Menos é mais: campanha contra o desperdício de alimentos

Menos é mais: campanha contra o desperdício de alimentos

3ª FEIRA IFMT DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

PESQUISADORA:

Campo Novo do Parecis, 25 de Abril de 2014

1. Menos é mais: campanha contra o desperdício de alimentos

4. Descrição da Ideia – Resumo

O desperdício de alimentos representa hoje, um tema bastante complexo, pois além de exercer uma ação direta no meio ambiente, está relacionado, também, com os padrões de comportamento do ser humano, que, infelizmente, ainda resiste em adquirir hábitos que possam minimizar os desperdícios de alimentos. Desta forma, o presente projeto busca estudar medidas que venham intervir neste processo e, consequentemente, possam despertar nos alunos e comunidade escolar, a consciência ambiental necessária, para diminuição da produção de resíduos que são produzidos diariamente dentro do campus, já que a alimentação está, diretamente, relacionada com a cultura, hábitos e valores de cada indivíduo. Hoje o Brasil produz uma diversidade de frutas, vegetais, hortaliças e legumes esta diversidade durante todo o processo desde o preparo das refeições até a finalização deste gera vários desperdícios. Para tanto, necessita-se de um programa de desperdícios zero que estimule os alunos e servidores do IFMT- Campus Campo Novo do Parecis a praticar a política de desperdício zero, e também oferecer dinâmicas a toda comunidade escolar a importância do não desperdício. Espera-se com este projeto estabelecer orientação para que possamos propiciar à comunidade escolar reflexões a respeito da problemática do consumo desenfreado e consequente produção de resíduos alimentícios. Só assim, poderemos propiciar as urgentes mudanças comportamentais e de valores em nossos alunos, que tanto ansiamos.

5. Descrição da Metodologia a ser usada na execução do projeto

Todo mundo já desperdiçou comida alguma vez na vida. Tanto que, a frase expressada popularmente “o olho é maior que o estômago”, se tornou muito conhecida e pronunciada.

Porém, o desperdício de alimentos se trata de um problema que exige um trabalho intenso de conscientização. Embora não seja uma tarefa difícil de ser realizada exige dedicação e empenho de toda comunidade escolar, que utiliza o Restaurante Universitário para fazer suas refeições.

Para que este programa seja eficaz deverá englobar três etapas: PLANEJAMENTO, IMPLANTAÇÃO e MANUTENÇÃO, todas com seus papéis consideráveis e com muitos detalhes.

O primeiro passo para a realização de uma campanha de sucesso é a mobilização das pessoas envolvidas diretamente com o restaurante, que são a nutricionista, coordenadora do setor e toda a sua equipe, que hoje conta com 1 estagiária do curso de Agroindústria e 12 profissionais, dentre cozinheiras e ajudantes que prestam serviços. Elas serão agentes diretos e decisivos de  conscientização, pois trabalham no setor e poderão contribuir dando ideias das melhores formas de aplicação do desperdício zero, uma vez que  estão intimamente ligadas ao cotidiano do restaurante e, portanto, conhecedoras das demandas.

Este é o primeiro e fundamental senso do programa, que incentiva a determinação e a união de todos os funcionários da cozinha, se estendendo, posteriormente, aos alunos e servidores que consomem no restaurante, para aumentar a eficácia da implementação do programa.

É eminente, desde o início e durante o processo, a conscientização de toda comunidade acadêmica, que utiliza o Restaurante Universitário, reconhecer  que para não correr o risco de permitir que as comidas vão para o lixo é melhor colocar no prato somente aquilo que irão comer.

Uma boa política para evitar desperdícios é o lema “antes repetir do que jogar fora”, permitindo assim que todos adotem medidas simples que tendem a funcionar. A atender às necessidades de quem utiliza o restaurante; colocamos a comida de forma mais dosada nos pratos para evitar o desperdício.

Essa parte do projeto, conta também com o recolhimento e análise de dados.

Hoje em nosso campus contamos com o total de 700 refeições diárias servidas, entre café, almoço e janta que geram desperdícios significativos para a comunidade acadêmica.

Planejar a campanha significa pensar em ações de conscientização. Fazer com que a comunidade acadêmica pense e se sensibilize com as mais 800 milhões de pessoas que passam fome, no mundo inteiro, com a média de subnutridos, que representa 12,5% da população mundial. Com as mais de 100 milhões de crianças, com menos de cinco anos, estão abaixo do peso.

Mostrar que ao evitar desperdiçar alimentos, todos ajudarão, de certa forma, reduzir desigualdades sociais.

Também é importante trabalhar com o desperdício zero através da realização de palestras e debates com os alunos, distribuição de material gráfico, confecção de quadros de conscientização, para motivá-los a discutir o problema do consumo e produção de resíduos no Campus e, também na cidade, já que boas atitudes devem ser praticadas corriqueiramente, para continuarem a fazer sentido.

Trabalhar no sentido de orientar que MAIS É MENOS. Somente a consciência e comprometimento poderão evitar o desperdício de alimentos. Dentro desta dinâmica, fazer com que o programa diminua e chegue ao ponto de evitar as sobras no Restaurante do Campus, estimulando que os alunos e servidores deixem seus pratos limpo.

Para isso, o programa prevê um controle periódico dos índices de sobras e restos do restaurante.

A sistemática exigirá uma avaliação minuciosa do histórico de restos e sobras, das dificuldades e preferências locais, além da média per capita dos restos de cada unidade participante.

Depois deste estudo, conscientizar os usuários em relação aos benefícios que esta conscientização gerará, pois contam com uma alimentação de qualidade e com um preço pequeno, sendo R$ 2,00 (dois reais) para alunos e R$ 3,00 (três reais) para servidores, que poderá ser abaixado ainda mais, desde que atos conscientes, como evitar o desperdício, tornem possível um custo zero para as refeições.

A última parte do projeto, trabalha com o desenvolvimento continuo, onde temos pessoas sensibilizadas e conscientes. Nesse ponto temos que zelar pela continuidade do projeto que já está implantado em nosso campus, sempre relembrando e dando orientações as novas pessoas que integram a nossa comunidade.