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Neoliberalismo, sua origem e as políticas públicas

Por:   •  10/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.955 Palavras (8 Páginas)  •  168 Visualizações

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Neoliberalismo, sua origem e as políticas públicas.

Pedagogia de competências é questionada por ser um método apenas voltado para a concepção neoliberal para capacitação de bons empregos para o mercado.

O neoliberalismo é considerado por Gentili (1998) como ‘’ filho do liberalismo’’, esse com o intuito que o estado garanta suas propriedades. Sendo um estado burguês, o governo protege os proprietários, esses tem direitos e são os cidadãos enquanto os que apenas tem a força de trabalho estão subordinadas. Assim as classes são bem diferenciadas : proprietários e não proprietários.

O neoliberalismo tem suas raízes no liberalismo, constuindo nos povos a aceitação de serem subordinados, em nome do livre mercado, sendo uma servidão moderna.

A concorrência é mais poderosa arma que a burguesia usa contra os próprios operários, a livre concorrênica gera sofrimento, desemprego, baixo salário, uma luta de todos contra todos, porque causa pânico do desemprego, pois são chanteageados com o mesmo. Assim a falta de solidariedade e cooperação provoca a exclusão, esses reflexos são mais danosos em países menos desenvolvidos.

O continente latino- americano foi pioneiro no neoliberalismo no Chile com Pinochet  em 1973, em uma ditadura cruel, depois foi implementada na Inglaterra com Margareth Tatcher em 1979, e em 1980 na América do Norte com Ronald Reagan.

Com as políticas neoliberais o progresso tecnico cientifício submeteu-se a um crescimento desproporcional entre bens de consumo e bens de capital, isso quer dizer que os riscos obtiveram mais riquezas e os pobres empobreceram ainda mais. Com essa nova tecnologia o capital financeiro opera em alta escala, o capitalismo eletrônico com informações rápidas e sem incertezas, essa tecnologia estimula economistas de grandes empresas transnacionais.

Segundo Genro (1998) com a globalização e a tecnologia a produção é desviada para países que o trabalho não é valorizado, causando eliminação da automia desses países, desemprego, trabalhos precários ocasionando anulação do direito de cidadão, com isso vem as drogas, alcoolismo, violência entre outros....

A autora nos assegura que estamos vivendo em uma época de perigo virtual, que os seres humanos ( classe dominante) vivem em um pensamento único voltado somente para o lucro, algumas regiões ainda lutam para não entrarem nesse mundo ‘’civilizado’’, porém são excluídas e hostilizadas.

Os donos do capital agridem os trabalhadores oferecendo subempregos e salários baixos e desmoralizam os sindicatos, os trabalhores sempre são chantageados pelo desemprego, com isso trazendo uma censura esmagadora que impede a mobilização e a reinvidicação. O neoliberalismo defende a propriedade essa escondida nas empresas transnacionais e do capital financeiro, causando efeitos catastróficos na classe menos favorecida, agravando ainda mais a distribuição de rendas.

No Brasil segundo Gentili (1998) com o Consenso de Washington gerou alguns impactos como: ajuste fiscal, redução to tamanho do estado, fim das restrições ao capital externo, estado mínimo, privatização dos srviços públicos, redução de gastos públicos, mercado econômico livre e instável, projeto de diminuição do custo monetarista e especulativo, flexibilização das relações de trabalho, desemprego e emprego não formal, desmonte de sindicatos, medidas que alicerçam o neoliberalismo, a estabilidade da moeda e o corte do défict público.

Com o neoliberalismo a educação obteve um novo objetivo mercantilista a reduzindo a mercadoria, a qualidade educacional e os conteúdos específicos valoriza o mérito e a competição, o mercado é que regula as políticas educionais. As reformas economicas na América Latina foram homogêneas sem importarem com as peculiaridades de cada região.

 As políticas educacionais descentralizam a responsabilidade federal e as passou para o município, assim impedindo que o estado interfira, essas mudanças vieram importadas da Europa, como a Pedagogia de Competências. No Ministério da Educação encontra-se vários intelectuais competentes que trabalham para elaborações de reformas que o Brasil necessita para sair da crise, há também os especialistas internacionais pagos pelo Banco Mundial para impor suas idéias neoliberais e patrocinam editoras que difundam as políticas dessa agência financeira de forma sútil e suave.

A nossa realidade brasileira não condiz com políticas generalizadas vindas da Europa, mesmo o Pedagogo sendo competente conseguirá coordenar essas políticas currículares, pois o Brasil necessita de políticas voltadas para a nossa realidade e não de receitas prontas internacionais.

2 parte

A partir do segundo capitulo as competências já ficam de forma mais clara e coesa, onde podemos conhecer a origem desta palavra e saber como ganhou grande ênfase no campo educacional. Pois a competência está em várias áreas e com determinados afins, no campo jurídico e empresarial. Com a Revolução Industrial as competências se desligam da área jurídica e se instala e se estabiliza nas áreas empresariais, ganhando força após a II Guerra Mundial. O próximo passo do termo “Competências” foi no campo educacional, onde o neoliberalismo passou a influenciar as políticas públicas, definição do currículo, a nomenclatura escolar e as praticas educacionais. Sendo assim o fundamento para adaptação para o mercado de trabalho e um grande efeito negativo para as políticas publicas educacionais. Sendo assim este termo torna-se uma ideologia, pelos espaços sociais políticos e econômicos,

Os autores com óticas diferenciadas, também como um conceito próprio a respeito do assunto,

A economia brasileira na década de 1980 passou por uma grande mudança ideológica, devido à entrada de empresas multinacionais com meios de produção mais avançados, sempre visando a excelência, e diversas características que demonstram a verdadeira vantagem das empresas estrangeiras sobre as nacionais. A competitividade era desleal, o que fez indústrias do Brasil buscar o aperfeiçoamento tanto industrial como pessoal. Assim, é implantada indiretamente a busca por melhorias da competência no ideal dos brasileiros.  

Na ótica de Neri, as competências estão ligadas ao trabalho, sendo denominadas revolucionarias.

O paralelo entre situações vivenciadas nas empresas e na escola é focado com êxito no livro, na qual se destaca com mais competência e corresponde com o quadro tem mais chances de almejar o seu objetivo, pois em ambos a vaga é algo que é almejado pelos interessados (alunos e empregados).

Houve então na década de 1990, uma alteração no documento da Cepal, que visava alteração no campo da educação, mudanças estas que foram destacadas por Shiroma: “ versatilidade, capacidade de inovação, comunicação, motivação, destreza básica, flexibilidade, adequando a implantação de novas atividades, para o surgimento de uma sociedade moderna e com interesses próprios.

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