvolvimento de comunidade. Grandes projetos foram implantados com apoios de instituições publicas (sudane, sudam, sudasul ) e por iniciativa da igreja católica. Com essa politica desvelou-se uma realidade subdesenvolvida, com baixo nível de saúde e de escolaridade e de renda, com alto índice de analfabetismo nos países da América latina.

Resultou ao serviço social um resumo quanto à filosofia do desenvolvimentismo, novas e mais indagações criticam ao Serviço Social tradicional e demandas de novas ideologias segundo (falares; 204).

A primeira manifestação grupal de critica ao Serviço Social tradicional surge no ano de 1964 no encontro regional de escolas de Serviço Social do nordeste é um ensaio de reconceituação. Neste encontro surge a manifestação grupal de crítica ao Serviço Social tradicional, que era baseado nos princípios da Igreja católica.

Esse encontro vai definir novas diretrizes para toda uma categoria de profissionais da América Latina.

A perspectiva modernizadora constitui a primeira expressão do processo de renovação do Serviço Social no Brasil. Isto acontece nos eventos de Araxá (1926/03/1967) e Teresópolis (10-17/01/1970). Os documentos tirados destes eventos podem ser considerados a tentativa de adequar o Serviço Social às tendências politicas que a ditadura tornou dominante e que não se suponha como objetivo de questionamento pelos protagonistas que concorriam à sua elaboração.

O encontro de Araxá em MG (1967) reuniu 38 Assistentes Sociais docentes e não docentes promovidos pelo centro brasileiro de cooperação e intercambio de Serviços Sociais (CBISS). Teve como objetivo repensar em maior profundidade e teoria básica do serviço social e sua metodologia.

Neste encontro os profissionais expressaram a vontade de não serem mais meros executores das políticas sociais, e sim queriam ser capazes de geri-lás e formulá-las.

Um ano depois é realizado o primeiro seminário Latino Americano em Porto Alegre, que marcou a ruptura do movimento tradicionalista do Serviço Social.

O seminário tinha como eixo central o estudo dos aspectos referente à realidade política e social vivida pelos países do continente. A conjuntura política e o precário desenvolvimento econômico dessas sociedades configuravam como as principais causas do estado de pobreza, bem como os problemas vividos pela população.

A ruptura com a herança conservadora do Serviço Social expressa um elemento decisivo para superar o voluntarismo, a prática rotineira e burocrática, o alheamento do povo e o desconhecimento do saber popular.

Em 1970 realizou-se o encontro de Teresópolis, com grande repercussão, este encontro oferece uma metodologia voltada para a pratica profissional do Serviço Social com um nível mínimo de cientificidade. O método cientifico e a predefinição do papel do Assistente Social ao situa-lo como um funcionário do desenvolvimento é defendido, onde é proposto a redução da condição funcionaria do profissional, é criado o estatuto básico de execução, com valorização da ação pratica imediata.

Em 1978 no encontro de Sumaré (RJ), o foco da discussão era a organização

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