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Metodologia De Gestão De Custo

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Por:   •  2/7/2013  •  1.735 Palavras (7 Páginas)  •  531 Visualizações

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Resumo

O presente trabalho tem como escopo propor uma Metodologia de Gestão de Custos para Pequenas Empresas Industriais, na qual o controle dos custos, a busca da diminuição e/ou eliminação das atividades que não agregam valor são uma constante.

Área Temática

Gestão de Custos para Micros, Pequenas e Médias Empresas.

1. Introdução

Três ondas de mudanças sobrepõem-se nos dias de hoje, gerando um contexto de grande turbulência: globalização dos mercados, passagem de um mercado vendedor para comprador e o advento da economia baseada em conhecimento.

aumento da concorrência gerou a necessidade de uma competitividade quanto ao preço e qualidade. As empresas necessitam tornarem-se cada vez mais eficazes e eficientes.

Os custos passam a ser um diferencial na obtenção das vantagens competitivas, pois com o aumento na oferta de produtos, o preço passa a ser determinado pelo mercado

“a contabilidade de custos tem duas funções relevantes: no auxílio ao controle e na ajuda às tomadas de decisões”.

A busca de controles de custos e melhorias nos processos internos da empresa é um fator que pode ser decisivo para sua continuidade.

um Sistema de Custo, nas Pequenas Empresas Industriais, voltado às melhorias de processos, pode apoiar os gestores em ações que possibilitem redução de atividades que não agreguem valor a seus produtos. A busca constante de melhorias, com certeza, torna-se importante dentre as ações dos gestores.

o objetivo deste trabalho é apresentar uma metodologia de custeio adequada para Pequenas Empresas Industriais.

2. Princípios, Métodos de Custos e Instrumentos de Gestão da Metodologia

Propõe-se uma Metodologia de Custeio que venha assegurar contribuições nos controles e eficiência nos processos internos das empresas.

A Metodologia proposta tem como fronteira os próprios limites da empresa, ou seja, seus processos internos, não sendo abordada a cadeia de valor à qual ela pertence, externa a ela.

O Custeio Variável norteia a metodologia proposta.

O Custeio Variável, diferentemente do Principio de Custeio por Absorção, não rateia custos fixos para os produtos, visto que estes custos não sugerem esforços para o desenvolvimento das atividades produtivas. Ele tem como característica a não distribuição dos custos fixos aos produtos. Somente os custos variáveis são considerados custos do produto. Desta maneira, não há preocupação em determinar os custos indiretos dos produtos, ou atividades, como no Custeio por Absorção.

A Metodologia tem foco nas necessidades dos gestores das Pequenas Empresas Industriais, em informações que sustentam suas decisões no dia a dia, tendo a busca da melhoria contínua de seus processos e controles internos como uma vantagem competitiva.

falta de preparo administrativo dos proprietários

A informalidade dos processos na empresa é citada por Saviani (1995), pois não há uma documentação do conhecimento e das responsabilidades dos funcionários.

A falta de uma visão de futuro e de um plano de metas e objetivos, observado por Saviani (1995), demonstra a falta de planejamento na grande maioria das empresas; não há uma integração dos setores da organização, em busca de uma meta comum.

Encontra-se na maioria das pequenas empresas falta de capital e despreparo administrativo, e, em conseqüência, máquinas defasadas, falta de treinamento, ausência de novas técnicas de processos, controles, e melhorias de qualidade, gerando um alto grau de desperdício e permanência em um padrão estático da situação.

De um modo geral as pequenas empresas são familiares com pouco capital para ser investido em tecnologias de ponta, atendem mercados locais ou regionais, porém com grande mobilidade operacional e com respostas rápidas em um mercado de mudanças constantes.

A empresa é muito dependente de seu proprietário, que geralmente envolve-se em todos setores da organização, além de executar várias atividades operacionais como: visitas a clientes, controles diversos, recebimentos, compras, entregas, dentre outras.

A Metodologia proposta requer mais de um Instrumento de Gestão de Custos para sua operacionalização, pois há tratamento diferenciado entre custos diretos e indiretos. Para racionalização dos custos indiretos, tem-se o Gerenciamento de Processos. No tratamento dos custos diretos, utiliza-se o Custo Padrão, sendo que as atividades que determinam o Custo Padrão sofrem uma análise pelo Gerenciamento de Processos.

Segundo Rados et al (2001, p. 4) “Gerenciamento de Processos é uma metodologia empregada para definir, analisar e gerenciar as melhorias no desempenho dos processos da empresa, com a finalidade de atingir as condições ótimas para o cliente”.

a busca de uma maneira mais eficaz para se alcançar uma melhoria contínua dos seus processos

Neste sentido, tem-se como objetivos o conhecimento dos processos, determinação dos custos por setor e, também, a formação dos indicadores de desempenho, importantes para se visualizar a eficiência dos processos

o custo padrão fornece suporte para controle dos custos da empresa, permite sua comparação entre o nível de custos realizados com os planejados. Essas informações auxiliam os gestores a analisar variações e desenvolver ações que levaram aos desvios.

Acredita-se que a procura de uma melhoria contínua nos processos empresariais que traga um resultado melhor para a organização e, com isso, sua continuidade ao longo do tempo.

Da Teoria das Restrições, têm-se conceitos importantes inseridos no contexto, tais como: visão sistêmica da empresa, a Meta e as próprias medições dos resultados, típicas do Principio de Custeio Variável.

3. Visão Geral da Metodologia

Na figura, pode-se ver que a Metodologia é dividida em quatro fases, sendo a fase 3 subdividida em duas etapas.

 Fase 1 - Missão e Visão Sistêmica.

 Fase 2 - Separação dos Custos: diretos e indiretos.

 Fase 3 - Instrumentos de Gestão.

- Etapa 1- Tratamento dos custos diretos: Custo Padrão.

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