INTELIGENCIA SOCIAL E EMOCIONAL
Artigos Científicos: INTELIGENCIA SOCIAL E EMOCIONAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: enzagarrido • 1/5/2014 • 4.895 Palavras (20 Páginas) • 508 Visualizações
1 - O QUE É INTELIGÊNCIA
O psicólogo Howard Gardner da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, propõe “uma visão pluralista da mente” ampliando o conceito de inteligência única para o de um feixe de capacidades. Para ele, inteligência é a capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos valorizados em um ambiente cultural ou comunitário utilizando mais eficaz e criativamente os recursos disponíveis no cérebro.
2 - INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
Denomina-se inteligências múltiplas à teoria desenvolvida a partir da década de 1980 por uma equipe de investigadores da Universidade de Harvard, liderada pelo psicólogo Howard Gardner, buscando analisar e descrever melhor o conceito de inteligência.
Gardner afirmou que o conceito de inteligência, como tradicionalmente definido em psicometria (testes de QI) não era suficiente para descrever a grande variedade de habilidades cognitivas humanas. Desse modo, a teoria afirma que uma criança que aprende a multiplicar números facilmente não é necessariamente mais inteligente do que outra que tenha habilidades mais fortes em outro tipo de inteligência. A criança que leva mais tempo para dominar uma multiplicação simples.
(a) pode aprender melhor a multiplicar através de uma abordagem diferente;
(b) pode ser excelente em um campo fora da matemática;
(c) pode até estar a olhar e compreender o processo de multiplicação em um nível profundo.
Neste último exemplo, uma compreensão mais profunda pode resultar em lentidão que parece (e pode) esconder uma inteligência matemática potencialmente maior do que a de uma criança que rapidamente memoriza a tabuada, apesar de uma compreensão menos detalhada do processo de multiplicação.
Na época, a teoria foi recebida com reações mistas pela comunidade académica. Muitos psicólogos consideraram que existe uma diferença entre o conceito de inteligência que não é suportado pela prova empírica, mas muitos educadores apoiaram o valor prático das abordagens sugeridas pela teoria.
2.1 - CRITÉRIOS
Foram utilizados os seguintes critérios para uma classificação dos fatores constituintes da inteligência ou habilidades humanas:
• Potencial prejuízo com dano cerebral, a exemplo das capacidades linguísticas no Acidente Vascular Cerebral;
• Existência de gênios, ou indivíduos eminentes com habilidades especiais onde se pode observar tal capacidade isolada ou prejudicada;
• Um conjunto de operações identificável. A música, por exemplo, consiste da sensibilidade de uma pessoa para a melodia, a harmonia, o ritmo, o timbre e a estrutura musical;
• Uma história de desenvolvimento distintiva para cada indivíduo, junto com uma natureza definível de desempenho especialista;
• Ser possível identificar os passos para atingir tais perícias, uma história evolutiva e plausibilidade evolutiva, a exemplo das formas de inteligência espacial em mamíferos ou inteligência musical em pássaros;
• Testabilidade, a exemplo dos testes psicológicos, distições psicométricas susceptíveis de confirmação e re-testagem com múltiplos instrumentos;
• Suscetibilidade para ser codificada em um sistema de símbolos. Códigos como idioma, aritmética, mapas e expressão lógica, entre outros.
2.2 - AS INTELIGÊNCIAS
Estabelecidos os critérios, a pesquisa identificou e descreveu sete tipos de inteligência nos seres humanos:
• Inteligência Verbal ou Linguística: habilidade para lidar criativamente com as palavras;
• Inteligência Lógico-Matemática: capacidade para solucionar problemas envolvendo números e demais elementos matemáticos; habilidades para raciocínio dedutivo;
• Inteligência Cenestésica Corporal: capacidade de usar o próprio corpo de maneiras diferentes e hábeis;
• Inteligência Espacial: noção de espaço e direção;
• Inteligência Musical: capacidade de organizar sons de maneira criativa;
• Inteligência Interpessoal: habilidade de compreender os outros; a maneira de como aceitar e conviver com o outro;
• Inteligência Intrapessoal: capacidade de relacionamento consigo mesmo, autoconhecimento. Habilidade de administrar seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos. É a inteligência da autoestima.
Nos anos 90, Goleman, afirma que ninguém tem menos de nove inteligências. Além das sete citadas por Gardner, acrescenta mais duas:
• Inteligência Pictográfica: habilidade que a pessoa tem de transmitir uma mensagem pelo desenho que faz;
• Inteligência Naturalista: capacidade de uma pessoa em sentir-se um componente natural.
3 - O QUE É INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
A inteligência emocional é um tipo de inteligência que envolve as emoções voltadas em prol de si mesmo. Para que um indivíduo se desempenhe bem esse necessita de inteligência intelectual, flexibilidade mental, objetivos traçados, equilíbrio emocional e determinação. Adquirindo a capacidade de se auto-conhecer, lidar com os sentimentos, controlando-os, administrando as emoções, levando-as a serem influenciadas pelos objetivos, relacionando-se e observando o emocional de outras pessoas. As emoções muitas vezes influenciam as pessoas em suas decisões e isso significa que esta se mantém positivamente ativa já que colabora com o amplo e global crescimento do indivíduo. Pode ser desenvolvida positivamente já que possui tanta influência sobre as pessoas através das observações e avaliações do próprio comportamento e sentimento, ocultando sentimentos como raiva, desânimo, frustração e substituindo-os por bom-humor, entusiasmo, positivismo.
“Inteligência Emocional é a capacidade de nossos sentimentos e os sentimentos de outras pessoas a fim de nos motivar e também para gerenciar emoções de forma efetiva, tanto em nós mesmo quanto nos outros.”
Daniel Goleman
3.1 - HABILIDADES
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