Dorian Gray

INTRODUCTION

O seguinte trabalho proposto pelo professor Ms. Marcelo Silva Pericoli, na disciplina de Inglês Literatura III é estudar a biografia de seguir o autor Oscar Wilde, poeta vitoriano. E, fazer a análise do único romance do autor, O Retrato de Dorian Grayyan Gray.

“O Retrato de Dorian Gray” é um romance gótico e ao mesmo tempo relata uma comédia de costumes em que Oscar Wilde confronta o leitor com a perfeição impossível, as convenções dispensáveis ou a mortalidade inevitável. Sempre com um tom provocador. “Toda a arte é inútil.”

Ao longo de O Retrato de Dorian Gray, reina a beleza. É um meio de revitalizar o sentido cansado, como indicado pelo efeito que a pintura Basílio tem no cínico Lord Henry. É também um meio de escapar às brutalidades do mundo: distâncias Dorian próprio, para não mencionar a sua consciência, dos horrores de suas ações, dedicando-se ao estudo das belas coisas da música, jóias, tapeçarias raras. Em uma sociedade que beleza prêmios tão altamente, atratividade física de jovens e tornam-se mercadorias valiosas. Lord Henry lembra Dorian de tanto em sua primeira reunião, quando ele lamenta que Dorian vá em breve perder seus atributos mais preciosos. No capítulo Seventeen, a duquesa de Monmouth sugere ao Lord Henry que ele coloca muito valor a essas coisas, na verdade, eventual extinção de Dorian confirma suas suspeitas. Pois, embora a beleza e juventude continuem a ser de extrema importância no final da novela, o retrato é, afinal, voltou à sua forma original romance sugere que o preço se deve pagar por eles é extremamente elevada. Na verdade, Dorian não dá nada menos do que sua alma.

Não é nenhuma surpresa que uma sociedade que beleza prêmios acima de tudo é uma sociedade fundada sobre um amor de superfícies. O que mais importa para Dorian, Lord Henry, e a empresa educada mantêm não é se um homem é bom de coração, mas sim se ele é bonito. Na verdade, mesmo que, como Basílio adverte, pergunta elite da sociedade seu nome e reputação, Dorian nunca é condenado ao ostracismo. Pelo contrário, apesar de seu "modo de vida", ele permanece no coração da cena londrina social por causa da "inocência" e "pureza de seu rosto." Como Lady Narborough observa a Dorian, há pouco (se houver) distinção entre ética e aparência: "você é feito para ser bom, você parece muito bem.”.

As ligações homoeróticas entre homens desempenham um grande papel na estruturação do romance. Pintura Basílio depende de sua adoração a beleza de Dorian, similarmente, Lord Henry é superado com o desejo de seduzir Dorian e moldá-lo para a realização de um tipo. Esta camaradagem entre os homens se encaixa em valores maiores Wilde estéticos, pois ele retorna à antiguidade, onde uma valorização da juventude e beleza não era apenas fundamental para a cultura, mas também foi expresso como uma relação física entre os homens. Como a vida homossexual em uma sociedade intolerante, Wilde afirmou esta filosofia parcialmente em uma tentativa de justificar o seu próprio estilo de vida. Para Wilde, a homossexualidade não era um vício sórdido, mas sim um sinal de cultura refinada. Como ele alegou, romanticamente durante seu julgamento por "atentado violento ao pudor" entre os homens, o afeto entre um homem mais velho e mais jovem coloca um na tradição de Platão, Michelangelo e Shakespeare.

Não é de admirar, em um romance que prêmios individualismo descomprometido a expressão de auto-sacrifício que o de si mesmo, seja para outra pessoa ou para uma obra de arte, leva a uma destruição.

POET’S BIOGRAPHIES

Oscar Fingall O’Flahertie Wills Wilde

* Dublin, Irlanda – 16 de Outubro de 1854

+ Paris, França – 30 de Novembro de 1900

Oscar Wilde nasceu em Dublin na Irlanda. Filho do médico, Sir William Wilde, morto em 1876 e da escritora, Jane Francesca Elgee, árdua defensora do movimento da Independência Irlandesa, fazendo com que desde criança Oscar Wilde estivesse sempre rodeado pelos maiores intelectuais da época.

Criado no Protestantismo, Oscar Wilde foi um aluno brilhante, onde sobressaiu como latinista e helenista. Ganhou depois uma bolsa de estudos para o Magdalene College de Oxford, onde se destacou, sobretudo nos estudos das grandes obras clássicas gregas e pelos seus altos conhecimentos dos idiomas.

Estudante na Portora Royal School de Enniskillem, onde ingressou em 1865, ganhou vários prêmios por esse seu destaque, inclusive no Trinity College, em Dublin, e no Magdalen College, Oxford, onde ingressou em 1874, saindo 4 anos depois. Em 1978, ganhou o prêmio Newdigate, com o clássico “Ravena“.

Desde cedo, sobressaía-se entre os demais estudantes, tanto pela sua inteligência quanto pelo temperamento forte e anticonvencional, levando-se em consideração a alta moralização dos costumes no século XIX. Mantinha sempre um ar de superioridade por onde passava, mas, sua forte personalidade e seu brilho natural sobrepunham-se a isso, tornando-o figura indispensável.

Em 1882, foi convidado para ir aos Estados Unidos e palestrar sobre o seu recém criado Movimento Estético, onde se tornou o principal divulgador das ideias de renovação moral. Defendia o ‘belo’ como única solução contra tudo o que considerava denegrir a sociedade da época. Esse Movimento, que contava também com toda a nova geração de intelectuais britânicos, visava transformar o tradicionalismo na época Vitoriana, dando um tom de vanguarda ás artes.

Em 1883, foi para Paris, explorando todo o mundo literário francês, o que acaba por enfraquecer seu Movimento. Neste período, no qual conquistou vários títulos, começou a publicar suas obras, pequenos escritos com inspiração clássica.

Em seguida, retorna para a Inglaterra, onde casa-se com Constance Lloyd, filha de um advogado de renome em Dublin. Muda-se para Chelsea, notoriamente um bairro de artistas, com grande influência cultural. Teve 2 filhos, Cyril em 1885, e Vyvyan no ano seguinte.

Mesmo após se casar, manteve-se muito conhecido e requisitado em todas as rodas literárias, honrado com todos os compromissos aos quais era convidado. Tornou-se realmente uma pessoa indispensável e comentada aos eventos sociais, espalhando glamour e comentários por onde passava. Possuía uma aparência elegante, que atraia os olhares: vestia-se elegante e extravagantemente bem, com roupas e adereços que, segundo suas próprias palavras, sempre refletiam