O Cirque du Soleil

THOM AS J . DEL O NG

VINEE TA VIJ A YAR A GHAV AN

Cirque du Soleil - 405- P01 - ABR I L 06 , 2 006

Cirque du Soleil

O Artigo sobre a História do Cirque du Soleil, escrito por Thomas J. Delong e Vinetta Vijayaraghavan nos relata um pouco da história de um dos maiores circos de espetáculos já conhecido, dos seus fundadores e de alguns de seus colaboradores e artistas.

O Cirque du Soleil é uma empresa com objetivo de encantar seu cliente, seus espetáculos são fábricas de sonhar e se emocionar. Ao longo dos anos, o que era uma pequena companhia de artistas passou a ser uma grande empresa, com todos as dificuldades e desafios inerentes ao seu porte e abrangência mundial.

Um circo feito por artistas, para artistas com o objetivo de encantar. O circo cresceu, passou por várias etapas, tornou-se uma empresa e enfrentou desafios para manter seu conceito artístico em face dos números, decisões estratégicas, comandos, localidades e outros mais, sendo que sua fortaleza sempre foi seus artistas.

No início o que pagava era o espetáculo a reação, para os artistas estar ali era o melhor. O Circo tinha o respeito dos artistas, era uma escola e uma oportunidade de criar, o circo era livre, a criatividade estava presente e era estimulada. Não tinham moldes e sim a criação. Por muito tempo o circo se manteve assim, pela sua originalidade e a fidelidade dos seus.

Aos poucos foi se adaptando e tornando-se de mercado, com melhores condições de trabalho e remuneração para os artistas. Seu corpo executivo sempre se propondo a não deixar as cortinas caírem e a ter um time o mais perfeito possível.

As pessoas que trabalhavam no Cirque du Soleil, eram desafiadas o tempo todo, a serem melhores, a fazer melhor e muitos deles viam ali uma possibilidade de crescimento. Alguns seguiam carreira, tinham oportunidades, abraçavam dos mais variados projetos e todos com entrega total. Muitos funcionários do escritório Central do circo já estiveram na base, nos espetáculos, assim entendiam como o circo funcionada, e trabalhavam para que os artistas tivessem exatamente tudo que precisavam.

O time de artistas do Cirque du Soleil, precisavam respirar a arte, eram talentosos, criativos e encantavam seu público, o trabalho era cuidadoso com perícia e amor, paixão e lealdade. Ao ver os espetáculos, pessoas tinham suas vidas mudadas, eles eram e ainda são inesquecíveis. Os artistas se viam na composição do espetáculo, cada um deles era um ponto de ligação ao todo.

Os espetáculos eram desenvolvidos, criado pelos artistas, considerando os conceitos básicos do Cirque du Soleil, ainda são assim, uma expressão literária da arte e da criatividade, regada com intensidade e beleza. O circo não se deixou influenciar pelo seu público, pelas pesquisas de interesse, ou de mercado, não permitiu que sus essência se tornasse comercial. Manteve a liberdade da expressão artística, montou e dirigiu times inteiros, que se revezavam no picadeiro.

O esforço e dedicação de todos é o segredo do sucesso de tanto tempo, mesmo com as mudanças, contusões, problemas culturais, improvisos e a despedida de alguns de tempos em tempos, o espetáculo nunca parou.

Alguns artistas deixavam o circo por outros desafios, para uma vida menos agitada das estradas, ou pela falta de oportunidades no momento de outros desafios dentro do próprio circo.

As pessoas responsáveis por escolher os artistas tinham que pensar no todo e em cada detalhe, os artistas vinham do mundo todo, com línguas e culturas diferentes, viviam na estrada, se tornavam família, passavam a dividir tudo, o seu tempo, seu trabalho e os resultados. Viviam em constante mudança, nada era totalmente previsto ou controlável. As equipes de palco eram especialistas em trabalhar com improviso e rapidez.

Quanto um talento