Os Fundamentos da Educação
Por: sergiolndias • 22/9/2021 • Trabalho acadêmico • 1.283 Palavras (6 Páginas) • 84 Visualizações
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CONSÓCIO CEDERJ / CECIERJ
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – LICENCIATURAS
COORDENADOR: ALLAN DAMASCENO
MEDIADORA A DISTÂNCIA: MÔNICA PEREIRA
AVALIAÇÃO SOMATIVA DE AD2 – (2021/1º)
LICENCIATURA:______________________________________________________
POLO:________________________________________________________________
ALUNO(A): ___________________________________________________________
MATRICULA:_________________________________________________________
Leia o trecho do texto[1] a seguir:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19
Natália Kneipp Ribeiro Gonçalves
Wagner Feitosa Avelino
Frente ao isolamento social vertical e horizontal adotado por diversos países, o Brasil também seguiu as mesmas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus, SARS-CoV-2, responsável pela doença identificada pelo acrônimo em inglês Coronavírus Disease 2019 - COVID-19 (SENHORAS, 2020), atitude que não era tomada drasticamente desde a Gripe Espanhola em 1918, que infectou cerca de 500 milhões de pessoas e deixou um rastro de 50 milhões mortes. De fato, essa medida com dimensões múltiplas repercutiu diretamente no comportamento familiar, hábitos sociais, culturais, trabalho, comércio, indústria, turismo, esportes e instituições de ensino.
Ao refletir sobre essas consequências nas unidades educacionais, demandou-se formas alternativas de continuidade ao processo de ensino aprendizagem, como o ensino remoto por meio das plataformas digitais. Enfim, as relações humanas foram alteradas em pouco tempo, principalmente no primeiro semestre de 2020, pois novos desafios surgiram no cotidiano. Por outro lado, abriram outras possibilidades de trabalhos pedagógicos, plataformas digitais e inovações metodológicas poucos utilizadas anteriormente.
Diante dessa conjuntura mundial, o sistema educacional foi obrigado a se reinventar para minimizar os impactos dessa pandemia, uma vez que, mesmo com ferramentas tecnológicas presentes no cotidiano escolar, o ensino presencial de certa forma foi privado aos estudantes, justamente para evitar uma disseminação maior da contaminação do coronavírus. Isso porque as salas de aulas do país contam com um número de alunos significativo, justificativa amparada pelo artigo 25 da Lei de Diretrizes e Bases Nacionais 9394/1996, que não especifica um número exato de alunos por professor em sala de aula (BRASIL, 1996), deixando à mercê dos responsáveis dos respectivos sistemas de ensino do país incluírem inúmeros alunos em um mesmo espaço. O discurso é que há poucas verbas disponíveis para contratação de professores e, consequentemente, estas são destinadas às secretarias educacionais para atendimento da demanda das matrículas nas unidades de ensino.
Contudo, mesmo com a labuta empreendida por meio das políticas públicas educacionais, está previsto no artigo 205 da Constituição Federal de 1988 que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, sendo estes responsáveis por incentivar, colaborar e visar ao pleno desenvolvimento do indivíduo, preparando-o para o exercício da cidadania e para a qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988). O que reflete diretamente em reorganizações das questões educacionais, fato que não tem recebido a devida atenção e carece ser discutido durante e pós pandemia. Uma vez que, Oliveira e Souza (2020, p. 16), enfatizam “que ainda não é possível definir quando essa crise será estabilizada e, com isso, a vida da população brasileira poderá seguir o seu fluxo”.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, milhões de estudantes em mais de 150 países da Educação Básica e do Ensino Superior ficaram sem aulas devido à pandemia do coronavírus (UNESCO, 2020). No Brasil, as aulas presenciais foram suspensas e a atual situação traz controvérsias entre instituições de ensinos privadas e públicas e também entre os municípios e estados, o que se difere da intensidade da contaminação de cidade para cidade.
A partir do pressuposto do contexto atual da pandemia, os educadores foram obrigados a utilizar novas metodologias, até então, pouco adotadas pelos professores do ensino regular presencial. Esses novos conhecimentos, englobados na necessidade da alfabetização digital, e que segundo Cool (2010 apud COSTA, 2014. p. 54) “[...] é o ter o domínio funcional das tecnologias de leitura e da escrita para ter acesso ao conhecimento, imprescindível na sociedade da informação [...]”, são o que, de certa forma, alavancaram o uso do ensino remoto, ou seja, uma continuação temporária das atividades pedagógicas com o uso da internet. Plataformas como: Google Classroon, Hangoout Meet, Zoom, Teams, Sway, Flipgrid, Youtube, Instagram, Whatsap, canais interativos de TVs, entre outras ferramentas, serviram de subsídios, em um primeiro momento, para desenvolver ações alternativas no que tange ao processo de ensino e aprendizagem. Com a imersão das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) em um curto período, percebe-se que a formação docente inicial e continuada, tem apresentado lacunas que carecem serem sanadas, em pleno isolamento social. Cabe ressaltar que educadores que antes não agregavam em seus planejamentos essas ferramentas tecnológicas foram obrigados a inseri-las em seus planos de ensino e de aulas. Para Imbernón:
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