O Voto - A politica em nossas mãos
Por: zefadagalinha • 12/11/2016 • Dissertação • 518 Palavras (3 Páginas) • 191 Visualizações
O eleitor aprendeu a votar?
As eleições municipais mal foram encerradas, os bastidores políticos, garantem que os resultados desenhou um movo cenário para 2018.
Deputados federais devem ficar com as barbas de molho, a grande maioria não elegeu os candidatos do partido, na disputa pela prefeitura de sua base eleitoral. Teve deputado que apoiou candidatos a vereador e não conseguindo eleger nenhum.
Teve ainda deputado que disputou pela segunda vez a prefeitura de sua cidade e teve a votação inferior a de um vereador. Pela liderança já comprovada em outros pleitos, era para ele ter alcançado desempenho bem mais significativo.
Perguntar não ofende: para onde foram os votos desses deputados? Ou o resultado das urnas em 2016 já é um aviso para as próximas eleições de deputado?
O eleitor aproveita o período eleitoral, para mostrar os problemas do seu dia. Este ano, contudo, os temas locais deram espaço a Operação Lava Jato, a cassação do deputado Eduardo Cunha e a denúncias do Ministério Público Federal contra deputados e sena.
O resultado disso, levou o eleitor aumentar a desconfiança em relação a política como um todo. A prova foi o alto índice de abstenção, crescimento do voto nulo e o fortalecimento dos candidatos “anti-partidários”. Antes de dirigir-se à URNA, não há um eleitor que não sonha em ver sua cidade administrada com justiça, sem lixo espalhado pelas ruas, com um planejamento urbano definido pela participação direta da sociedade, escolas com um bom nível de ensino e uma saúde com atendimento no mínimo razoável. É isso que os moradores da Baixada Fluminense, também gostaria de ver na próxima administração.
A juventude espera ver na Câmara Municipal, propostas para a Cultura, Educação, Esporte e Lazer, bem como a participação popular. Algumas delas, por exemplo: um percentual no Orçamento destinado a segurança. Plano Municipal de Educação que determine eleição direta para diretores das escolas, colocando um fim da indicação por políticos.
“Uma cidade sustentável, desenvolvida, justa e solidária, onde as pessoas possam estar de bem com vida”. Isto seria fundamental para todos. A fraternidade existente entre as família, poria um freio na agressividade que há nos jovens, A falta da desigualdade social, faz a juventude lembrar o que os livros falam da escravidão, e que ainda hoje deixa na sociedade uma pesada herança de discriminação.
A ausência de saneamento básico na maioria dos bairros e notadamente a falta da água em quase toda a região, apesar do problema ser de competência do Estado, a interferência por partes dos vereadores, ajudaria em muito na solução do problema. Com boa vontade política encontra-se uma solução. Já que não há dificuldade técnica para implantar uma rede de esgoto na Região.
Mas o que vemos hoje? A maioria dos vereadores ao se eleger, esquece sua base política e procura outras bases: ou aliada ou de oposição ao prefeito. Este problema se agrava tornando pífia a qualidade do seu trabalho da Câmara Municipal. O povo é que perde com esta barganha indigesta, tanto do Legislativo quanto do Executivo. O serviço que devia prestar à população perde-se nas valas que correm pelo meio das ruas, já que não tem uma rede de esgoto.
...