MEDIDA SÓCIO EDUCATIVA: REFLEXÕES COM BASE NA EFICÁCIA DA MEDIDA SÓCIO EDUCATIVA DE INTERNAÇÃO COM PARÂMETRO NO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Trabalho Escolar: MEDIDA SÓCIO EDUCATIVA: REFLEXÕES COM BASE NA EFICÁCIA DA MEDIDA SÓCIO EDUCATIVA DE INTERNAÇÃO COM PARÂMETRO NO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Roseli21 • 20/9/2014 • 301 Palavras (2 Páginas) • 473 Visualizações
No presente assunto, levantamos algumas considerações críticas sobre os
principais fatores que tornam insatisfatórios os resultados alcançados por via das
medidas sócio-educativas de internação, trazidas pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente para a ressocialização de menores infratores em nosso país.
Seja direta ou indiretamente se tem pretendido cada vez mais (re)inserir, na área da
infância e juventude o jovem infrator ao convívio da sociedade. Dessa forma, o
regime de internação imposto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente como
medida socioeducativa cumpre seu papel?
O Estatuto da Criança e do Adolescente foi inserido em nosso ordenamento jurídico
com a proposta de romper com os modelos até então adotados, haja vista que se
mostraram infrutíferos aos seus propósitos, notadamente ao mais nobre deles que é
a ressocialização do jovem infrator. Contudo, tal como será analisado no presente
estudo, o Estatuto da Criança e do Adolescente, apesar de ser uma legislação
avançada, parece ainda não haver produzido os resultados que dela se esperam,
posto que as medidas socioeducativas, que na maioria dos casos não foram
devidamente desvinculadas da ideia de pena e, por conseguinte, não educam nem
regeneram, ou seja, não cumprem seu papel ressocializante, ao contrário, revoltam
e aumentam a tendência para o crime. Todavia, há de se destacar que as medidas
preconizadas pelo referido diploma não resolvem a maioria dos casos de
adolescentes infratores. E, muito embora a infância e a juventude sempre tenha
mobilizado especial atenção por apresentar um texto legal considerado dos mais
avançados em termos de garantia de direitos e por reconhecer a fase evolutiva de
um sujeito em desenvolvimento como merecedora de cuidados específicos, ela
também se confronta com uma estrutura social e uma realidade conjuntural que
limita significativamente a sua efetiva aplicabilidade. Por isso, em nosso país tem-se
acirrado um amplo debate sobre a violência praticada por adolescentes e a suposta
impunidade trazida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (“recheado de
direitos”)
Palavras chave: Ressocialização – Menor infrator – Medida de Internação
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