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Pratica Integradora

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Por:   •  9/4/2013  •  970 Palavras (4 Páginas)  •  656 Visualizações

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RESUMO: O presente trabalho teve por objetivo a realização da análise comparativa das estratégias adotadas pelos supermercados de diversos portes do sudoeste do Paraná. O aumento do nível competitivo está levando as empresas a desenvolverem estratégias que tendem a diminuir a vulnerabilidade às mudanças ocorridas nos ambientes externo e interno. Com a globalização, o ingresso de novas técnicas e a inserção de novos métodos organizacionais induzem os segmentos a um panorama de mudanças, inclusões e reestruturação, objetivando a manutenção da competitividade. Para diminuir os sintomas negativos deste tumultuoso ambiente, instiga-se a preparação de um planejamento estratégico, que deve ser desenvolvido considerando-se os aspectos políticos, econômico e cultural e dependendo do campo de atuação da empresa. No ramo de supermercados, visualizamos um cenário de transformações com a participação de novos agentes, concentração e alta competição. Isto leva as empresas a se reestruturarem por meio de fusões, incorporações, maior capacitação da parte gerencial e formulação de planejamentos estratégicos. Deste modo, por meio de uma pesquisa com os supermercados, procurou-se conhecer melhor o ambiente empresarial, identificando quais as estratégias utilizadas e se eles utilizam estratégias, para estimular o desenvolvimento de novas saídas voltadas às necessidades observadas bem como para que se apresente evolução no padrão dos serviços, por meio da fidelização do cliente e com isso o aumento da competitividade. Com a conclusão deste estudo espera-se visualizar a utilização ou não de planejamento estratégico.

PALAVRAS-CHAVE: estratégia, supermercado, varejo.

1 INTRODUÇÃO

O método de gestão empresarial vem apresentando graves conseqüências ocasionadas por fatores como o crescimento de mercados, e da competitividade e facilidade de acesso à informação e tecnologia. Grande parte das decisões estratégicas das empresas visualiza o crescimento da organização, podendo ser alcançado dentre as demais alternativas, através da abertura em novos negócios, aumento da habilidade produtiva e utilização de novas tecnologias.

Com base nestes aspectos e de acordo que as empresas bem sucedidas são sistemas abertos que interagem mutuamente com o ambiente, as empresas começaram a repensar suas estratégias e mudaram seus padrões de administrar, procurando racionalizar o emprego dos recursos e otimizar sua eficiência. Torna-se meta obrigatória de seus gestores a obtenção da vantagem competitiva para o crescimento dos negócios.

Nossa pesquisa está baseada no fato de que a adoção de estratégias, está associada à melhoria da qualidade e a alavancagem de pontos fortes, tanto do processo administrativo, quanto do atendimento aos clientes e prestação dos serviços. O uso de táticas empresariais poderá garantir a sobrevivência e a competitividade das empresas que operam neste respeitável setor da economia. Sendo assim teve-se como objetivo analisar a existência de gestão estratégica nos supermercados da região.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. Comércio Varejista

Diversos conceitos existem para descrever o varejo, sua essência está na comercialização de produtos e serviços a consumidores finais. De acordo com Richert, apud Terra (2004, p.03), "Varejo é o processo de compra de produtos em quantidade relativamente grande dos produtores atacadistas e outros fornecedores e posterior venda em quantidades menores ao consumidor final".

A diferença fundamental entre varejo e atacado está na função que cada um realiza no canal de distribuição. Com base nisto, o varejista é o último negociante de um canal que liga o fabricante aos consumidores (OLIVEIRA, 2000).

Desde seu início, houve grandes mudanças na evolução histórica do varejo. Segundo Gimpel (1980) desde o descobrimento do Brasil até 1850, o varejo no país era representado pelos mascates, ambulantes que vendiam de porta em porta, isto ocorreu por não haver população suficiente, o que não sustentaria um estabelecimento fixo.

Desde então este segmento evoluiu muito, merecendo hoje destaque especial. Para poder manter e melhorar esta posição competitiva frente às mudanças do mercado, as organizações estão abrindo lojas cada vez maiores, melhores e mais modernas, investindo em automação comercial e tecnologia de informação, aumentando a variedade e o sortimento de produtos, criando e desenvolvendo marcas próprias e intensificando as promoções. Isso se deve ao fato de que qualquer perda nas vendas pode deixá-los em situação comprometedora, uma vez que trabalham com margem de lucro muito pequena (ALMEIDA, 1999).

Através do crescente avanço da tecnologia da informação, os varejistas podem obter mais informações sobre cada produto de determinado fornecedor. Sendo assim, Almeida (1999) ressalva que é possível obter informações privilegiadas sobre os produtos antes dos demais membros do canal de distribuição e sobre os consumidores, com a utilização do código de barras nas embalagens dos produtos. Isso permite um gerenciamento para trás, a partir de modificações na demanda.

Para Ingold e Ribeiro (1994), no futuro, o diferencial estará na sensibilidade do varejista em relação às demandas, necessidades e individualidades de cada consumidor. Isto pode ser conseguido através da produtividade em marketing.

Segundo os autores, haverá grande adaptação do varejo às necessidades demandadas pelos consumidores, especialmente no mercado de alimentos por meio do home shopping (compra domiciliar) onde os clientes não precisam se locomover até a loja para realizarem suas compras, pois a entrega é feita no domicilio após a realização da compra via telefone.

Outra crescente transformação no varejo é o uso do comércio eletrônico (e-comerce). A compra interativa em casa (Interative Home Shopping - IHS) também conhecida como varejo eletrônico, onde o varejista e o cliente se comunicam por meio de um sistema eletrônico interativo (OLIVEIRA, 2000).

Porém, conforme Demarchi (2004), a próxima revolução tecnológica na cadeia de abastecimento já começa a despontar no horizonte da economia global, trazendo novas promessas de prosperidade. Assim, o supermercado de um futuro não muito distante tem check-out automático ? registra de uma só vez todos os itens da compra, sem tirar da cesta, aumentando a velocidade do atendimento no caixa, abastecimento monitorado de gôndolas e, o que é ainda melhor, custos mais baixos e controle mais eficiente de furtos. Essa condição é possível com a RFID, que se refere à tecnologia de radiofreqüência para identificação de produtos, conhecidas também como etiqueta inteligente, que já começa a substituir em paletes e cargas mundo afora os consolidados códigos de barras.

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