LOGÍSTICA REVERSA NO PROCESSO DO CICLO DE VIDA DO PNEU: ESTUDO DE CASO DA ART COM PNEU

LOGÍSTICA REVERSA NO PROCESSO DO CICLO DE VIDA DO PNEU: ESTUDO DE CASO DA ART COM PNEU

RESUMO

A logística reversa é um campo que vem crescendo muito atualmente, uma parte da população já percebeu o quanto é importante reutilizar os produtos, principalmente os de fonte não renováveis. Mobilizados pela conscientização ambiental tanto empresas quanto cidadãos comuns sabem que é necessário reutilizar os produtos. Hoje não se trata apenas de recolocar no mercado e sim de sobrevivência. No caso dos pneus eles levam muito tempo para decompor no meio ambiente. Com isto uma empresa de fábrica de móveis e objetos da cidade Goiânia iniciou seu trabalho e com isto cerca de mil e seiscentos pneus, deixam de ir para o lixo, este valor é por mês. Outra empresa que é da limpeza e urbanização da cidade faz a coleta e somente no ano de 2013 até o mês de setembro coletou cerca de oitenta mil pneus que estaria no lixo. O objetivo e demonstrar que a empresa Art Com Pneu pode fazer parte daqueles que de alguma forma contribuem para a questão do meio ambiente através da logística reversa no ciclo de vida do pneu. Portanto o trabalho aqui realizado demonstrou o quanto é importante reciclar e colocar no mercado como produto de ponta e ser sustentável.

Palavras-Chave: Logística reversa. Pneus. Reciclagem. Sustentabilidade.

1 INTRODUÇÃO

A cidade de Goiânia não conta com uma empresa específica em reaproveitamento de pneus, cabe à prefeitura em fazer a coleta dos pneus inservíveis e direcionar para as cooperativas que os recolhe, dando ao pneu a tratamento correto para inserir este material junto à massa asfáltica, decoração tanto na parte interna quanto externa, construção civil, calçados, móveis etc... Fazendo dele um material reciclado e devolvendo ao meio ambiente um produto que será muito bem utilizado, ao invés de descartar de forma errada. O cenário da reciclagem do pneu oportuniza a criação de novas fontes de obtenção de renda. Possibilitando ainda a prática da sustentabilidade ambiental, preservando os recursos não renováveis.

Atualmente é fundamental a reutilização dos recursos naturais é preciso trabalhar a prática de deixar uma reserva para o futuro, as fontes naturais são esgotáveis, ao contrário dos ensinamentos da década de oitenta que falavam em recursos inesgotáveis. Grande exemplo de recurso natural esgotável é o petróleo que faz parte da composição do pneu. Sendo então oportuna a reutilização do mesmo.

Uma cidade com mais de um milhão de habitantes como Goiânia, seria bom, para a cidade e seus habitantes terem uma empresa que atuasse diretamente com a reciclagem de pneus para fazer asfalto devido a quantidade de veículos em circulação, a população poder contar com uma empresa que trabalhe com este tipo de resíduo. Quando se fala em importância e no que diz sustentabilidade, saúde, economia sendo que o essencial é a reserva dos recursos naturais. O meio em que se vive precisa ser preservado para que a população do futuro possa ter produtos não renováveis.

Atualmente seria bom para a cidade contar com um trabalho junto a seus moradores para obterem um melhor resultado final, como o asfalto ecológico, que será feito por pneus descartados. O pneu será processado e colocado junto ao do tradicional, porém com vida útil superior tendo em vista que ele tem durabilidade de trinta por cento a mais.

O objetivo geral deste artigo e analisar o caminho percorrido pelos pneus após serem retirados dos veículos, para onde vão e qual a utilidade após serem taxados como inservíveis.

2 MEIO AMBIENTE E A UTILIZAÇÃO DA BORRACHA

Atualmente é necessário que toda empresa trabalhe com base em inovação e sustentabilidade, o meio ambiente está em degradação, o ser humano por sua vez tem que agir de forma a preservar o que tem, sabendo que pode vir a faltar. Pensando desta forma o homem inventou a borracha que pode ser usada em vários produtos de diversa forma. O petróleo está presente em vários produtos, aqui serão citados dez produtos assim como: borracha sintética, lubrificantes, remédios, cosméticos, produtos de limpeza, tecido sintético, asfalto, comida, plástico, combustível e por sua vez veio o pneu. Estes são alguns produtos que tem em sua fabricação o petróleo por esta razão o motivo de pensar em reaproveitar ao máximo os produtos que são fabricados.

O asfalto ecológico como também é conhecido, veio de forma a inovar o asfalto tradicional sendo eu uma parte dele é adicionado borracha picotada de restos de pneus velhos. Após recolher o material ele passa por um processo de separação do aço e borracha. A máquina retira toda a borracha, após isto ela será triturada por diversas vezes até que fique com o tamanho ideal par ser adicionada a mistura asfáltica. A borracha por sua vez vai dar certa elasticidade tornando a massa mais elástica e durável. O aço também é reutilizado em siderúrgicas.

É um negócio oportuno uma vez que em Goiânia não tem empresas atuando nesta área específica. Na cidade tem em torno de trinta mil veículos (de passeio) em circulação. Por ser um mercado muito crescente e sem concorrentes a empresa que atuar neste ramo e cidade poderá sair com vantagem, tendo em vista a quantidade de veículos em Goiânia que é a capital de Goiás.

É utilizado como artigo de decoração, jardinagem, móveis, brinquedos infantis, lixeiras dentre outros, fazendo com que o ambiente se torne muito aconchegante, trazendo produtos de última geração e com durabilidade superior. Nas grandes cidades o pneu está presente em muitas residências fazendo parte da decoração tanto interna quanto externa. Como o pneu leva mais de 600 anos para degradar, então os produtos fabricados dele, terá durabilidade superior aos demais produtos para o mesmo fim.

2.1 História da Borracha

Foi em 1493 que surgiu a ideia da borracha, mas somente em 1846 que veio a ser utilizada como pneu por “Robert William Thomson”. Até 1908 ele não apresentava aderência ideal para ser utilizada em veículos, foi então que Frank Seiberling, fundador da Goodyear criou um material mais resistente e durável. Foi em 1974 que surgiu a primeira inovação para este produto.

Para mudar esse cenário, muitos experimentos iniciados pelo americano Charles Goodyear, por volta de 1830, confirmaram acidentalmente que a borracha cozida a altas temperaturas com enxofre, mantinha suas condições de elasticidade no frio ou no calor. Estava descoberto o processo