Políticas inclusivas
Por: Amanda Contardo Duarte • 26/10/2016 • Resenha • 471 Palavras (2 Páginas) • 219 Visualizações
O seminário começa a discutir o compromisso do Brasil, regido por lei, para com os deficientes, tratando-os com igualdade e garantindo sua inclusão social. Em 2015 é estabelecido o estatuto da pessoa com deficiência que entra em vigor em janeiro deste ano (2016); caiu toda forma de diferenciação da pessoa com deficiência; um avanço para os direitos individuais. É declarado de forma expressa que o deficiente é plenamente capaz, em qualquer grau e de qualquer modo - não necessitam de curadores para praticar nenhum ato segundo artigo civil; são livres para casar, ter e adotar filhos, ter sob sua guarda e tutela outras pessoas.
O debate se estende, mesmo devido a lei, a inclusão ainda é necessária, já que a pessoa com deficiência continua extremamente excluída das atividades do dia a dia devido a preconceito e despreparo da população. O preconceito impede que haja um crescimento pessoal de aprendizado com a diferença dos outros. Não se deve esperar que somente o Estado cumpra a lei de inclusão, pois este é o papel da sociedade como um todo.
O seminário apresenta como oradora uma deficiente visual adquirida depois de problemas provindos de sequelas da leucemia, esta apresenta suas dificuldades e facilidades para atividades cotidianas. Preconceitos e exclusão foram temas abordados, mas com a lição de conseguir contornar estas barreiras e enfrenta-los para melhoria da qualidade de vida. Não é simples cursar uma universidade por exemplo, pela falta de conhecimento para como lidar com as deficiências e como inclui-los e integra-los nas atividades do dia a dia. A integração é muito deficitária uma vez que muitas atividades são separadas para os deficientes; mesmo que a deficiência não a impeça de nenhuma prática comum. Utilizar a tecnologia a seu favor é sempre válido.
As políticas educacionais e as experiências como professores são abordadas ao longo do seminário. A LDB pela primeira vez na história possui um capitulo inteiro sobre a educação com deficiência. Hoje o conceito na área de educação tratam as pessoas com qualquer tipo de deficiência (cognitiva, física, etc.) como uma pessoa totalmente capaz e inserida.
Uma pesquisa recente mostra o como a politica de educação inclusiva modificou as escolas, através de 96 escolas entrevistadas mostra que 81,19% são favoráveis a inclusão. Os 15% desfavoráveis estão em sua maioria concentradas no sul e sudeste do Brasil, mostrando que nem todas as políticas são perfeitas, pois ainda estão ainda em processo de construção - indaga-se sobre o que é necessário mudar uma vez que há esse descontentamento. O maior desafio é a inclusão na educação infantil; o ensino fundamental foi priorizado na introdução das políticas uma vez que a educação infantil é mais delicada de ser trabalhada, como por exemplo, não há um contra turno para crianças com tão baixa idade - teria de se pensar em uma equipe multidisciplinar para trabalhar com essas dificuldades.
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