Oficina de Formação Profissional
Por: jssika321 • 30/5/2016 • Trabalho acadêmico • 854 Palavras (4 Páginas) • 315 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ
CAMPUS APUCARANA
JÉSSICA ADRIANA DE FRANÇA
TRABALHO DE OFICINA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Relatório Social
[pic 1]
APUCARANA-PR
2015
No dia 26 de outubro de 2015, foi realizada uma observação sistemática na Unidade Básica de Saúde (UBS) Neide Lara Rodrigues Hass, na cidade de Faxinal – PR, analisando questões primordiais à saúde como: a relação de atendimento entre profissional e usuário, infraestrutura, fluxo de pessoas e tempo de espera do usuário para ser atendido. Também foi realizado um questionário com uma usuária dos serviços de saúde prestados naquele local. Enfim, este Relatório Social vem avaliar o desempenho de funções fundamentais do local e a satisfação das demandas.
Ainda que se trate de um local de saúde pública, o hall de entrada não segue as normas de acessibilidade aos deficientes físicos, sendo isso uma grande falha. Havia cartazes com informações importantes a respeito da saúde, porém não eram “atrativos” aos usuários que não prestavam atenção nestes avisos, também continham nas paredes, informações à respeito somente dos direitos dos funcionários, não havendo nenhuma citação à respeitos dos direitos dos usuários. Não avistamos gel anticéptico, item fundamental para a higiene e prevenção de doenças. Apesar do fluxo pequeno de pessoas por consequência da pequena estrutura e também por ser uma cidade pequena, existem sim muitas melhorias que podem ser feitas no atendimento médico à população, como uma melhor avaliação e comunicação com o paciente para que seja feita uma investigação mais completa da doença, pois isso não pode ser feito em apenas 5 minutos. O Fornecimento de medicação é bom, porém grande parte se dirige até uma farmácia, pois nem todos os remédios estão à disposição da população. A estrutura já é antiga, sendo necessária uma reforma, pois é possível observar trincos nas paredes e uma pintura bem precária, deixando ainda mais evidente o desprezo da prefeitura com relação ao acolhimento aos usuários da saúde.
Sendo as Unidades Básicas de Saúde (UBS), locais fundamentados na atenção primária, atuando como principal rede de acesso para as pessoas que necessitam do Sistema de Saúde (SUS), é necessário o atendimento de forma integral à comunidade. Seu compromisso vai muito além de simplesmente atender problemas de saúde de menor complexidade, mas propondo resolutividade das irregularidades, direcionando-os para serviços mais especializados, atendendo continuamente e eficientemente. Diante disto podemos concluir algumas questões mais pertinentes:
- As visitas dos agentes comunitários são feitas mensalmente, porém somente com pacientes em caso crítico, gestantes ou necessidades de tratamento pós-operatório. Estas visitas também deveriam ser realizadas de maneiras preventivas, buscando conhecer a população, como também informá-la da necessidade dos cuidados à serem tomados diante de algumas doenças. Assim, quando estes pacientes chegarem ao consultório, não sejam tomadas providencias apenas do diagnóstico atual, mas o próprio médico terá o conhecimento da realidade em que ele vive e os cuidados a serem tomados a partir do momento em que voltar para sua rotina, para uma recuperação mais rápida.
- A partir da Observação Sistemática pode-se notar um pequeno fluxo de pessoas e até então aparentemente tranquilo, porém existem dias em que o fluxo de pessoas aumenta. Mesmo que a estrutura do local e a cidade seja pequena, isso não justifica o fato do atendimento ser efetuado sem qualidade, deve-se também o suprimento das demandas.
- Também é necessário um maior investimento na área de agentes comunitárias, para reforçar o elo entre a comunidade e os profissionais de saúde, garantindo que as famílias recebam a atenção de que necessitam para sua recuperação. Destinando mais recursos à sua qualificação e melhorando sua remuneração. Certamente, essas medidas teriam um impacto muito significativo sobre a saúde da população, diminuindo a incidência e a prevalência de doenças e aumentando a parcela de casos resolvidos no nível primário de atenção à saúde.
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