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Penal Liberação do discurso

Ensaio: Penal Liberação do discurso. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/12/2014  •  Ensaio  •  1.216 Palavras (5 Páginas)  •  372 Visualizações

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Aula 10

Questão Discursiva

Getúlio promoveu ação de divórcio litigioso em face de Sílvia, sob fundamento de insuportável convivência em comum, diante da negativa da ré de cumprir com o débito conjugal, já passados mais de cinco anos. Citada, a ré ofereceu contestação alegando que os fatos narrados pelo autor não são verdadeiros, porque é portadora de doença que a impede de manter relações sexuais com o autor. Em réplica o autor reitera o seu pedido constante da inicial, aduzindo que a autora não fez comprovação documental do que alega em sua peça de resistência. O feito corre regularmente e o juiz prolata sentença julgando procedente o pedido para anular o casamento do casal.

Indaga-se:

a) Há algum nulidade na sentença proferida pelo juiz? Justifique.

R: Há nulidade de pleno direito.

Sim, uma vez que o juiz realizou um ato que não foi nem pedido, ou seja ele violou o Principio da congruência ou adstrição, pois houve a nulidade da sentença, sendo ela extra petita.

b) Qual princípio teria sido afrontado pela decisão judicial? Justifique.

R: Principio da Congruência.

Questões Objetivas

1ª Questão

Sobre sentença é correto afirmar:

a) é sempre proferida depois da audiência de instrução e julgamento;

b) é o pronunciamento judicial que tem por finalidade extinguir o processo com ou sem julgamento do mérito;

c) sempre faz coisa julgada material;

Xd) pode ser de mérito ou definitiva e processual ou terminativa.

2ª Questão.

Sobre sentença, é incorreto afirmar:

a) a que acolhe a alegação de falta de condição para o correto exercício da ação redunda em extinção do processo sem resolução de mérito;

b) a que acolhe a ocorrência de coisa julgada, não arguida pelo réu, deverá condená-lo em parte da sucumbência;

X c) a que homologa a renúncia dependerá da aquiescência da parte contrária se já promovida a citação do réu;

d) a que pronuncia a prescrição e a decadência, enquanto questões prejudiciais de mérito classificar-se-á como forma de resolução do mérito.

Aula 11

Questão Discursiva

Breno promove ação de conhecimento, pelo procedimento ordinário, em face de Fernando. Postula em sua petição inicial o cumprimento de obrigação de fazer por parte do réu, que descumpriu o contrato, onde consta obrigação de construir uma sala comercial em shopping Center. Em capítulo à parte postula tutela liminar, em conta que estão demonstrados os pressupostos exigidos no art. 461, § 3º do CPC, ou seja, relevância dos fundamentos da demanda e a presença do justificado receio de ineficácia do provimento judicial final, em conta que a empresa encontra-se com dificuldade de cumprir com suas obrigações, embora no seu caso tenha pago integralmente o valor do serviço prestado. O Juiz negou a tutela liminar, considerando que o autor não demonstrou a presença dos pressupostos previstos no art. 273 do CPC.

Indaga-se:

a) Agiu corretamente o juiz ao indeferir a tutela liminar? Justifique.

R: Não a tutela liminar prevista no art. 461 § 3º do CPC prevê o preenchimento dos mesmos pre supostos da cautelar ou seja, relevante fundamentos da defesa (um juízo acima da plausibilidade do direito pleiteado que o da cautelar e o justificado receio de ineficácia do provimento final ( pressuposto idêntico da cautelar, perigo de demora de entrega da prestação jurisdicional) trata-se da antecipação dos efeitos da tutela especial nas obrigações de fazer, pelo que a regra especial afasta a regra geral da tutela antecipada genérica prevista no art. 273 e seu parágrafos CPC. A exigência para alcançar a tutela liminar é de menor extensão pela singeleza e especificidade da tutela jurisdicional reclamada.

b) A sentença nos pedidos de condenação em cumprimento de obrigação de fazer deve ser cumprida de ofício pelo juiz? Quais os meios que dispõe para alcançar a tutela específica? Justifique.

R: Sim como previsto no caput do art. 461 CPC julgado procedente o pedido do autor e transitado em julgado a sentença o juiz de oficio determina o seu cumprimento devendo tomar as providencias para assegurar um resultado pratico equivalente ao do adimplemento sendo fungível a obrigação será aplicada a multa (astreitis) como meio de coerção ou será utilizado como meios da sub-rogação nas obrigações infungíveis que são personalíssimas determinando o cumprimento da obrigação por terceiros à custa do condenado além de outras medidas de apoio constantes no § 5º do art. 461 CPC.

Questões Objetivas

1ª Questão

João moveu ação eu visava rescindir contrato de prestação de serviços com Pedro e pedir indenização por perdas e danos. Ao proferir a sentença, o juiz concedeu a rescisão e não apreciou o pedido de perdas e danos. Nessa situação hipotética, a sentença está viciada porque é:

a) citra petita ao julgou improcedente um dos pedidos ao não apreciá-lo;

b) infra petita ao se julgou procedente a rescisão, deveria julgar procedente a indenização por perdas e danos;

Xc) citra petita, pois não tratou de todos os pedidos formulados pelo autor;

d) extra petita, pois, se julgou procedente a rescisão, deveria julgar procedente a indenização por perdas e danos.

2ª Questão.

Sobre sentença assinale a alternativa incorreta:

Xa) indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar da sentença, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, reformar a decisão; (O prazo correto é 48 horas segundo art. 296 CPC)

b) a sentença de mérito nem sempre pode ser impugnada por meio de apelação,

c) os requisitos da sentença são: relatório, os fundamentos, o dispositivo e a parte autenticativa;

d) o juiz não pode alterar a sentença, salvo para corrigir erros de cálculo e inexatidões materiais ou através de embargos de declaração.

Aula 12

Questão Discursiva

Proferida sentença condenatória de danos morais, materiais e estéticos, a sentença transitou em julgado. Na decisão ficou estabelecido que o condenado devesse indenizar o réu a pagar aparelhos ortopédicos utilizados pela vítima de acidente. A decisão fixou o valor da prótese e foi cumprida a decisão. Ingressa o autor com nova demanda postulando a revisão da decisão no fundamento de que houve extraordinário avanço tecnológico em relação ao aparelho ortopédico, além do que ganhou altura e peso, pelo que o atual que utiliza não mais atende aos seus fins, pelo que pede condenação do réu a lhe fornecer um novo aparelho ortopédico disponível no mercado e de última geração. Citado, o réu aduz que a decisão transitou em julgado, logo não cabe mais discutir sobre essa questão jurídica, pena de violar a coisa julgada. O Juiz indeferiu o pedido do autor.

a) Agiu corretamente o magistrado? Justifique.

R: Não. A indenização destinada a arguição e manutenção e manutenção de próteses ortopédicas utilizadas por vitimas de acidentes revestem-se de caráter de natureza alimentar na medida em que o objetivo a satisfação das necessidades vitais por essa razão a sentença fixa um valor da prótese ou fornecimento da mesma não estabelece coisa julgada e material possibilitando a revisão na medida em que haja mudança e circunstâncias fática para amparar a decisão.

b) A primeira sentença pode ser modificada, no caso? Justifique.

R: A rigor não adotando o entendimento que a sentença nas prestações continuadas não transitam em julgado, porque, a rigor, a nova ação gera novo processo entre as mesmas partes, porém a causa de pedir não é a mesma (os fundamentos) e os pedidos não são os mesmos (é a consequência juridicaque o autor que extrair na causa de pedir). Ora se a causa de pedir não é a mesma, e o pedido não são os mesmos estaremos diante de uma nova lide a ser solucionada pelo juiz e não a anterior coberta pelo manto da coisa julgadas. (Doutrina José Carlos Barbosa)

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