O RETRATO DE DORYAN GRAY

FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IVAÌ

ESAP-Instituto de Estudos Avançados e Pós-Graduação

CONSCÊNCIA E ALMA EM “O RETRATO DE DORIAN GRAY”, UMA RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA HEDONÍSTICA E LITERATURA

Guarapuava

2011

CONSCÊNCIA E ALMA EM “O RETRATO DE DORIAN GRAY”, UMA RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA HEDONÍSTICA E LITERATURA

Guarapuava

2011

COMISSÃO EXAMINADORA

Guarapuava ,17 de Setembro de 2011

“Eu não acredito em inspiração. Escrever é um trabalho, tem que ser feito todos os dias. Costumo dizer que a primeira condição para escrever é sentar. Depois de sentar,escrever.” José Saramago

RESUMO

O trabalho aqui proposto tem por objetivo analisar dentro da obra “O retrato de Dorian Gray” do escritor irlandês Oscar Wilde (1854) situações que demonstrem aspectos hedonistas do autor. Este trabalho visa responder as questões onde o belo ou hedonismo filosófico é à base de toda a criação. A forma com que a beleza era vista pelo autor da obra e a importância que o mesmo dava a esse aspecto hedonista são de total importância para que o estudo aqui proposto tenha um destaque maior na área não somente de literatura, mas também de filosofia, uma vez que o hedonismo é uma filosofia onde se tem a beleza como algo essencial para a vida. A relação entre esta filosofia de pensamento hedonista e a literatura de Wilde se torna absolutamente importante de se compreender devido ao fato de que devemos analisar que determinado pensamento mesmo com o passar das épocas ainda possuem certa vivência nos dias atuais. Um exemplo disso é compararmos o que era belo para Wilde ao escrever “O retrato de Dorian Gray” e a forma que a beleza é vista em Bittencourtt, atualmente, muitos preceitos de Wilde daquela época ainda são adotados pelos indivíduos contemporâneos. Sendo assim temos a beleza ou filosofia hedonista como sendo a base para todo este estudo bibliográfico relacionado ao escritor Oscar Wilde (1954).

Palavras Chaves: Filosofia Hedonista, Literatura, Oscar Wilde

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 7

2. APRESENTAÇÃO DA OBRA 9

3. CONCEITOS 10

3.1. CONCEITOS DE BELEZA OU HEDONISMO 10

3.2. CONCEITOS DE FILOSOFIA 12

4. DESENVOLVIMENTO 13

4.1. A BELEZA EM “O Retrato de Dorian Gray” 13

5. CONCLUSÃO 23

REFERÊNCIAS 25

1. INTRODUÇÃO

Toda a literatura certamente está relacionada a um determinado tipo de filosofia, lembrando que, neste trabalho, que aqui se apresenta, analisa-se a filosofia hedonista dentro da literatura, em especial na obra: O retrato de Dorian Gray de Oscar Wilde.

Neste trabalho propõe-se analisar aspectos hedonista, dentro do personagem de Dorian Gray, bem como traçar através da Obra “O retrato de Dorian Gray”, as representações pelas quais a sociedade julga as pessoas de acordo com o seu potencial de beleza, esta obra nos faz pensar sobre a juventude, o valor da beleza na sociedade, a vaidade e o caráter das pessoas. Procura-se também demonstrar como o hedonismo foi um possível causador da destruição não só fisicamente, mas também psicologicamente do personagem principal, Dorian Gray.

Dorian Gray é apresentado a escritos hedonistas, onde a busca do prazer deve ser o objetivo primordial e único de todos os homens; onde as causas, os modos e as formas não têm nenhuma importância, perante o objetivo principal. Dorian, então, é jogado em um mundo escuro, onde pecados são esquecidos apenas quando outros ainda maiores são cometidos. Uma pergunta feita a Dorian em determinado momento da obra, é bastante ilustrativa a respeito disso: “qual o proveito de um homem que ganha o mundo inteiro, mas perde sua própria alma?”. E é isso o que vemos ocorrer com ele. O bem e o mal são sempre discutidos e interpretações distintas são sempre atribuídas a eles. Quando Dorian faz uma boa ação, faz por realmente estar tentando ser bom, ou seria exatamente pelo contrário, e suas atitudes longe de possuir bondade, seriam apenas formas de enaltecer ainda mais seu já enorme ego? Como um toque de Midas ainda mais bizarro, tudo o que ele toca se degrada.

Este trabalho foi desenvolvido através de estudos e leituras não somente da obra acima comentada, mas também de fontes teóricas, buscou-se chegar aos objetivos esperados e já mencionados acima.

No primeiro momento foi feita apenas uma leitura geral, para se ter uma melhor visão da trama a ser estudada. Após isso a obra passou a ser lida de uma maneira mais formal, pois a partir de então foi buscando-se aspectos dentro de “O retrato de Dorian de Gray”, condizentes aos objetivos gerais e específicos que esse trabalho se propõe a alcançar.

Após