O EXCELENTE DO PRESIDENTE DO PRESIDENTE DA JUSTIÇA ERGEGIAL DO ESTADO DA FEDERAÇÃO DE RUSSA
Tese: O EXCELENTE DO PRESIDENTE DO PRESIDENTE DA JUSTIÇA ERGEGIAL DO ESTADO DA FEDERAÇÃO DE RUSSA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: aliny.dossantos • 6/11/2014 • Tese • 519 Palavras (3 Páginas) • 255 Visualizações
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RS
Processo nº xxxxxxxxxxxx
, advogado, brasileiro, solteiro, inscrito na OAB/RS sob o nº, com escritório na Rua Gal Câmara, n°. 76 vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, impetrar ordem de HABEAS CORPUS, com fulcro no artigo 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal, e nos artigos 647 e 648, inciso I, do Código de Processo Penal, em favor de João Marciano, brasileiro, solteiro, residente e domiciliado na Rua F, n°. 876 contra ato ilegal praticado pelo MM. Juiz da Vara Criminal da Comarca de Rio Grande/RS, pelas razões de fato e fundamentos:
DOS FATOS
O Paciente encontra-se preso em virtude de um mandado de prisão preventiva que teve por fundamento a necessidade de garantir a ordem pública. Dessa forma, ingressou-se em juízo com um pedido de revogação da prisão preventiva que foi negado pelo magistrado, que, por sua vez, ressaltou a necessidade de manter a cautela da custódia em virtude do caráter violento e voltado para o crime que demonstra ter João bem como o fato dele ter contra si em curso dois processos penais.
DO DIREITO
Trata-se de condenação proferida sem amparo legal, constituindo-se um fato a ser reparado pela medida ora requerida.
Ocorre que o fundamento de garantia da ordem pública ofende princípios basilares que regem o processo penal tais como o princípio da presunção de inocência quando baseada na periculosidade do agente sem qualquer prova. Ofende, também, o princípio do devido processo legal, pois a liberdade do paciente é retirada sem que haja motivos cautelares justificadores, configurando até de puro arbítrio do julgador e os princípios do contraditório e da ampla defesa, já que apresentam argumentos impossíveis de serem refutados, não havendo possibilidade de se fazer qualquer prova em contrário.
Além disso, não se pode deixar de apreciar a legalidade de qualquer prisão antes do trânsito em julgado sem confrontar a decisão respectiva com o texto constitucional que prevê o estado de inocência e o devido processo legal, sempre em consonância com o princípio da dignidade da pessoa humana. Na hipótese, a prisão cautelar não se mostra necessária para justificar esta medida de exceção.
Além disso, o Paciente ostenta o requisito de possuir residência fixa, ocupação lícita e família constituída, pelo que se conclui que não há possibilidade de se admitir que a sua liberdade venha em prejuízo da instrução criminal e da aplicação da lei penal, assim como temer por possível perigo à ordem pública.
O fundamento para retirar a liberdade de locomoção do paciente teve como sustento mera possibilidade. As assertivas utilizadas para a decretação da prisão preventiva são por demais vagas, não sendo de forma alguma, aptas a autorizar a restrição da liberdade de quem quer que seja.
DO PEDIDO
Diante o exposto requer:
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