Gestao de suprimento
Por: Rafael Nascimento • 2/11/2016 • Resenha • 1.079 Palavras (5 Páginas) • 481 Visualizações
ATIVIDADE SUPERVISIONADA – DISCIPLINA: LOGÍSTICA
[pic 1]
RESENHA DO CAPÍTULO 2 (DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT) DO LIVRO LOGÍSTICA E GERECIAMENTO DA CADEIA DE DISTRIBUIÇÃO – ANTONIO GALVÃO NOVAES.
ALUNOS: ALAN IGOR CONTI DE MORAIS MATRICULA: 2012200775
RAFAEL PINTO NASCIMENTO MATRICULA: 2012100939
TURMA: 121
Prof.ª. WALÉRIA MEDEIROS
Cadeia de Suprimento e seu gerenciamento[pic 2]
Quando falamos em cadeia de suprimentos pensa-se imediatamente no fluxo de materiais, formado por insumos, componentes e produtos acabados. Quando adquirimos um produto, não imaginamos o longo processo necessário para converter matéria – prima, mão de obra e energia em algo útil ou prazeroso.
Há algumas décadas, as grandes indústrias produziam a maior parte dos componentes necessário à fabricação de seus produtos. Isso ocorria, em partes porque conseguiam produzi-los com custos mais baixos, graças ao fator escala. De outro lado ocorria o fator estratégico e do poder econômico, eles não ficavam da dependência dos fornecedores. Hoje os conceitos de vantagens competitiva e de core competencies (POTTER,1986) estão presentes na definição das estratégicas das grandes empresas. É mais proveitoso concentrar as atividades naquilo que a empresa consegue fazer o bem, diferenciando positivamente dos concorrentes, e adquirindo externamente componentes e serviços ligados a tudo que não estiver dentro de sua competência central.
O gerenciamento da cadeia de suprimentos é um conjunto de métodos que são usados para proporcionar uma melhor integração e uma melhor gestão de todos os parâmetros da rede: transporte, estoque, custos, etc. Esses parâmetros estão presentes nos fornecedores, na sua própria empresa e finalmente nos clientes. A gestão adequada da rede permite uma produção otimizada para oferecer ao cliente final o produto certo, na quantidade certa. O Objetivo é, obviamente, reduzi os custos ao longo da cadeia, tendo em conta as exigências do cliente – afinal, isso é qualidade: entregar o que o cliente quer, no preço e nas condições que ele espera.
A Industria fabrica o produto em questão, que é distribuído aos varejistas e, em partes, aos atacadistas e distribuidores. Esses últimos fazem o papel de intermediários, pois muitos varejistas não comercializam um voluma suficiente do produto que lhes possibilite a compra direta, a partir do fabricante.
A Atitude clássica das empresas, numa fase preliminar da logística, e que infelizmente ainda perdura em muitas organizações nacionais, era tirar o máximo de vantagens de cada situação, visando com isso, ganhar sempre dos concorrentes, numa perspectiva imediatista.
A moderna logística praticamente se originou na Segunda Guerra Mundial. Nessa época, não havia ainda os sofisticados sistemas de comunicação e de informática disponíveis hoje. Quando o consumidor procurava determinado produto numa loja, como uma geladeira, por exemplo, o vendedor estava informado da disponibilidade daquele produto no estoque do deposito. Ao vendê-lo preenchia manualmente uma nota ou um pedido. Esse documento era enviado ao deposito, que separava a geladeira do estoque e programava sua entrega ao cliente. O nível de estoque era periodicamente revisto. O varejista fazia então um pedido ao fabricante ou distribuidor, negociando preços, formas de pagamentos e prazos de entrega. Em logística o elemento chave está no balanceamento da cadeia de suprimento.
A medida que os centros de distribuições, atacadistas ou grandes varejistas vão necessitando do produto, pedidos são encaminhados para os fabricantes. Esses pedidos são atendidos a partir do estoque da fábrica. Esses estoques atuam, assim como pulmão entre manufatura e depósitos e as lojas de varejo. Os produtos transportados nos caminhões entre diversos pontos da rede de logística, também formam estoques em trânsito.
Se pensamos em todos os estoques ao longo da cadeia de suprimentos, gerando por essa forma de operação, veremos que a quantidade total de material parado é muito grande. Se consideramos também que o processamento dos materiais ao longo da cadeia produtiva, nas várias etapas, vai agregando valor ao produto (horas de trabalho, energia, capital investido em maquinas e instalações), o custo financeiro de estoque tende a crescer exponencialmente. A racionalização dos estoques passar a ser, assim uma das estratégias competitivas mais importantes das empresas modernas que participam da cadeia de suprimento. Nessa época, fazer pedido significava pesquisar os preços e as demais condições de suprimentos juntos a vários fornecedores, utilizando, para isso, o telefone, o correio ou recebendo os vendedores para entrevistas diretas na própria empresa. É claro que, em tais circunstâncias, o custo para fazer um pedido era apreciável, pois gastava muito tempo em um nível elevado de pessoas nessas operações. Hoje com a facilidade de comunicação e de processamento de dados, o custo de efetuar um pedido é pouco expressivo, em muitos casos.
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