Política social em relação à burguesia e à crise capitalista

A partir dos anos 80 e 90 houve um grande impacto na política social em relação à burguesia e a crise de capital que enfatizou o capitalismo maturado onde se refletem no aprofundamento de sua contradição fundamentada ao ciclo de expansão e estagnação decorrente do capital em geral, então houve uma ampliação no ciclo de reprodução do capital com possibilidade de mudanças tecnológicas e queda na taxa de lucro e produtividade no trabalho.

No ano de 1976 à 1979 o ciclo se iniciou sem índice de produção industrial, o desemprego passou a crescer na revestida da retomada que para Mandel foi fundamental em uma depressão dos fatores de crescimento.

Segundo Marx, independente das políticas sociais pode haver melhor condição para o crescimento do capitalismo. Há período de desvalorização do capital que chegou a falência por causa do estreitamento do crédito e do estrangulamento da inflação.

Para Husson há um recuo na produtividade global dos fatores entre os anos de ouro e o período neoliberal. Com a desestruturação, o estado social foi um mediador ativo na regulação das relações capitalistas e na frase monopolista do período pós 70, marcado pelos avanços neoliberais.

Diante das demandas e aprofundamentos da questão social junto à ditadura houve profundas mudanças estruturais no país vindo de um processo mais urbanizado e bem estruturado. Durante a segunda guerra mundial o país investiu nas políticas sociais e na universalização dos direitos sociais ligados aos trabalhos como: seguro desemprego, salário mínimo, condições trabalhistas, aposentadorias, e outros direitos implantados pelas políticas de saúde como: assistência social, educação entre outros, incluindo o estado social do pós-guerra. Devido às mudanças nas organizações do trabalho e a restruturação produtiva tem um papel importante nas políticas sociais como: a ampliação de oferta de emprego temporário, preconização das relações de trabalho, etc... Só que a maioria dos países passou a implantar esses programas a partir da crise de 69 a 73.

Há muitos programas que tem abrangência nacional e é regulamentado para lei nacional em que os beneficiários devem ter acima de 18 anos e devem comprovar cidadania e residência legal no país.

Em 1974 foi quando houve os primeiros sinais de esgotamento por conta dos impactos da economia internacional com o fluxo de capitais e dos limites internos em que os anos foram marcados pela distensão e pela abertura lenta gradual do regime no processo de transição para democracia que condiciona a adesão brasileira às orientações conservadoras neoliberais em curso no nível mundial, implicando o caráter tardio da adesão brasileira do neoliberalismo.

Nos anos 80 como houve as transformações produtivas, e também decorrentes à crise financeira do estado com fortes impactos para as políticas sociais.

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