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PMA Modal Ferroviario

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Por:   •  16/9/2013  •  7.297 Palavras (30 Páginas)  •  714 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O transporte ferroviário brasileiro atravessa um período de revitalização em sua participação entre os outros modais utilizados no país. Este modal poderia ser mais bem explorado se não houvesse tanto desvio de verba nos processos de implantação. Uma vez que o custo de implantação é alto, mas seria facilmente compensado pelo baixo valor de operação.

O transporte ferroviário passa por uma enorme crise, maquinas e estradas férreas abandonadas, péssima gestão dos investimentos.

Quando se trata da atividade ferroviária brasileira e sem comparámos a outros países, percebe-se que ainda se tem uma participação reduzida. Um dos fatores que levam a isso é a falta de padronização das bitolas entre as malhas ferroviárias dos países que fazem fronteiras e também dentro do próprio país.

Este modal foi escolhido como tema deste trabalho por possuir altíssima capacidade de carga, pois se fosse explorado de maneira eficiente e eficaz, facilitaria imensuravelmente a logística de nosso país, beneficiando diretamente nossas empresas.

Esperamos que com este trabalho produzido de forma simples, direta e bem resumido possamos ampliar nossos conhecimentos, tendo em vista que a descoberta da locomotiva moveu o mundo em direção ao desenvolvimento.

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2. HISTÓRIA

O transporte ferroviário é o realizado sobre linhas férreas para transportar pessoas e mercadorias. As mercadorias transportadas nesse tipo de modal, normalmente são de baixo valor agregado, e em grandes quantidades como: minério, produtos agrícolas, fertilizantes, carvão, derivados de petróleo, etc.

Tudo começou em 1828 no Governo Imperial, o Brasil era extremamente precário em transportes (o mesmo era feito no lombo dos animais), e existia grande necessidade de interligar em alguns estados. Uma curiosidade, segundo o site do DNIT, os portos de Parati e Angra dos Reis exportavam cerca de 100 mil sacas de café, que vinham do Vale do Paraíba.

Em São Paulo, anualmente, chegavam ao porto de Santos cerca de 200 mil bestas carregadas com café e outros produtos agrícolas. Já em 1845 o barão de Mauá começou a construir seu empreendimento, inaugurando a primeira estrada de ferro em 1854, com a primeira locomotiva denominada Baroneza (uma pequena homenagem para sua esposa). A estrada de Ferro Mauá, ajudou na integração dos transportes aquaviário e ferroviário, introduzindo assim a primeira operação intermodal do Brasil.

Logo depois que a estrada de ferro Mauá foi inaugurada, outras ferrovias foram construídas.

Um dos fatos mais memoráveis da história da ferrovia se dá em 1877, foi quando acontece a ligação das ferrovias entre São Paulo e Rio de Janeiro. Todo o incentivo dado pelo Governo Imperial, fez com que houvesse um grande investimento nas ferrovias, de forma que o café e outros produtos pudessem escoar de forma mais eficaz.

Entretanto, algumas decisões trouxeram ao nosso país algumas consequências que se refletem até hoje, como a grande diversidade de bitolas existentes, fazendo com que seja mais difícil a integração das ferrovias em áreas isoladas, inclusive com países vizinhos.

Construção de algumas ferrovias em áreas isoladas, que não ligam nada a lugar algum. Com o passar do tempo, outras ferrovias foram sendo construídas e ligadas as vias principais.

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Em 1922, quando o nosso país comemorava o primeiro centenário da Independência do Brasil, o modal ferroviário já contava com aproximadamente 29 mil quilômetros de extensão, cerca de duas mil locomotivas a vapor, e aproximadamente 30 mil vagões em tráfego. Outro marco importante da história da ferrovia foi em 1930, quando houve a introdução da tração elétrica em alguns trechos, substituindo a tração a vapor.

2.1. FERROVIAS HISTÓRICAS

Após a inauguração da Estrada de Ferro Mauá, sucederam-se as seguintes ferrovias, todas em bitola de 1,60m:

Tabela 01: Inauguração Ferrovias

Ferrovia

Data de Inauguração

Recife ao São Francisco

08/02/1858

D. Pedro II

29/03/1858

Bahia ao São Francisco

28/06/1860

Santos a Jundiaí

16/02/1867

Companhia Paulista

11/08/1872

Fonte: RFFSA e BNDES.

A segunda ferrovia inaugurada no Brasil foi a Recife-São Francisco, no dia 8 de fevereiro de 1858, em Pernambuco. Esta ferrovia, apesar de não ter atingido a sua finalidade – o rio São Francisco – ajudou a criar e desenvolver as cidades por onde passava e constituiu o primeiro tronco da futura “Great Western”.

A Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II foi inaugurada em 29 de março de 1858, com trecho inicial de 47,21 km, da Estação da Corte a Queimados, no Rio de Janeiro. Esta ferrovia se constituiu em uma das mais importantes obras da engenharia ferroviária do País, na ultrapassagem dos 412 metros de altura da Serra do Mar, com a realização de colossais cortes, aterros e perfurações de túneis, entre os quais, o Túnel Grande com 2.236 m de extensão, na época, o maior do Brasil, aberto em 1864.

A Estrada de Ferro D. Pedro II, através do trabalho dinâmico de seus operários e técnicos, transformou-se, mais tarde (1889) na Estrada de Ferro Central do Brasil, um dos principais eixos de desenvolvimento do país.

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Um dos fatos mais importantes na história do desenvolvimento da ferrovia no Brasil foi a ligação Rio-São Paulo, unindo as duas mais importantes cidades do país, no dia 8 de julho de 1877, quando os trilhos da Estrada de Ferro São Paulo (inaugurada em 1867) se uniram com os da E.F. D. Pedro II.

A política de incentivos à construção de ferrovias, adotada pelo Governo Imperial, trouxe algumas consequências ao sistema ferroviário do país, que perduram até hoje, tais como:

 Grande diversidade de bitolas que vem dificultando a integração operacional entre as ferrovias;

 Traçados das estradas de ferro excessivamente sinuosos e extensos;

 Estradas de ferro localizadas no país de forma

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