TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Preparação Neuromuscular

Trabalho Escolar: Preparação Neuromuscular. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/10/2013  •  1.934 Palavras (8 Páginas)  •  677 Visualizações

Página 1 de 8

PREPARAÇÃO NEUROMUSCULAR

1. Introdução

O corpo tem três tipos diferentes de músculo: o músculo esquelético, o músculo cardíaco e o músculo liso. A principal característica do músculo esquelético é sua capacidade de gerar tensão e de se encurtar de modo controlado. Essa resposta graduada é resultado da ativação de numero crescente de unidade funcionais (unidades motoras) do músculo. (GUYTON, 1988) (DAVIES, 2002)

Cada fibra muscular esquelética é formada por algumas centenas a muitas dezenas de milhares de fibras musculares esqueléticas dispostas paralelamente, cada uma delas estendendo-se por todo o comprimento do músculo. Por sua vez, cada fibra muscular contém de algumas centenas a vários milhares de miofibrilas, também com disposição paralela. E, ao longo da extensão de cada miofibrila, existem milhões de diminutos filamentos moleculares, os filamentos moleculares, os filamentos de actina e de miosina, que se dispõe de forma alternada, em primeiro, um conjunto de filamentos de miosina, em seguida, um conjunto de filamentos de actina e essa frequência ocorre ao longo de todo o comprimento da miofiblila. (DAVIES, 2002)

A célula muscular está normalmente sob o controle do sistema nervoso. Cada músculo possui o seu nervo motor, o qual divide-se em muitos ramos para poder controlar todas as células do músculo. As divisões destes ramos (microscópicas) terminam num mecanismo especializado conhecido como placa motora. Quando o impulso nervoso passa através do nervo, a placa motora transmite o impulso às células musculares determinando a sua contração. Se o impulso para a contração resulta de um ato de vontade diz-se que o músculo é voluntario; se o impulso parte de uma porção do sitema nervoso sobre o qual o individuo não tem controle consciente, diz-se que o músculo é involuntário. (DANGELO, 2002)

No músculo em repouso, as pontes cruzadas ficam paralelas ao filamento de miosina, com a cabeça perpendicular a ela, sem estar fixadas ao filamento de actina. Quando a concentração de Ca+2 está baixa, o ATP na cabeça das pontes cruzadas é muito pouco hidrolisado e o sitio de fixação, no filamento da actina, está bloqueado. No caso da concentração de Ca+2 está alta, liberada pelo retículo sarcoplasmático, o filamento de actina pode aceitar a cabeça da miosina, que se desloca para fora, para se prender a ela. Após se prender, a cabeça se curva usando a energia armazenada no complexo miosina-ATP da cabeça. Isso é o movimento da ponte cruzada que estira o componente elástico para produzir a energia necessária para tracionar o filamento de actina. Em seguida, são liberados ADP e Pi e nesse momento significa qua a cabeça está pronta para aceitar outra molécula de ATP, que fará com que ela se solte. Com bases nesses conhecimentos executou-se a prática fazendo uso de estímulos neuromuscular em sapos (Buffus murinos) para atentar e concluir como se dá no experimento o estímulo, a resposta, a contração e o relaxamento nervoso e muscular. (DAVIES, 2002)

2. Objetivo

Estudar as propriedades fisiológicas do conjunto nervo-músculo esquelético.

3. Materias e Métodos

2.1 Materiais:

1. Alfinetes

2. Pinças

3. Seringa

4. Lidocaína

5. Tesoura Cirúrgica

6. Solução de Ringer

7. Luvas

8. Pega varetas

9. Suporte com cortiça

10. Fio de nylon

11. Quimógrafo

12. Sapo (Buffus murinos)

13. Eletroestimulador

14. Cloreto de sódio

15. Placa de Petri.

2.2 Métodos

Segurou-se o animal com a mão esquerda, deprimindo-lhe a cabeça com o 2º e 3º quirodáctilos. Em seguida, localizou-se na linha mediana do dorso a articulação atlo-ocipital e introduziu neste ponto a agulha para aplicação do anestésico (0,5 mL de xilocaína 2%), no canal vertebral. Fixou-se o animal em decúbito dorsal na prancha de cortiça e logo após, aplicou-se uma incisão circular, com auxilio de pinça e tesoura, em nível da articulação coxo-femural em uma das patas posteriores do animal. Dissecou-se o animal, retirando sua pele, expondo a musculatura da coxa e perna, e isolando bem o músculo gastrocnêmico mantendo sempre umedecido com a substância Riger. Cortou-se todo o “tendão de Aquiles”, prendendo-o com um fio e, cortando o mesmo distalmente à ligadura. Em seguida, afastou delicadamente os músculos posteriores dos anteriores na face lateral e, entre eles, localizou o nervo ciático. Com o fio, prendeu-se a porção mais próxima do nervo ciático e utilizando um estilete de plástico para levantar o nervo. Depois posicionou a preparação sobre a prancha de cortiça do miógrafo, prendendo com alfinete o joelho de amarrar na alavanca do miógrafo de forma a obtenção do bom registro das contrações musculares.

4. Resultados

A

Figura 01: Limiar de excitabilidade do nervo ciático.

B

Figura 02: Limiar de excitabilidade do músculo.

C

Figura 03: Escala de contração.

D

Figura 04: Curva isotônica.

E

Figura 05: Fenômeno da escada.

F

Figura 06: Tetania.

G – Não foi possível registrar essa experiência.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (11.6 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com