Metodologia Seis Sigma
Tese: Metodologia Seis Sigma. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alehnantes1988 • 10/11/2013 • Tese • 1.561 Palavras (7 Páginas) • 326 Visualizações
ANHANGUERA UNIDERP
CAMPUS II
ALESSANDRA DE ALMEIDA NANTES R.A: 3402530748
FERRAMENTAS DE GESTÃO: BALANCED SCORECARD (BSC) E SEIS SIGMAS
Rio verde de Mato Grosso – MS
2012
Introdução
É possível identificarmos duas formas de pensamento predominantes na economia do mercado, uma em que procura o máximo de lucro para os acionistas e outra que passa a incluir ampla gama de interessados na empresa como, os clientes, os fornecedores, os colaboradores, sindicatos e os próprios concorrentes.
Considerando a variedade de fatores relevantes para o desempenho de uma empresa, técnicas modernas visando à estruturação e a padronização dos procedimentos de gestão empresarial, foram desenvolvidas técnicas como o BSC (Balanced Scorecard) e SS (Seis Sigmas), onde visão a implementação de estratégia e um controle estatístico de qualidade para definição de melhores padrões operacionais.
Desenvolvimento dos Temas
A metodologia Seis Sigma passa por uma análise preliminar de definição do problema e, em seguida, utiliza as ferramentas estatísticas e de qualidade com o objetivo de transformar as informações em conhecimento necessário à solução do problema. As ferramentas estatísticas e o conhecimento técnico devem ser sempre utilizados integrados a uma metodologia de solução de problemas para aumentar a eficiência.
O objetivo estratégico do programa consiste em melhorar os processos, reduzir sua variabilidade em relação a uma meta específica e, consequentemente contribuir para um maior controle dos resultados obtidos.
Com um novo paradigma, o da gestão estratégica, muitas empresas encontram dificuldade em relacionar/alinhar técnicas de gestão a ferramentas de qualidade e melhoria contínua já utilizada.
Em 1986, Bill Smith, um coordenador sênior da divisão de comunicações da Motorola, introduziu o conceito do Seis Sigmas em resposta às queixas crescentes da equipe de vendas, devido a uma forte perda de competitividade dos seus produtos. Logo após o sucesso na aplicação dessa metodologia, outras empresas passaram a adotar Seis Sigmas, tais como, General Electric, Citibank e Sony. Começou então a implementação da estratégia do Seis Sigmas, inspirada em técnicas de gestão japonesas, cujo objetivo foi, num primeiro momento, conseguir a diminuição do número de peças defeituosas. Essa metodologia foi desenvolvida sem recorrer a novas tecnologias ou a contratação de novos trabalhadores, e sim por meio de uma gestão mais eficaz. Consiste em um sistema abrangente e flexível, utilizado para alcançar, sustentar e maximizar o sucesso empresarial. Os Seis Sigmas é impulsionado por uma clara compreensão das necessidades dos clientes, pelo uso disciplinado de fatos, dados e análise estatística e, atenção à gestão, melhoria e reengenharia dos processos e dos negócios.
Inúmeros estudos apontam o BSC como uma ferramenta útil e adaptável a essa realidade. Relatos da própria FNQ mostram que empresas que possuem BSC tendem a ter maior pontuação no PNQ.
Porém é importante saber dividir bem a aplicação de cada uma dessas ferramentas. O BSC, por exemplo, é usado para gestão da estratégia, seja no curto, médio ou longo prazo. Já as ferramentas relacionadas à melhoria contínua são usadas para gestão das rotinas, gestão do dia-a-dia. É nesse ponto que estes modelos têm conexão entre si. O BSC utilizando os resultados dos processos para tomar decisões de cunho estratégico e os processos utilizando o BSC para entender onde devem focar seus esforços para entregar a proposta de valor para o cliente.
O BSC surgiu em 1990, quando o Instituto Nolan Norton (unidade de pesquisa da KPMG) patrocinou um estudo entre diversas empresas. Nesse estudo David Norton e Robert Kaplan iniciaram os estudos do Balanced ScoreCard e a partir de 1992 o transformaram em sistemade gestão estratégica, e desde então, vem sendo aplicado com sucesso no mundo inteiro em centenas de organizações do setor privado, público e em organizações não governamentais. O BSC foi escolhido pela renomada revista Harvard Business Review como uma das práticas de gestão mais importantes e revolucionárias dos últimos 75 anos. No ano 2001, o Primeiro Comitê Temático do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ) elegeu o Balanced ScoreCard como uma das ferramentas de gestão para a excelência empresarial. Além disso, o BSC contribui direta e indiretamente para o alcance de aproximadamente 580 pontos nos critérios de excelência do PNQ. Mesmo diante das dificuldades econômicas em que se encontram boa parte das empresas, os investimentos em manutenção, aprendizagem e capacitação dos recursos humanos continuam sendo feitos, cujo retorno
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