O Edgar Morim
Por: nany.alves • 4/3/2022 • Resenha • 454 Palavras (2 Páginas) • 155 Visualizações
Ciência com consciência- Edgar Morin - 2005
Segundo autor Edgar Morim o conhecimento científico não faz mais do que provar suas virtudes de verificação e de descoberta em relação a todos os outros modos de conhecimento.
Ainda na página 15, Morin, relata sobre A domesticação da energia nuclear e os princípios da engenharia genética e cita também que a ciência é elucidativa (resolve enigmas dissipa mistérios e enriquecedora, permite satisfazer necessidades sociais).
Na página 16 Morin nos relata sobre essa ciência que traz cada vez mais problemas graves a ciência tem um lado positivo e negativo, mas é necessário acabar com (esse pensamento) dicotomia e compreender a ambivalência (os dois sentidos opostos) a complexidade que se encontra no cerne (central ou essencial) da ciência.
O autor Edgar Morin, enumera o “lado mau”, que começa na página 16 e vai até o começo da página 19. Vale ressaltar um que me pareceu bem importante: 5) os cientistas produzem um poder sobre o qual não têm poder, o progresso científico produz potencialidades mortais quanto benéficas. Energia atômica significa potencialidade suicida para a humanidade, sabemos que ele comporta perigos, mesmo pacífica.
Esse poder, por exemplo, encontra-se reconcentrado no nível dos poderes econômicos e políticos.
Ainda no final da página 19, Morin cita que os cientistas eram amadores, filósofo na origem e, hoje a ciência tornou-se poderosa no centro da sociedade controlada pelos poderes econômicos e estatais.
Em ciência com consciência, nas páginas 20 e 21, Morin cita “ninguém está mais desarmado do que o cientista para pensar sua ciência”. Podemos dizer que o retorno reflexivo do sujeito científico sobre si mesmo é cientificamente impossível. “Por que o método científico se baseou na disjunção do sujeito e do objeto”.
Em seguida Morin, passa a discorrer sobre a forma como o pensamento científico reflete o real. Portanto, citam pensadores como Popper, Kuhn, Lakatos e Feyerabead como pioneiros Na interpretação das teorias científicas. A partir de seus aspectos não científicos. E o princípio do jogo certeza incerteza para destacar a capacidade que o conhecimento científico seja questionado quanto às suas estruturas ideológicas e seu enraizamento sociocultural. E afirma “nos falta uma ciência capital, a ciência das coisas do espírito ou noologia. Falta-nos uma sociologia do complexo que a ciência que examina “.
Dando continuidade, Morin na página 26, cita Bronovski que dizia: “o conceito da ciência não é nem absoluto, nem eterno”.Edgar Morin diz ainda que talvez estejamos no momento crítico em que o conceito de ciência esteja modificando.
Nas páginas 27, 28 e 29, Morin prossegue sua análise no conceito de “revolução científica“ que é evocado pela contemporaneidade. O autor aponta a crise dos princípios de explicação clássica para compreensão de tal “revolução” (separação e redução) que compõem o pensamento simplificador exclusão da aleatoriedade.
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