Plano Sessão Mensagem
Por: LUCAS1590 • 13/9/2021 • Abstract • 2.584 Palavras (11 Páginas) • 73 Visualizações
(Continuação do Plano de Sessão de Mensagens para o Per Bás/2005................................ Fl /)
OM: EsSA | PLANO DE SESSÃO Nº IX-2/ IIB | DATA: HORA: |
CURSO: Comunicações PERÍODO: Período Básico | TURMA: | |
DISCIPLINA: UNIDADE DIDÁTICA: IX – COMUNICAÇÕES ASSUNTO: 02 – MENSAGENS | ||
OBJETIVOS:
c. Preencher um formulário de mensagens. d. Verificar se o aluno realiza rigorosamente todas as etapas para preenchimento do formulário de mensagens (METICULOSIDADE). | ||
LOCAL DA INSTRUÇÃO: Sala de instrução. | ||
TÉCNICA(S) DE INSTRUÇÃO: Palestra, demonstração e exercício individual (prática tipo monitor – intruendo) | ||
MEIO(S) AUXILIAR(ES): Quadro Mural e quadro de Giz. | ||
INSTRUTOR(ES): 1º Ten Barcelos
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MONITOR(ES):
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AUXILIAR(ES): |
MEDIDA(S) ADMINISTRATIVA(S): Preparação da sala de instrução. | ||
MEDIDA(S) DE SEGURANÇA: Não há. | ||
FONTE(S) DE CONSULTA: C 24-17 (Funcionamento dos Centros de Comunicações) | ||
ASSINATURA: ______________ Coor IIB | VISTO: _________________ S3 | VISTO: __________________ S3/ CA |
TEMPO | DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS | MAI E OBS |
I – INTRODUÇÃO:
Após a apresentação dos meios de comunicação e montagem do posto rádio, veremos algo muito importante para as nossas comunicações, a mensagem.
1) Enumerar os graus de sigilo e de precedência das mensagens. 2) Aplicar os elementos constitutivos de uma mensagem. 3) Preencher um formulário de mensagens. 4) Verificar se o aluno realiza rigorosamente todas as etapas para preenchimento do formulário de mensagens (METICULOSIDADE).
Para que atinjamos esses objetivos, seguiremos o seguinte sumário:
2) DESENVOLVIMENTO a) Conceitos; b) Redação de mensagens; c) Preenchimento do formulário de mensagens. 3) CONCLUSÃO
1) Importância do assunto A mensagem é o elemento básico das comunicações, dela virá a informação para auxiliar na tomada de decisões. 2) Contextualização No exercício de suas funções, o militar envolve-se normalmente com o uso das comunicações. O simples fato de remeter ou receber mensagens obriga-o a ter conhecimentos relativos ao assunto, principalmente sobre a técnica de redação de mensagens. 3) Caracterização da interdisciplinaridade Os manuais atribuem autoridade aos C Com ou aos responsáveis pela fiscalização da execução das normas de segurança, para exigirem dos expedidores ou redatores, as correções necessárias, sempre que as mensagens não forem redigidas convenientemente. Mas todos sem exceção devem estar aptos a escrever e interpretar uma mensagem. II – DESENVOLVIMENTO PALESTRA 1. Atividades do instrutor - Discorrer uma palestra sobre mensagem;
2. Atividades do instruendo - Arrumar a sala de instrução; - Prestar atenção na instrução e fazer perguntas, caso tenha dúvida. 3. Instrução propriamente dita a. Conceitos Mensagem - as idéias ou sinais inteligentes, isto é, com significados próprios, são sintetizados no termo MENSAGEM, que abrange desde o mais instantâneo impulso eletromagnético ou «BIT», até os documentos, tais como instruções, dados, ordens, cartas, esboços, fotografias, fitas gravadas (áudio ou vídeo), filmes, etc e outros informes e informações, diretamente compreensíveis ou não, enviados por meio de equipamentos de comunicações. As mensagens podem ser gráficas, sonoras ou visuais. Mensagem simples - é aquela que deve ser enviada a um só destinatário. Mensagem circular - é aquela que deve ser enviada a dois ou mais destinatários. Mensagem de partida - é a que chega ao C Com proveniente de fontes locais, para ser enviada pêlos meios de comunicações, a outro C Com ou comando localizado fora do alcance do serviço de mensageiros locais. Mensagem de chegada - é a que chega ao C Com, de ponto fora do alcance do serviço de mensageiros locais, por intermédio dos meios de comunicações, para ser entregue na área do PC ou escalão desse PC, servido pelo referido centro de comunicações. Mensagem pré-formatada - é a mensagem cujo texto obedece a uma estruturação previamente determinada, com o objetivo de ordenar e simplificar as informações a serem transmitidas, sem prejuízo do conteúdo. Mensagem criptografada - é a mensagem cujo texto não apresenta idéia inteligível em qualquer idioma ou esconde o verdadeiro sentido da idéia que apresenta. A mensagem criptografada é freqüentemente chamada CRIPTOGRAMA. Mensagem de trânsito - é aquela que chega a um C Com proveniente de fontes não locais para ser retransmitida a outro C Com, por meio de comunicações. Essas mensagens são processadas no C Com de trânsito, tanto como mensagens de chegada como de partida. PRECEDÊNCIA As mensagens recebem uma classificação de precedência de acordo com o seu grau de urgência. Esta classificação é dada peio redator, conforme é mostrado a seguir. Urgentíssima — Tem precedência sobre todas as demais mensagens, interrompendo mesmo o processamento e a transmissão destas. Ë usada em casos muito especiais, como por exemplo, no estabelecimento do contato inicial com o inimigo ou no desenvolvimento de um ataque de grande envergadura. Será indicada pelo número 1 (um). Urgente — Tem precedência sobre as de precedência mais baixa e interrompe a transmissão das mesmas, se necessário. EXEMPLOS - uma ordem para uma força em reserva que deve entrar em ação imediatamente; mensagens que anunciam contra-ataques inimigos, etc. Será indicada pelo número 2 (dois). Prioridade — É a precedência mais alta que se pode dar às mensagens administrativas. São processadas e transmitidas na ordem em que são expedidas. EXEMPLO - assuntos relativos ao movimento de tropas, ao suprimento, etc. Será in dicada pelo número 3 (três). Rotina - Reservada a todos os tipos de mensagens cuja importância não justifique precedência mais elevada. Será indicada pelo número 4 (quatro). CLASSIFICAÇÃO SIGILOSA As informações de caráter militar têm importância variável e exigem consequentemente medidas de segurança compatíveis com o seu valor. O REGULAMENTO PARA A SALVAGUARDA DOS ASSUNTOS SIGILOSOS (RSAS) especifica as diferentes categorias dos assuntos sigilosos e as medidas de proteção correspondentes. A classificação sigilosa da mensagem é atribuída ao redator, contudo, o oficial encarregado da segurança criptográfica lhe solicitará nova classificação, se ela for diferente da usada em mensagens que tratavam do mesmo assunto, ou de assunto idêntico. O pessoal dos C Com deve conhecer perfeitamente os artigos do regulamento acima, que tratam da classificação das mensagens e das medidas de segurança correspondentes. Ultrassecreto - será atribuído aos assuntos que requeiram excepcionais medidas de segurança, cujo teor ou características só devam ser do conhecimento de pessoas intimamente ligadas ao seu estudo ou manuseio. Será indicada pelo número 1 (um). Secreto - será atribuído aos assuntos que requeiram elevadas medidas de segurança, cujo teor ou características possam ser do conhecimento de pessoas que, sem estarem intimamente ligadas ao seu estudo ou manuseio, sejam autorizadas a deles tomarem conhecimento, funcionalmente. Será indicada pelo número 2 (dois). Confidencial - será atribuído aos assuntos cujo conhecimento por pessoas não autorizadas possa ser prejudicial aos interesses nacionais, a indivíduos ou entidades ou criar embaraço administrativo. Será indicada pelo número 3 (três). Reservado - será atribuído aos assuntos que não devam ser do conhecimento do público em geral. Será indicada pelo número 4 (quatro). O documento que não tiver classificação sigilosa será chamado ostensivo. Será indicada pelo número 5 (cinco). ESCRITURAÇÃO DE MENSAGENS RESPONSABILIDADES Para caracterizar responsabilidades e atribuições, torna-se importante considerar a terminologia específica pertinente ao preparo das mensagens. O expedidor e o redator são os elementos que nas organizações militares têm a responsabilidade básica pela preparação de mensagens. Expedidor - é a autoridade que determina a expedição da mensagem. Pode ser o comandante ou um seu representante. Redator - é a pessoa responsável pela preparação da mensagem. A identidade do redator, normalmente, não é indicada na transmissão, pois a mensagem é feita e expedida em nome do comandante ou do militar mais graduado do posto de comando. Embora as mensagens sejam enviadas em nome do comandante poucas são aquelas redigidas por ele próprio; assim, é imperioso que os redatores conheçam os princípios de segurança da exploração. As mensagens somente serão aceitas no C Com para a transmissão, se assinadas por pessoal autorizado. De acordo com a organização ou escalão considerado, as funções de expedidor e redator poderão ser exercidas cumulativamente. A mensagem apresenta três partes distintas: cabeçalho, texto e fecho. Cabeçalho - é a parte da mensagem que precede o texto. Contém informações relativas à precedência, classificação sigilosa, número de referência, real destinatário e real expedidor. Texto - é a parte principal da mensagem. Contém a idéia que se deseja transmitir, a autenticação da mensagem (ZNB) e o número de grupos, caso seja criptografada. Fecho - é a parte final da mensagem. Contém informações complementares como: determinação para enviar em claro ou criptografada, assinatura, nome e função do redator.
Regras básicas As mensagens serão preparadas de acordo com as normas gerais adotadas na redação de correspondência militar. A representação das letras, dos algarismos e dos sinais de pontuação, bem como a indicação dos parágrafos, obedecerá às normas regulamentares para a correspondência do Exército e às prescrições contidas neste manual. Abreviaturas - o uso das abreviaturas limitar-se-á às normas regulamentares do C 21-30 - ABREVIATURAS, SÍMBOLOS E CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS. Quando houver possibilidade de interpretação errônea, deverão ser evitadas. Acentuação - a acentuação será usada normalmente na redação de mensagens. Poderá deixar de ser transmitida em função do meio utilizado, devendo o redator ter o cuidado de não permitir interpretação errônea pela ausência de acentuação. Caligrafia - as palavras serão datilografadas ou manuscritas com letras maiúsculas, tipo imprensa, de acordo com a caligrafia militar preconizada. Concisão - o texto das mensagens será o mais conciso possível, sem prejudicar a clareza e a precisão. Será transmitido exatamente de acordo com a redação original. Evitar o emprego de conjunções, preposições e artigos, a menos que sejam essenciais à compreensão. Destinatário - o endereçamento das mensagens será feito de acordo com as seguintes normas: (1) Serão endereçadas ao comandante da Unidade, Grande Unidade ou organização de destino. EXEMPLO: PARA: | 22 GAC AP (2) Não serão utilizadas designações em código, como endereço, mi parte dele. (3) Precedendo ao nome da OM destinatária poderá constar a seção do EM a quem interessa diretamente a mensagem (real destinatário). PARA: S4 |22 GAC AP (4) Uma só mensagem poderá conter ao mesmo tempo vários destinatários (mensagem circular). Expedidor - o expedidor será sempre o comandante da organização militar ou autoridade por ele designada para representá-lo. Neste caso, constará a sua função, de forma abreviada, no espaço que precede o nome da OM expedidora. EXEMPLOS
DE: |5 DE
DE: E1 |5 DE Letras isoladas do texto da mensagem - são redigidas de acordo com o alfabeto fonético internacional. EXEMPLO: Itinerário A = Itinerário ALFA Entroncamento C = Entroncamento CHARLIE Números - serão representados por algarismos arábicos. Havendo necessidade, os algarismos romanos serão indicados normalmente. Quando essa representação acarretar confusão com letras, usar-se-á numeração arábica correspondente, precedida da palavra "ROMANO" exemplo: ROMANO 4 (e não 4° ou ROMANO quarto). As frações como três quartos, dois e meio, etc, serão representadas por 3/4,2 1/2, etc. Pontuação — a pontuação será utilizada empregando-se os sinais gráficos correspondentes. Será transmitida se o meio de comunicações utilizado o permitir. Caso se deseje certeza na transmissão, serão escritos utilizando-se as abreviaturas regulamentares. Redação de mensagens Nr de vias - as mensagens serão preparadas em duas vias destinando-as ao CM, onde a 1ª via seguirá para a transmissão e a 2f via retornará imediatamente com o GDH da Msg e o recibo do C Com. Redação - os espaços destinados ao C Com, tais como: meio, rede, indicativos, GDH e QSL são de responsabilidade daquele centro. Os demais espaços são preenchidos pelo redator da mensagem, da maneira que se segue. (1) Relativos ao cabeçalho - estes espaços serão preenchidos da maneira abaixo. - Precedência - escreve-se o número indicativo da precedência escolhida, no espaço correspondente. 1 = Urgentíssima 2 = Urgente. 3 = Prioridade. 4 = Rotina. - Classificação Sigilosa - escreve-se o número indicativo da classificação sigilosa atribuída, no espaço correspondente. 1 = Ultrassecreto. 2 = Secreto. 3 = Confidencial. 4 = Reservado. Este campo será preenchido com o número 5 caso a mensagem não tenha classificação sigilosa. - Referência - escreve-se o número de três algarismos correspondente à mensagem que o redator está elaborando. A numeração recomeça in atingir 999. - Destinatário e Expedidor - preenchidos conforme explicado anteriormente. (2) Relativos ao texto - o espaço central do impresso é reservado ao texto, que é a parte principal da mensagem, pois contém aquilo que se quer transmitir. Deverá ser preenchido, a princípio, de acordo com as normas de pré-formatação de mensagens em vigor. Quando não for utilizada a pré-formatação, será preenchido de forma concisa e clara, e poderá conter, ainda, as informações complementares que o expedidor julgar necessárias ao destinatário. (3) Relativos ao fecho - os espaços destinados ao fecho serão preenchidos pelo redator da maneira descrita abaixo. O redator colocará um «X» na quadrícula «CLARO» ou "Crpt", caso deseje a transmissão em linguagem clara ou criptografada. Caso nada seja assinalado e a mensagem tenha classificação sigilosa, esta será automaticamente criptografada. ( ) CLARO ( X ) CRIPTO MARIO E3 ASSINATURA NOME FUNÇÃO Na linha superior, o redator assinará e colocará o seu nome e função, o que permitirá a conferência, pelo C Com, da autenticidade da mensagem, junto a relação de autógrafos.
DEMONSTRAÇÃO 1. Atividades do instrutor - Fazer a demonstração do preenchimento do formulário de mensagem; 2. Atividades do instruendo - Prestar atenção na demonstração e fazer perguntas, caso tenha dúvida. EXERCÍCIO INDIVIDUAL 1. Atividades do instrutor - Permitir que os alunos façam o preenchimento do formulário de mensagem. 2. Atividades do instruendo - Preencher do formulário de mensagem e fazer perguntas, caso tenha dúvida. Depois de aprendermos toda a parte teórica, vamos partir para a parte prática. Os alunos se reunirão em duplas para poder melhor compreender a tarefa, que será somente preencher uma caderneta de mensagem. ESTRATÉGIA DA ÁREA AFETIVA - Desenvolverei a METICULOSIDADE a medida que for verificado que os instruendos realizam rigorosamente todas as etapas para preenchimento do formulário de mensagens. III – CONCLUSÃO Avaliação Serão feitas perguntas sobre a instrução que ora foi dada, com a finalidade se avaliar o nível de entendimento por parte dos instruendos.
Farei uma rápida revisão dos tópicos mais importantes da instrução que foi realizada hoje e, principalmente, retirarei as dúvidas daqueles que por acaso a tiverem. c. Encerramento 1) Comparar os objetivos propostos com o que realmente foi atingido. FÉ NA MISSÃO! RONDON!!! |
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